TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Análise Sobre o Texto "O Paradigma do Tribunal"

Por:   •  23/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  528 Palavras (3 Páginas)  •  164 Visualizações

Página 1 de 3

[pic 1]

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA | COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO

CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO - 2021.2 | PROFª CLEA GOIS E SILVA

ALUNO: MARCELO HENRIQUE CORRÊA DE LIMA - 20212104634

TRABALHO DA DISCIPLINA - AVA 2

O texto “O paradigma do tribunal: apocalípticos e integrados” (2011) do filósofo e escritor italiano Umberto Eco (1932 - 2016) reflete sobre o embate entre as principais correntes estudiosas dos processos de comunicação e dos meios de comunicação de massa no século XX, mais especificamente entre os anos 1920 e 1960. As ideias retratadas no texto, são trazidas sob a forma de argumentos em um tribunal, a fim de realizar um julgamento sobre a "Indústria Cultural”. De um lado do julgamento, temos os Apocalípticos, de outro os Integrados. A ré seria propriamente a "Indústria Cultural”. Segundo Eco, enquanto o apocalíptico levava o leitor a uma reflexão acima da média, uma movimentação de seus pensamentos críticos, os Integrados convidavam esse leitor à uma passividade e consumo de forma acrítica, sem grandes reflexões. Mas qual seria a finalidade dessa indústria e qual o papel dos meios de comunicação de massa dentro desse contexto, afinal? A propagação de uma cultura de massa é benéfica ou não para a sociedade?

De antemão, vamos analisar os principais argumentos de cada parte e seus estudos: De um lado, temos os Integrados, que podem ser associados aos estudiosos da teoria americana da Mass Communication. Para eles, o uso da tecnologia na Indústria Cultural é inevitável e totalmente integrada à sociedade. Seria como uma extensão própria dela, e independe do sistema adotado. Seu nascimento é consequência direta da Revolução Industrial. Defendem ainda, que a quantidade de informação recebida pelo público, pode ser sim produtiva, e que a informação gera consciência, o que acarreta em maior participação social. Seria a capacidade participativa do homem na contemporaneidade face ao que ele vê. Defende que as massas participam bem mais, seja de forma positiva ou negativa.

Do outro lado, temos os Apocalípticos, estudiosos da Escola Alemã de Frankfurt e severos críticos dos meios de comunicação de massa. Segundo eles, a tecnologia seria destruidora de tudo o que é bom, belo e puro no mundo.  Acusam os meios de comunicação de massa de serem generalistas, sem identidade, o que causaria um processo de homogeneização das massas, com a destruição das características culturais próprias de cada grupo étnico; Baseados em uma ideia de narcotização da consciência e alienação, defendiam que os Meios de Comunicação de Massa destroem a consciência dos grupos sociais aos quais se dirigem. Os apocalípticos criticavam também a cultura de massa sob os argumentos de não ser e não causar no homem a inovação, a transgressão, de papel apenas convervador, e por isso seriam inferiores, movidas pelo capitalismo e pela venda de produtos e serviços, os apocapilpticos dizem que eles não inovam, não são transgressores. etc e por isso são inferiores, desenvolvem funções conservadoras.

Por fim, o autor finaliza o texto dizendo que não há “certo” ou “errado” no debate, visto a grandiosidade da “Industria Cultural”. Segundo o próprio, “Este quadro de posições (...) coloca a falsa questão da “moralidade” de um Tribunal. Não há, portanto, uma base ideal para trabalhar a Industria e os Meios de Comunicação de massa

 

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.4 Kb)   pdf (67 Kb)   docx (11.3 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com