A DIVERSIDADE

DIVERSIDADES HISTÓRICAS: CULTURAS AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

“A incompreensão do que sejam as políticas de ação afirmativa leva as pessoas a fazer afirmações inadequadas acerca de sua aplicação. Desde as cotas para negros e índios nas universidades e leis de proteção às mulheres, idosos, entre outros grupos, essas políticas têm como alvo grupos sociais específicos vítimas de discriminação, violência, exclusão e têm como objetivo corrigir e atenuar a desigualdade e promover mais equalização social. [...] A questão é que por sofrer estigma social alguns grupos não são devidamente assistidos pela lei, por isso é preciso criar outra lei não para privilegiá-los, mas para equipará-los aos outros grupos sociais. Foi o que aconteceu com a criação da lei Maria da Penha: foi uma lei criada para combater a violência contra mulheres, já que a constituição federal, por si só, é insuficiente para isso.”

Agora, responda: qual é o verdadeiro papel de uma política de ação afirmativa?

A política de ação afirmativa tem por propósito dar igualdade a grupos “esquecidos” ou excluídos pelo poder público ou seja proporcionar os mesmo benefícios e direitos de qualquer outro grupo que seja considerado como o representante de uma sociedade.

Negros, indígenas e mulheres por muito tempo tiveram seus direitos furtados e viviam em total desigualdade perante o restante da sociedade. Desigualdade social, política, cultural e econômica.

As ações afirmativas públicas ou privadas, num contexto, reparam as dificuldades dessas pessoas entrarem numa faculdade, num emprego, por exemplo. Dão mais oportunidades e condições de desenvolvimento para um grupo social privado de seus direitos..

Cotas em universidades, cotas para deficientes em empresas, Delegacia da Mulher, são algumas dessas ações afirmativas. Lembrando que não resolve definitivamente a desigualdade social, mas desenvolve nas pessoas a consciência do que é preciso fazer algo para minimizar tanta injustiça.