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Análise do texto de Mario Ernesto Humberg faz um estudo da evolução da ética empresarial e organizacional no mundo com vídeo de ética Empresarial de Clóvis de Barros Filho

Por:   •  9/3/2017  •  Resenha  •  1.481 Palavras (6 Páginas)  •  366 Visualizações

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Análise do texto de Mario Ernesto Humberg faz um estudo da evolução da ética empresarial e organizacional no mundo com vídeo de ética Empresarial de Clóvis de Barros Filho

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O texto de Mario Ernesto Humberg faz um estudo da evolução da ética empresarial e organizacional no mundo, enquanto no vídeo de Clóvis de Barros Filho são apresentados diferentes pontos que explicam essa ética empresarial.

Podemos perceber que, tanto no texto como no vídeo, ambos dividem da mesma ideia quando apontam que não existe um código de ética geral, pois, para que exista uma boa ética, todas as partes da organização (stakeholders) devem participar e opinar para a formação desse código. Antigamente era muito comum que as empresas pautassem seus valores e crenças a partir de seu fundador e/ou diretores, mas quando o código de ética é sustentado a partir disso, ele acaba indo na direção oposta da pretendida, pois não necessariamente os valores morais de uma parte mínima responderão pelo geral. Ou seja, o que deveria ser um código de ética, acaba sendo mais como um “código de repressão”, e como o próprio Clóvis afirma: “Ética não combina com o totalitarismo e com decisões privadas”.

Clóvis destaca que “enquanto houver trouxas, haverá espertos” e, fazendo uma ligação com uma parte do texto de Mario, é nítido que atualmente ainda convivemos e é muito comum ouvirmos coisas como: a lei do mais forte, a lei de Gerson (levar vantagem em tudo), a lei dos espertos (se os outros podem e fazem, por que não eu?), entre outras. Analisando esta relação, percebe-se que as pessoas consideram “normais” certas ações implantadas, na maioria das vezes, no campo político.

No vídeo é citado que “a moral caminha de braços dados com a liberdade, ou seja, ela não se junta no campo da repressão”. Perante esta afirmação, podemos trazer outro ponto em comum com o texto de Humberg, onde é citado sobre a falta de liberdade das pessoas dentro das empresas, e até mesmo o preconceito sofrido por pessoas negras, pessoas com barba, pessoas tatuadas, pessoas com deficiência, mulheres etc.

Tanto no texto como no vídeo é citado que com o passar dos anos a ética muda, sendo assim, ela passa por uma interação permanente. Um bom exemplo seria o que Clóvis usou sobre o uso de cigarro em lugares fechados, que antigamente era normal fumar-se em lugar fechado e hoje em dia, após diversos debates produtivos, chegou-se à conclusão de que não era legal o uso do mesmo em certos lugares públicos e fechados.

Depois de algumas opiniões em comum, houveram contradições entre o texto e o vídeo. Podemos afirmar que, no texto, a total transparência é tratada como um valor ótimo para um código de ética, mas, Clóvis de Barros não aceita a total transparência, pois ele acredita que o mercado possui uma tática empresarial, como se fosse um jogo de cartas, onde o sigilo e a estratégia ficam acima da transparência.

Uma das contradições mais relevantes foi quando percebemos que o texto tenta explicar a ética como valor, e já no vídeo é tratada como uma grande ciência onde os valores se encontram para serem problematizados. Como Clóvis mesmo ilustra: a vida que estamos vivendo nunca foi vivida por ninguém, portanto, não existe um gabarito a ser seguido, e com a ética não é diferente; ela não é uma verdade, é a problematização da vida. Sendo assim, por estar em constante mudança, não existe uma verdade absoluta, assim como, na vida, não existe um caminho certo a ser seguido por todos.

No texto a transparência é muito citada como valor positivo, pois parte da lógica que isso traz confiança por parte do público e, consequentemente, possíveis clientes, enquanto o vídeo já traz outra realidade sobre a confiança e apresenta, além disso, a desconfiança como um valor que ajuda no modo de viver. É usado até o exemplo da traição, em que aponta que se houvesse mais desconfiança menos “chifres” existiriam nas pessoas e, assim, ele faz essa ligação do relacionamento amoroso com os relacionamentos empresariais.

Tendo em vista a complementação de ambas as partes, podemos destacar o momento em que o texto apresenta o profissional de RP junto a Ética Empresarial. É explicado que o motivo dos profissionais de RP não atuarem fortemente neste setor, é porque muitos dos dirigentes empresariais ainda encaram essa área como pessoas capazes de encobrir problemas, enfeitar situações e manipular informações. Sustentando também o motivo de não estarem inseridos neste setor, podemos citar que alguns profissionais da área acreditam que cada um faz as coisas do seu jeito para conseguir o melhor resultado, fazendo, assim, com que a ética se exclua diante do resultado.

O vídeo traz também uma complementação muito boa e de certa forma “inesperada” quando Clóvis de Barros afirma que é um tempo perdido falar sobre ética para empresas quando elas trazem o “foco no resultado” como um possível 'valor’. Afinal, se uma empresa está focada apenas no resultado, os meios para se chegar até ele não são importantes. É usado o exemplo do banner, que é muito comum de se ver em empresas com itens como sustentabilidade, transparência e foco no resultado, porém, ele faz um alerta para esse último item, pois ele acredita que quando o foco no resultado se torna um valor, os funcionários acabam fazendo de tudo para alcançar a meta mesmo se tiver que esquecer os demais valores. É praticamente como “os fins justificam os meios”, frase atribuída a Maquiavel; estar acima da ética e da moral.

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É

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