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A Educação A Partir De Deleuze

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Por:   •  8/2/2015  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  322 Visualizações

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GALLO, Silvio. O que é Filosofia da Educação? Anotações a partir de Deleuze e Guattari. rev. Perspectiva, Florianópolis, v18, n34. Jul/dez, 2000.

Neste texto Silvio Gallo busca elucidar a proposta de filosofia de Deleuze e Guattari sobre Filosofia e tentar aplicá-la a Filosofia da educação. Gallo mostra que o papel da Filosofia segundo Deleuze e Guattari não é apenas refletir sobre a realidade mas de criar conceitos. Nesse sentido o papel da filosofia da educação não é apenas refletir sobre a educação e sim criar conceitos na educação e que o filosofo da educação é antes de tudo um filosofo.

Para isso Gallo destaca a importância de Deleuze e Guattari, no sentido de um olhar novo sobre a realidade mergulhado num mar de possibilidades que deslocam- se também para educação, que a partir da criação do novo se tem novas potências de pensar.

Assim, criar conceitos é uma forma de transformar o mundo; os conceitos são as ferramentas que permitem ao filósofo criar um mundo à sua maneira. Por outro lado, os conceitos podem ainda ser armas para a ação de outros, filósofos ou não, que dispõem deles para fazer a crítica de mundo, para instaurar outros mundos.

Na busca de dar outro sentido a filosofia, que fuja do reducionismo de entendê-la somente como reflexão radical e sistematizada daquilo que está posto, Deleuze e Guattari colocam suas atenções no mundo e o presente. Para isso compreendem o ser humano não como um ser e realidade fragmentada e que se integram por uma unicidade calcada na filosofia do uno. Recusam compreender a realidade por categorias e mediações caracterizando numa analise antidialética. Para Deleuze existe “apenas uma voz no ser que se multiplica e se diferencia em múltiplas tonalidades, embora sejam expressões do mesmo nunca se unificam”

Eles afirmam que é essa multiplicidade de conceitos, que articulados pelo pensamento é que seria a forma da geração de novos conceitos. Aí esta posta a compreensão de um novo papel e enaltecimento da filosofia que seria a “arte de formar, inventar e fabricar conceitos”. E que o filosofo é o amigo do conceito e que, cabe a ele criar novos conceitos, pois, ele é um conceito em potência e isso caracterizaria um papel ativo e não passivo da filosofia no mundo enquanto apenas contemplativa.

Gallo ressalta o entendimento do que são um conceito e quais as possibilidades de sua criação. O conceito segundo o autor é uma “aventura do pensamento que cria um acontecimento. Seria um reaprender a ver o mundo. Um conceito é a ressignificação daquilo que já existia, através das multiplicidades de seus componentes os quais o define, mas sobre uma nova assinatura e estilo do filosofo.

Tudo isso segundo Deleuze Guattari originado num plano de imanência sem o qual não se poderia criar nada. Pois os conceitos não se criam do nada, mas sempre de um problema de algo pré existente. È uma convergência dos componentes que possibilita uma significação em meio á multiplicidade de possibilidades. Um conceito mesmo estando encarnado nos corpos, porém nunca é a coisa-mesma.

O conceito não é discursivo e nem proposital. Estes são elementos que possibilita que a ciência seja reflexiva e comunicativa, adquirindo caráter prospectivo, assim como a arte que produz afectos e perceptos, mas não conceitos; Cabendo esse papel unicamente a filosofia.

O autor coloca

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