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Resumo de Cinema

Por:   •  22/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.808 Palavras (12 Páginas)  •  208 Visualizações

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Resumo G2 – Cinema

  1. Tipos de Narrativas

  1. Narrativa Clássica
  • Molde narrativo claramente dominante na história do cinema, cujo ápice aconteceu no período clássico do cinema americano, entre os anos de 1930 e 1950.
  • Alguns elementos que caracterizavam a narrativa clássica americana é o tempo linear, a presença de inicio, meio e fim, nesta ordem, e o happy end.
  • Os três atos
  • Exposição, isto é, a introdução ou preparação da ação.
  • Desenvolvimento da ação – conflito ou complicação.
  • Resolução, desfecho ou desenlace e é o momento em que a história se conclui.
  • Estrutura
  • Personagem e objetivo – No início do filme as personagens principais são apresentados e contextualizados. São apresentadas características físicas, psicológicas e sociais. Com algumas definições, já é possível vislumbrar os objetivos de cada personagem, coerentes com suas personalidades, em relação a história contada no filme. Eles podem permanecer os mesmos até o final ou serem alterados de acordo com a trajetória da história. Essa apresentação das personagens leva o espectador, desde o início, a tomar uma posição em relação a eles – seja empatia, de antipatia ou de simpatia.
  • Obstáculo – Quando cada personagem já foi apresentado e já foram traçados os seus objetivos principais, os obstáculos que impedem a concretização destes objetivos. Os conflitos provocam identificação com o público e são apresentados como forma de entreter e prender a atenção do espectador; são os obstáculos que promovem e justificam as ações das personagens de acordo com seus objetivos, traçando o arco narrativo das personagens, uma vez que o conflito os obriga a se posicionarem diante de um problema, revelando seu verdadeiro caráter. Os obstáculos criam tensão dramática e impulsionam a progressão narrativa.
  • Solução/desfecho – Momento em que os conflitos são superados pelo filme, portanto, caminha para o fim. Na narrativa clássica hollywoodiana, o desfecho é o final feliz.
  1. Narrativa Moderna
  • O Cinema Moderno começou ainda no período entre guerras, quando surgiram os primeiros movimentos cinematográficos que subvertiam a lógica hollywoodiana. Os cineastas estabeleceram nova relação com o cinema de mercado e proponham uma renovação de linguagem cinematográfica.
  • O Cinema Moderno se caracterizava principalmente pela saída dos estúdios de gravação, na tentativa de se aproximar da realidade, pelo aumento da liberdade de narrativa, que pode ser apresentada de maneira variada sem comprometer o entendimento da obra e o uso de temas ligados ao cotidiano, que faz com que os espectadores se identifiquem com as situações apresentadas.
  • Características
  • A narrativa passa a ser não-linear. Isso quer dizer que o filme pode começar pelo fim ou pelo meio e pode ser fragmentado.
  • Dá-se espaços aos improvisos e às experimentações.
  • Rompimento com a narrativa transparente do cinema clássico (câmera imperceptível), fazendo prevalecer a intervenção do cineasta sobre o conteúdo cinematográfico (questões de montagem).
  • Os movimentos de câmera passaram a acompanhar a personagem (zoom, travellings e a própria imagem tremida da câmera na mão expressam ruptura com o passado).
  1. Mise en scène
  • O que é?
  • Mise-en-scène vem do termo francês, utilizado no teatro, mettre-en-scène, que significa “montar ação no palco” e isso implica dirigir a interpretação, a iluminação, os cenários, o figurino e etc. Ou seja, mise en scène descreve a composição visual do filme.
  • A mise en scène tem influência direta sobre a identificação do espectador, uma vez que ela estabelece verossimilhança com a realidade.
  • Mise en scène é produto da colaboração de vários profissionais, como veremos:
  •  Composição
  • É a organização dos objetos, atores e espaço dentro do plano. Não se trata apenas de dispor as coisas de qualquer forma, mas proporcioná-las de maneira a enfatizar intenções, criar significados e atmosferas e provocar o espectador a pensar sobre como composição interfere na leitura das ações das personagens.
  • Equilíbrio de simetria, isto é, a distribuição igual de luz, cor e objetos cênicos. O equilíbrio é importante para gerar harmonia e não provocar estranhamento ao espectador.
  • Figurino
  • O figurino deve estar de acordo com a época em que se passa o filme, o local onde serão gravadas as cenas e, principalmente, o perfil psicológico dos personagens. Deve ser coerente com os demais elementos do filme (iluminação, maquiagem, cenografia etc).
  • A roupa deixa transparecer os sentimentos e características dos personagens através da forma, da cor e da textura. Além de dar pistas sobre a classe social ocupada pela personagem e, às vezes, sua ocupação (advogado, médico, carteiro e etc).
