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A FILOSOFIA E SEUS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

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Por:   •  14/11/2013  •  1.560 Palavras (7 Páginas)  •  1.755 Visualizações

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FILOSOFIA

A filosofia ocidental surgiu na Grécia, por volta do século VII e VI a.C. Filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, filosofia é uma palavra grega, que significa "amor à sabedoria". Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, é movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade. Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.

A filosofia grega no período clássico abriu temas de discussões nas diversas áreas, como a política a estética e a teoria do conhecimento

O filósofo grego era de certa forma um sábio que refletia sobre todos os setores da indagação humana.

A filosofia pode ter por objeto de reflexão qualquer tema, mas o mesmo tema tratado pela ciência, pela religião ou pela arte, merece do filósofo outro olhar. Até porque não se pode dizer que a filosofia seja um conhecimento, a filosofia não oferece um corpo acabado de conhecimento, nem tão pouco o filósofo detém o saber. A filosofia se insere na história, e os temas com que se ocupa mudam de acordo com os problemas que precisa enfrentar e que exige esse tipo de reflexão.

Enquanto os demais saberes se ocupam com recortes da realidade, a filosofia, além de poder examinar tudo, também visa ao todo, à totalidade. Daí sua função de interdisciplinaridade, que permite estabelecer elo entre os diversos tipos do saber e do agir humanos.

Cabe a filosofia, entre outras coisas, examinar a concepção de humanidade que orienta a ação pedagógica, para que não se eduque a partir da noção abstrata de criança em si, de ser humano em si. Cabe ao filósofo, avaliar os currículos e os métodos para julgar se são adequados ou não aos fins propostos. Assim como a psicologia a sociologia, a filosofia é muito importante, pois ela possui uma função de interdisciplinaridade, na qual estabelece a ligação entre as diversas ciências e técnicas que auxiliam a pedagogia. Por isso faz-se necessário que a formação do pedagogo esteja voltada não só para o preparo técnico-científico, mas também para a função filosófica de sua atividade.

A FILOSOFIA E SEUS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Assim como as demais ciências nasceram no bojo da reflexão filosófica, também a pedagogia as achava intimamente ligadas à filosofia, já que os filósofos também discutiam sobre a educação. Portanto cabe ao filósofo acompanhar reflexiva e criticamente a ação pedagógica, de modo que promova a passagem de uma educação assistemática para uma educação sistematizada.

Cabe à filosofia, entre outras coisas, exatamente a concepção de humanidade que orienta a ação pedagógica, para que não se eduque a partir da noção abstrata e atemporal de criança em si, de ser humano em si, tal como a que persistiu na concepção essencialista de educação. Do mesmo modo não há como definir objetivos educacionais se não tivermos clareza nos valores que orientam nossa ação.

O filósofo deve avaliar os currículos, as técnicas e os métodos para julgar se são adequados ou não aos fins propostos sem cair no tecnismo. Diante do avanço das ciências humanas, alguém talvez argumente que a filosofia da educação terá seu campo bastante restringido, embora sejam importantíssimas as conquistas da psicologia, da sociologia, da história, da lingüística e de outra ciência, à filosofia estão reservadas tarefas bastante específicas, que não podem ser desprezadas.

Enquanto os aspectos perversos da globalização econômica se fazem notar no agravamento das desigualdades e no acirramento das questões sociais, assistimos, simultaneamente, ao nascimento de uma nova consciência planetária, que busca articular pensamento global e ação social. As diversidades étnicas, regionais e culturais exercem um papel crucial na sociedade contemporânea e é no âmbito dessa sociedade que a cidadania pode ser exercida. Neste contexto, a educação tem um papel essencial a desempenhar: ajudar o homem a compreender o mundo e a compreender o outro - a fim de melhor compreender a si mesmo - com mais sentido de responsabilidade, de solidariedade. A escola ressurge nesse contexto com o dever de assumir como instância de discussão dos referenciais éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de cidadania, colocando em relevância reflexões sobre a dignidade do ser humano, sobre a igualdade de direitos, bem como a importância da solidariedade e a observância das leis.

Nós, educadores, nos sentimos interpelados a contribuir para uma sociedade mais justa, humana e fraterna. Por a filosofia não ser uma disciplina empírica como, por exemplo, a disciplina de física, que necessita de estatística ou laboratórios para que possa assim chegar a um resultado seguro. A disciplina de filosofia sofre constante preconceito por parte das instituições de ensino, por abordar problemas importantes no meio social, por serem problemas que ninguém quer resolver ou aceitar, e por não trazerem resultados consensuais substanciais

Mas na filosofia também podemos encontrar resultados consensuais, que não são substanciais como a descoberta de que um determinado argumento ou teoria não funciona, sobretudo em resultados negativos ou transversais. Um dos exemplos de resultados transversais é o argumento da causa primeira, que nos faz entender a diferença entre o mal natural e mau moral.

No século XXI, o professor tem sido um participante muito expressivo neste contexto, este por sua deve sempre estar atento a realidade atual do aluno, pois ele recebe todos os dias informações, que são proporcionadas pelas tecnologias da informação e da comunicação, e essas tecnologias são importantes mas apenas se soubermos utilizá-las. E saber utilizá-las não é apenas um problema técnico, mas também educacional, pois o uso de tecnologias sem a educação, conhecimentos e sabedoria que permitam organizar o seu real aproveitamento, levam-nos apenas a fazer mais rápido e em maior escala os mesmos erros (DOWBOR, 2001).

Portanto, ensinar, trocar informações

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