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Estética e Organização do Estar Junto - Michel Maffesoli

Por:   •  14/12/2016  •  Resenha  •  488 Palavras (2 Páginas)  •  275 Visualizações

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Comunicação e Cultura

Por que nós vamos a uma festa? O que faz a gente sair de casa para ir a uma festa?

- Socializar, beber, se divertir e etc.

Essa motivação vem e vai? / O que faz a gente estar junto?

- Resposta do autor: Parte do princípio do âmbito da moral, que faz a gente se agregar (mitos, pensamentos em comum, que faz funcionar junto, leis e etc.)

Organização do Estar Junto

Maffesolli trabalha com outra lógica de organização, organização do estar junto. Parte da comunicação com o outro. Se eu estou num ambiente x, vou me portar de um jeito, se estou num ambiente y, por que não me portar de outro jeito?  Há uma flexibilização. O autor está de olho na sociedade que está retomando o espaço da própria sociedade, fazendo releituras ou trazendo uma magia.

Em algum momento ele vai chamar de pós-moderno: é como um jeito de nomear um conceito, não que ele vá taxar como uma sociedade pós-moderna. Estar junto x Moral.  Ele faz um paralelo dessa moral displicente que a gente tem (que está enraizado porque aprendemos quando crianças, o que a gente pode ou não fazer?), à estética.  

O que é estética?

Seria uma percepção da organização de acordo com Maffesoli. O senso comum pensa na estética voltado somente para beleza, mas não é somente assim. Tanto é que no texto, ele traz a arte para dialogar com esse equívoco. Estamos acostumados a ver o conceito de estética utilizado para essa parte superficial da beleza. (Ligado ao belo, Kant). Esse belo é o belo que vai dizer quem é essa sociedade, não é naquele sentido de “salão de estética”, aqui estamos falando de uma estética com uma função de ética, como um modo de ser. Que é fundante e que o     experiências que estão acontecendo na sociedade que as vezes não teríamos palavras para descrever). A arte é estética, ataca pelo lado do sensível. ( focado no relativismo, estética pensada como estese, desejo do reconhecimento do estar junto.)

Ele cita que Humberto Ecco dá uma aproximação para o nosso tempo. Fala do pós-moderno. Talvez o humanismo barroco pudesse explicar melhor o nosso tempo. Não é à toa que ele vai na arte para explicar. Formas simétricas, tentativas de uma perfeição (Renascimento). E aí o maneirismo começa a atacar aquela normatização absoluta. Basta essa simetria. A arte começa a mudar o modo de pensar da época, ela vai para outra direção trazendo indagações para sair do senso comum.

As emoções coletivas já existiam (bruxas existiam), mas ele fala que há um esgotamento da espisteme. Sugere que a gente compreenda o que esteja acontecendo. Quando a ciência começa a ter um pouco mais de notoriedade do que a religião. Existe mais coisas para a gente entender.

Episteme é a modernidade (esgotamento da modernidade, uma saturação) : como você olha o mundo (cada época tem uma epistene).

 

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