  • Iluminação
  • É o que faz toda composição dramática da cena. Através dela, criam-se texturas, climas, hora do dia, relação de distância e profundidade.
  • Pode colocar personagens ou objetos em evidência ou torná-la sombria ou clareá-la e torná-la leve/solar.
  • Cenografia
  • É a composição artística do cenário. O cenário localiza o filme em determinada época, local e classe social e ajuda a definir traços da personalidade da personagem.
  • É um trabalho desempenhado pelo Departamento de Arte, que deve fazer com que objetos sejam importantes para que a personagem ganhe vida e não sirvam apenas de pano de fundo.
  1.  Construtivismo Russo
  • O que foi?
  • O Construtivismo Russo foi um movimento político-estético de vanguarda russo que surgiu em meados de 1919.
  • Ele negava a “arte pura” e procurava abolir a ideia de que é arte é um elemento especial da criação humana, separada do mundo cotidiano.
  • A arte, inspirada pelas novas conquistas do novo Estado Operário, deveria se inspirar nas novas perspectivas abertas pelas técnicas e materiais modernos servindo a objetivos sociais e a construção de um mundo socialista.
  • Características
  • A base dessa revolução está na recusa da mesmice realista.
  • O construtivismo, expressão de uma revolução que quer refazer o mundo e encerrar toda a alienação humana, trabalhada expondo o modo como as coisas são feitas.
  • Os objetos construtivistas não são orgânicos: eles são feitos de fragmentos justapostos, pedaços do mundo que compõem um novo objeto.
  • Buscava a investigação sistemática da lógica formal e material da arte, o mergulho as possibilidades técnicas dos meios de expressão.
  • Dentro da construção de uma nova sociedade, o artista era visto como um construtor, um engenheiro visual, aquele que desprezava a expressão lírica e concentrava-se na tarefa da construção da obra.
  • O Construtivismo negava a chamada “arte de representações e abstrações”, dando ênfase ao sentido construído através da arte.
  • A expressão artística deveria ser pensada em termos de construção de um mundo socialista, ou seja, a arte era vista como um instrumento predominantemente político e libertador – devendo suprir as necessidades físicas e intelectuais da sociedade.
  • Era, então, simplesmente uma arte para o povo, fugindo completamente do caráter elitizado que as expressões artísticas adquiram em outros currículos europeus.
  • O espectador deve estar consciente de que está o tempo todo assistindo a uma representação da realidade – um constructo – e que ele acrescente suas conclusões pessoais ao que vê. Para isso, são utilizadas técnicas de mudança de ritmo e saltos entre closes e planos. Fazendo uso dessa fórmula, eis a outra distinta função da sétima arte: ser socializada para ser instrumento de criação de novas formas de pensamento.
  • O Construtivismo queria formar uma nova consciência, indo contra o cinema clássico hollywoodiano. Dessa forma, artistas desenvolviam métodos que despertassem o espectador para a realidade. No cinema, a fragmentação e nova forma de montagem do filme são elementos importantes para a desconstrução da narrativa “transparente” norte-americana, buscando de fato mostrar a interferência cineasta. A fotomontagem, por exemplo, transforma a experiência do “ver familiar” para poder “enxergar o não-familiar”, encorajando as pessoas a ver o mundo sob novos pontos de vida.
  • Einsenstein
  • O movimento do Construtivismo leva o cinema a retratar as etapas da Revolução de 1917 e a difundir seus ideais. O teórico cineasta Serguei Einsenstein (1898-1948), diretor de A Greve (1924) e Outubro (1928), é o principal expoente.
  • Seus filmes pretendem apresentar ideias para discussão, em vez de contar histórias.
  • A montagem de cenas explora o contraste das imagens.
  • Encouraçado Potemkin (1925), seu filme mais importante, é uma obra de propaganda realizada para comemorar os 20 anos de levante popular russo de 1905, precursor da revolução.
  • Outro cineasta importante para o movimento foi Dziga Vertov.
  • Eisenstein se consagrou através da utilização de um novo tipo de montagem: a dialética.
  • Para ele, a montagem deve ser sempre na intenção de criar um sentido, daí temos as diferenças entre edição e montagem: enquanto a edição de alguns programas audiovisuais visa subtrair cenas e descartá-las completamente, no cinema isso ocorre de forma diferente através da montagem, que procura reordenar os planos objetivando a construção de um significado.
  • A montagem não transforma somente as emoções e percepções, mas também tem o poder de “cria-las”, gerando uma vasta gama de conceitos e sentimentos, além de conter uma conotação política.
  • Há uma ponte entre o que as cenas mostram que é preenchido pela mente do espectador, sendo esta uma das funções primordiais da montagem.
