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A ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA

Por:   •  24/8/2015  •  Dissertação  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  516 Visualizações

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ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA

Com base nas leituras realizadas, elabore uma dissertação de, no mínimo duas páginas, apresentando a conceituação de humano e suas mudanças ao longo do tempo.

O ser humano em todas as fases da história sempre quis saber sobre o fundamento e o sentido do mundo e da vida e ao querer entender a si mesmo no seu mundo, na sua história e no conjunto da realidade, ele faz um exercício filosófico. Na concepção a respeito do conceito que se criou sobre a pessoa e as teorias que influenciaram a sociedade em cada período histórico e a maneira de entender, de ser, se agir, podemos analisar o tratamento dado ao ser humano nas diversas situações históricas. Não é possível separar o ser humano da realidade em que está inserido, pois a concepção do homem apresentada pelo sistema dominante nem sempre é compatível com o que ele pretende para si mesmo.

O homem é uma totalidade e não pode ser visto separadamente, fragmentado. É importante compreender o homem concreto, não um homem fictício, mas o homem que se pergunta e quer saber quem é, e não está confinado a sua subjetividade, dentro de si mesmo. O homem tem que ser compreendido desde o fundamento de seu ser, ao mesmo tempo em que se compreende a totalidade do ser.

No contexto histórico, o homem quer saber sobre o fundamento e o sentido do mundo em que vive, interrogando a si mesmo sobre o princípio de todas as coisas para entender o fundamento de tudo.

No pensamento grego o homem é entendido como o eixo unificador da ordem universal, constituindo-se como sua própria essência e sua alma. Tudo está ligado ao destino, ou seja, o homem é predeterminado, ele sente a si mesmo e percebe os acontecimentos do mundo. Usando da dualidade para tratar o ser humano neste contexto, o espírito tem superioridade sobre o corpo.

No pensamento cristão o diferencial é a revelação, tendo a mensagem de salvação, direcionada ao homem concreto na história, desenvolvida entre Deus e o homem.

Na idade moderna a preocupação voltou-se para a pessoa, depois de um longo período em que o teocentrismo era referência de tudo, olhando o homem situado neste mundo. O homem passa a ser o centro das preocupações na modernidade e essa preocupação direciona-se para a sua auto experiência concreta. O homem entende-se a si mesmo e ao mundo em que vive, onde ambos não se opõem, não constituem-se uma unidade dialítica.

A pessoa deve ser analisada dentro da realidade em que vive, onde o contexto social influencia a maneira como se olha o ser humano, no sistema capitalista, os atrativos de uma vida de consuma levam as pessoas a buscar, desenfreadamente, a satisfação ilusória de inúmeras necessidades, onde desencadeamos a perspectiva de uma vida sem objetivo e sem valores de uma vida de esperança e realizações, levando em consideração aquilo que fará com que as pessoas tentem atitudes competitivas, visando a competição e ao lucro.

Buscar alternativas e fazer acontecer o novo, estar atento a lógica do mercado, aprender a conhecer, significa estar atento a tudo que acontece a nossa volta, é buscar o caminho mais adequado para alcançar a realização pessoal. O ser humano é um ser capaz de adaptar-se as situações mais diversas e adversas. Conhecer a si mesmo, o mais profundo e melhor, implica em conhecer as potencialidades, as aptidões,

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