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A EXISTÊNCIA ÉTICA

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Por:   •  29/9/2013  •  1.879 Palavras (8 Páginas)  •  1.927 Visualizações

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QUESTIONÁRIO DE FILOSOFIA – 2ª UNIDADE

Resolução: Ricardo Souza

CAPÍTULO 5 – A EXISTÊNCIA ÉTICA

1. Que é o senso moral? Dê alguns exemplos.

Senso moral é a maneira como avaliamos nossa situação e a de nossos semelhantes, nosso comportamento,

a conduta e a ação de outras pessoas segundo idéias como as de justiça e injustiça, certo e errado, de mérito

e grandeza de alma. São exemplos de senso moral a indignação que sentimos diante de pessoas que passa

fome, o nosso sentimento de vergonha, remorso, culpa diante das coisas que julgamos ter feito errado,

quando ficamos contentes e emocionados diante de uma pessoa cujas palavras e ações manifestam

honestidade, honradez, espírito de justiça e altruísmo.

2. Que é a consciência moral? Dê alguns exemplos.

A consciência moral não se limita aos nossos sentimentos morais, mas se refere também a avaliações de

conduta que nos levam a tomar decisões por nós mesmos, a agir em conformidade com elas e a responder

por elas perante os outros. È o que ocorre quando enfrentamos situações angustiantes que nos deixam em

dúvida quanto à decisão a tomar, como em certos casos de eutanásia, de aborto, de delação.

3. A que se referem o senso moral e a consciência moral?

O senso moral e a consciência moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício,

integridade, generosidade), a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso,

contentamento, cólera, amor, dúvida medo) e a decisões que conduzem a ações com conseqüências para

nós e para os outros.

4. Qual o principal pressuposto do senso moral e da consciência moral? Por quê?

O senso e a consciência moral têm como pressuposto fundamental a idéia de liberdade, porque dependem

exclusivamente de nós mesmos, nascem de nossa capacidade de avaliar e decidir por nós mesmos e não

levados por outros ou abrigados por eles.

5. Que é juízo de fato? Dê exemplos.

Juízos de fatos são aqueles que dizem que algo é ou existe, e que dizem o que as coisas são, como são e por

que são. Por exemplo, ‘está chovendo”, “estou com fome”, “crianças estão brincando”.

6. Que é um juízo de valor? Dê exemplos.

Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de

espírito, intenções e decisões como bons e maus, desejáveis ou indesejáveis. Não se limitam a dizer que algo

é ou como algo é mas se referem ao que algo deve ser. Por exemplo, “a chuva é boa para as plantes”,

“comer demais faz mal”, “crianças estão brincando com coisa séria”.

7. Por que os juízos de valor são normativos?

Os juízos de valor são normativos porque enunciam normas que dizem como devem ser os bons

sentimentos, as boas intenções e as boas ações, e como devem ser as decisões e ações livres. Em outras

palavras, são normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos, nossos

comportamentos. São por isso juízos que enunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o

critério do correto e do incorreto.

8. Qual a origem da diferença entre juízo de fato e juízo de valor? Explique.

A origem da diferença entre juízos de fato e juízos de valor é a diferença entre natureza e cultura. A natureza

é constituída por estruturas e processos necessários, que existem em si e por si mesmos,

independentemente de nós: a chuva, por exemplo. Já a cultura nasce da maneira como os seres humanos

interpretam a si mesmos e as suas relações com a natureza, acrescentando-lhe sentidos novos, intervindo

nela, alterando-a por meio do trabalho e da técnica, dando-lhe significados simbólicos e valores. Por

exemplo, dizer que a chuva é bela valorativa dos humanos com a natureza. A chuva é natural; que seja boa

ou bela é uma avaliação ou interpretação cultural.

9. O que é naturalização da vida moral? Por que ela acontece?

A naturalização da vida moral ocorre quando não notamos a origem cultural dos valores morais, do senso

moral e da consciência moral porque somos educados para eles e neles, como se fossem naturais ou fáticos,

existentes em si por si mesmos. Isso acontece porque, para garantir a manutenção dos padrões morais

através do tempo e sua continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizá-los, isto é, a

fazer com que sejam seguidos e respeitados como se fosse uma segunda natureza.

10. Explique o sentido das palavras moral e ética.

Moral vem de uma palavra latina, mos, moris, que quer dizer “o costume”, e no plural, mores, significa “os

hábitos de conduta ou de comportamento instituídos por uma sociedade em condições históricas

determinadas”.

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