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PROPAGANDA, UMA FACA DE DOIS GUME

Por:   •  15/5/2017  •  Resenha  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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CENTRO PAULA SOUZA- ETEC PQ. DA JUVENTUDE

CURSO DE MARKETING

COMUNICACAO MERCADOLÓGICA

PROF.ª MARCELA MARTINS

10 ABR. 2017

THIAGO GONÇALVES ESTEVAM

RESENHA: PROPAGANDA, UMA FACA DE DOIS GUME.

Advertising, Revista. No banco dos réus, a propaganda. Fev, 2011

Em No banco dos réus, a propaganda, publicada em 2011 pela revista advertising, o autor traz à tona uma discussão sobre a responsabilidade ética da comunicação. O texto ressalta que as mensagens transmitidas pela propaganda têm efeitos poderosos no público e, portanto, são necessárias regras para evitar o incentivo a excessos e para educar os consumidores.

O texto é dividido em uma introdução e mais 6 tópicos, possuindo um total de 4 páginas. O autor, primeiramente, analisa a dimensão da responsabilidade da propaganda sobre o consumidor e no decorrer de seus tópicos descreve as ações negativas e positivas tomadas em relação a ética na comunicação.

Na INTRODUÇÃO o autor mostra como a força dos slogans em comerciais de bebidas alcoólica tem uma atenção maior do que a mensagem de responsabilidade social “aprecie com moderação”, fazendo assim muitos acreditarem que a propaganda desse tipo de produto não tem efeito direto no alto número de acidentes de automóveis causados por embriaguez. Ele destaca também a preocupação de alguns políticos e ONGs com esse tipo prática inconsequente.

No tópico O CONAR DEFENDE o autor destaca a ação do CONAR (Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária) de definir novas normas para a propaganda de bebidas alcoólicas, antes que se aprove uma lei semelhante à que proibiu comerciais de cigarros.

Citando também o reconhecimento por parte do presidente do CONAR, o Sr. Gilberto C. Leifert, que "Todas as formas de comunicação interagem na formação de opinião e hábitos de consumo. Especialmente as comunicações interpessoais”, e o CONAR fez a sua parte.

Em UMA QUESTÃO DE ÉTICA o autor ressalta o longo período que a propaganda no brasil sofria com a censura prévia até a criação em 1980 do CONAR como uma ação de publicitários, empresas de comunicação e anunciantes para evitar a censura prévia na propaganda. Possuindo 5 princípios que toda propaganda deve ter que destacam a responsabilidade social e que são validos até hoje, mas que nem sempre são seguidos por todos, vide o caso da Fiat que veiculou um comercial (Leo Burnett) em que um ex-detento, ao sair do presídio, via o novo Palio estacionado em frente e tentava roubá-lo.

Ele também cita a indústria do cigarro que durante anos levantou a bandeira de que o consumo de cigarro era sinônimo de sucesso, elegância, decisão inteligente e etc. Se viu traída por si mesma quando se começou a provar que a associação real do tabaco era com doenças como o câncer, sendo permitido fabricar e vender, mas, anunciar, não.

O COMERCIAL DO BEM, aqui o autor ressalta uma ação favorável feita pela própria Fiat junto com a Leo Burnett se redimindo e fazendo uma bela peça publicitaria, que foi prontamente elogiada e reverenciada, sendo um exemplo que apresente valores responsáveis e positivos, e que é possível fazer isso com criatividade.

ÉTICA E CRIATIVIDADE, mostra que existe a necessidade de uma agência preocupar-se com as possíveis consequências negativas que seu anúncio pode gerar e equilibrar isso com criatividade. O presidente da Associação de Agências e Conselhos de Comunicação da França, Jacques Bille disse: "Nós, publicitários, temos muito poder, porque falamos ao mundo todo, mas também temos uma responsabilidade social. Nessa parte do texto fica evidente que o que falar e o que divulgar não virou uma preocupação somente de publicitários, mas de muitas outras fontes também. Como prova concreta da possibilidade em conciliar ética com criatividade, Leifert cita os prêmios internacionais ganhos pelo Brasil: "Temos, sim, criatividade em doses generosas e, o que é melhor, criatividade baseada em preceitos éticos".

Em ATENÇÃO AO CONSUMIDOR, O texto relata o número recorde de consumidores que apelaram ao CONAR em 2003, revelando que os consumidores estão preocupados com a responsabilidade social e atentos a quem também se volta para esses interesses. Isso mostras que a sociedade brasileira está mais participativa e que é preciso acompanhar

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