  • No caso de Eisenstein e de outros construtivistas, o essencial não era contar uma história, mas sim abrir a discussão a partir da construção de sentido feita pelo próprio espectador que utiliza de seu arcabouço de signos e outros instrumentos de linguagem que irão mediar seu contato com a obra.
  • Segundo Eisenstein, um único feito pode ser produzido por vários elementos diferentes.  Num filme, vários elementos estão presentes na tela num mesmo momento. Eles podem reforçar-se uns aos outros, aumentando o efeito pretendido (isso acontece no cinema convencional que Eisenstein critica).
  • Os elementos podem criar um contraste entre si e criar um novo efeito. Um efeito inesperado pode acrescentar um efeito necessário. São essas duas últimas formas que Eisenstein defende.
  1.  Expressionismo Alemão
  • O que foi?
  • No campo do cinema, o Expressionismo Alemão teve seu apogeu após a Primeira Guerra Mundial.
  • A Alemanha sai da guerra enfraquecida e empobrecida, humilhada e ressentida, enfrentando o desemprego, a fome e a destruição.
  • O país vivia uma crise não só de ordem material, mas também psicológica: era uma atmosfera de insatisfação, frustração, desesperança e pessimismo. E é dentro deste quadro que sofrerá influencia do Expressionismo, um movimento artístico moderno que se encontra ao Realismo do século XIX. Tal movimento artístico é influenciado por várias vertentes das artes, que davam vazão ao mundo interior do artista, aos estudos da alma e seus tormentos. Dessa forma, o cinema do Expressionismo Alemão tratará como temática justamente a loucura, angústia, o sobrenatural, a monstruosidade e o grotesco.
  • Características
  • Mise-en-scène exagerada.
  • Os cenários eram distorcidos (deformação da perspectiva; por vezes como se fossem pitadas num quadro) e estilizados, de modo a criar sensações de inquietude.
  • A iluminação é trabalhada com grandes contrastes, de forma a dar uma definição ao ambiente diferente, enigmática.
  • O recorrente uso de temas folclóricos, literários, sombrios e fantasiosos, que garantiram o desenvolvimento do terror.
  • A maquiagem carregada.
  • A interpretação não-realista, teatral e caricata.
  • Ao contrário do cinema soviético (com ênfase na montagem), no cinema expressionista a montagem e a câmera são até certo ponto neutras para não interferir no privilégio dado à mise-en-scène.
  • Apelo para temas sobre ambiguidade humana – o fascínio pelo mal e a busca pelo bem.
  • Buscava suscitar as relações psíquicas no espectador, sejam elas de medo, terror ou até mesmo a empatia.
  • Lembrando que o movimento expressionista, em geral, se faz por esse estreito com o campo psicológico através da expressão das emoções, um princípio puramente catártico.
  • Com relação à narrativa, o caos e a descontinuidade predominam, inexistindo transparência narrativa, há também a questão da ausência da noção espaço-tempo.
  • As histórias têm monstros, vampiros, personagens caricatas e esquisitas.
  • Legado
  • Delineou as características do gênero terror.
  • Influenciou diretamente o cinema noir norte-americano, e também os filmes de terror e suspense.
  • As narrativas sombrias e climas mórbidos foram assimilados por Hollywood.
  • Os maiores expoentes foram: Murnau, com Nosferatu; Fritz Lang, com Motrópolis; e Wiene, com O Gabinete do Doutor Caligari.
  1.  Neorrealismo Italiano
  • O que foi?
  • Pós II Guerra Mundial.
  • A Itália encontrava-se arrasada e boa parte de sua população também.
  • Os italianos oficializaram o processo que já havia começado ocorrendo desde antes da guerra, em que voltavam seus olhos para sociedade, mostrando sua realidade, suas dificuldades e seus valores, adotando um estilo parecido com o documentário.
  • Cinema que pretende mostrar a realidade sem verossimilhanças nem romantismos, sem subterfúgios narrativos próprios do cinema de Hollywood.
  • Tem um lirismo próprio, trazendo histórias tocantes.
  • São história que oscilam entre o sofrimento e a esperança.
  • Não contam com o happy end.
  •  Registro da luta da libertação.
  • Marco inicial: Roma, Cidade Aberta de Rossellini (1945), seus principais representantes foram Rossellini, Visconti em Obsessão (1942) e a Terra Treme (1948), Zampa em Processo Alla Città (1952), De Santis em Roma, às Onze Horas (1952) e Vittorio de Sica, que produziu o que talvez seja o mais ilustre fruto do movimento – Ladrões de Bicicleta (1948).
  • Características estéticas
  • Uso de cenários naturais em vez de filmagens em estúdios: isto está ligado à política de novas soluções estéticas.
  • Filmagens ao ar livre = desobedecer às normas do regime que repugnava a representação de “uma Itália irreal, burguesa, rica, preocupada apenas com problemas sentimentais...”.
  • Nova fotografia e cenografia.
  • A câmera quase como um espectador – A câmera só registra.
  • Montagem sem efeitos particulares.
  • Recusa dos efeitos visuais – câmera na mão, plano sequência, som direto.
  • Utilização de muitos planos conjuntos e médios.
  • Imagem acinzentada, segundo a tradição do documentário.
  • Iluminação predominantemente natural.
  • Características narrativas
  • Enfoque nas questões sociais, principalmente temas próximos do povo anônimo, que surgia, por vezes, como personagem principal.
  • Além de questões envolvendo o fascismo, como a luta antifascista, a resistência, a libertação, a guerra e suas consequências – o desemprego e o subemprego nas áreas urbanas.
  • Personagens incorporam as dúvidas e incoerências humanas, deixam de ser ambivalentes para serem bons e maus ao mesmo tempo.
  • Simplicidade dos diálogos.
  • Valorização dos dialetos, que eram considerados pelo fascismo uma forma degradadora da almejada unidade linguística nacional.
  • Dá-se espaço ao improviso: roteiros e filmagens improvisados.
  • A representação da realidade deveria ser feita pela própria realidade.
  • Utilização de atores não profissionais.
  • Legado
  • Inspirou o Nouvalle Vague francesa, que absorveu a sua libertação do cinema filmado em estúdios, privilegiando formas mais livres e improvisadas.
  • Cineastas como Godard e Truffaut destacavam a influência dos mestres do neorrealismo.
  • A postura estética foi um dos elementos deflagradores da nova cinematografia latino-americana – incluindo o Cinema Novo, no Brasil.
  • Diretores
  • Rossellini: dava importância especial à utilização de atores não-profissionais, pois considerava que uma vez desbloqueados do medo que os paralisava na frente de uma câmera; ele opunha um procedimento expressivo moral ou ideológico.
  • Visconti: esplendor visual de seus filmes é combinado com um realismo meticuloso e visão histórica e psicologia profunda. Fanático por detalhes. Cada personagem é um símbolo.
  1. Surrealismo
  • Começo
  • Surge na França, no período entre guerras.
  • Começou como um movimento literário, que se baseava na associação livre de ideais, num tipo de automatismos que trouxessem à tona um tipo de imaginação que não fosse limita pelo racional e pelo consciente, dando a conhecer os processos primários pelos quais o pensamento humano acontece.
  • O movimento insere-se nos momentos de vanguarda – impressionismo, dadaísmo, cubismo.
  • Promove explosão dos sentidos e defende a livre associação das ideias e do inconsciente, sob ditado do Desejo.
  • Surrealismo
  • Automatismo psíquico puro mediante no qual se tem o propósito de expressar, seja verbalmente, seja pela escrita ou por qualquer meio, o funcionamento real do pensamento.
  • Ditado do pensamento que não sofre o controle exercido pela razão e que se mantém a margem de qualquer preocupação estética ou moral.
  • 1º Movimento Surrealista
  • Cinema em dada natureza é o veículo dos sonhos.
  • O cinema oferecia o máximo de possibilidades aos surrealistas, pois a produção desenrola-se com o curso direto do pensamento, do sonho.
  • Influências
  • Pintura (em especial de Mitró, Dalí e Magritte).
  • Tendência dadaísta de não utilizar associações evidentes.
  • Teorias de Freud: o que Freud procurava através da hipnose e dos estudos do sonhos, os surrealistas tentavam ao criar imagens surpreendentes, polifônicas e chocantes, desprovidas de um sentido puramente racional. Em ambos os casos a resposta estava no acesso do  inconsciente.
  • Principais características estéticas
  • Em alguns filmes, as ações imitam o fluxo desconexo dos sonhos, diluindo o principio da continuidade espaço-temporal e rompendo as teorias de montagem.
  • Utiliza-se da dupla exposição e outras trucagens, como sobreposição de imagens, para criações metafóricas visuais.
  • Construção de “textos visuais”.
  • Busca de uma liberdade artística.
  • Construção de imagens em que fundem elementos distantes.
  • Principais características narrativas
  • Narração não-linear, confusão entre o real e o ilusório, o objetivo e o subjetivo.
  • Associação de coisas aparentemente desconexas para se chegar a uma realidade superior.
  • Crítica à sociedade, à religião, ao puritanismo, à moral e aos valores burgueses, uso de imagens que buscam chocar.
  • Muitos enigmas sem respostas.
  • Fluxo desconexo do mundo dos sonhos.
  • Características
  • A principal subversão do surrealismo recai sobre a linguagem, sempre considerada como estrutura constituinte do homem e, portanto, como sistema formador de um complexo campo simbólico cuja sondagem propicia dados que permitissem o acesso a determinados domínios do inconsciente.

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