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Filosofia e seus princípios fundamentais

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Por:   •  3/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.194 Palavras (9 Páginas)  •  237 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE LETRAS

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina ”Fundamentos Filosóficos da Educação, sob orientação do professor-tutor a distância .

Sorocaba

2013

Introdução.

Para falar sobre a introdução da filosofia na educação, não é muito fácil, pois é uma matéria que ainda não teve um entendimento consensual, e não se consegue discuti-la na sua integralidade. Mas sem dúvida é uma disciplina que proporciona uma mediação na construção, na transformação do homem, tanto no plano individual como no social. Hoje em dia a educação se depara com dois grandes desafios, o de criar mentes pensantes, argumentativas (de ensinar a pensar), quesitos fundamentais para que, no decorrer da vida, saiba-se tomar decisões, analisar fatos, situações, questionar dúvidas, e o de combater a desigualdade social, desconsiderando as origens, individualidade e histórias de vida de cada aluno. O educar não é tarefa somente da escola, do professor, mas da sociedade em geral, onde haja a formação, a construção do cidadão, a educação necessita ser auto refletida.

Filosofia e seus princípios fundamentais.

A filosofia é radical por explicitar os fundamentos do pensamento e do agir, rigorosa por levar suas conclusões até as últimas consequências e de conjunto por ser globalizante, examinando os problemas em geral e seus diferentes aspectos. Então é inevitável que entre esses aspectos estejam os que se referem à educação. As dificuldades de implementação da filosofia no currículo escolar, é que ela tem um caráter eminentemente conceitual, é uma disciplina em aberto, não existem resultados de natureza material, de efeito real, e que todos aceitem suas condições, como outras disciplinas, a exemplo a matemática, história, geografia ou biologia, que se apresentam com resultados compreensíveis, e que o aluno é capaz de dominá-la com competência e habilidade. A filosofia lida com problemas que ninguém sabe resolver, e as instituições estão preparadas para somente repassar conceitos, conhecimentos já feitos com métodos garantidos e resultados seguros.

Com a praticidade do mundo em que se vive, faz-se necessário e importante o estudo da filosofia? Sim para uma reflexão sobre o desenvolvimento da humanidade e das novas gerações pela educação, partindo do conceito básico: filosofia deriva do grego e significa amor à sabedoria, é um estudo contínuo relacionado à existência, ao conhecimento, à verdade, valores morais e estéticos, mente e linguagem. A filosofia se diferencia da mitologia e religião, por ter caráter argumentativo e racional, e da ciência por não recorrer a experiências comprovadas em suas investigações. Há muitos anos, as descobertas feitas pela ciência da vida, podem e não tem como deixar alguém indiferente. Nenhum filósofo pode ignorar os resultados que as ciências apresentam, nem tampouco um biólogo ode se desinteressar por questões filosóficas que surgem dia a dia em seu trabalho, pois a filosofia está presente como reflexão crítica a respeito dos fundamentos do seu conhecimento e do seu agir.

Os princípios da filosofia não só apresenta métodos de reflexão sobre a realidade, como meios para a sua transformação, conhecimento lógico da realidade, da origem e causas do mundo e de suas transformações. Enfim, a verdade do mundo e dos humanos não é algo secreto e misterioso, que precise ser revelado a alguns escolhidos, mas é o conhecimento que o pensamento humano, por sua própria força e capacidade pode alcançar, é radical por explicitar os fundamentos do pensamento e do agir, rigorosa por levar suas conclusões até as últimas consequências e de conjunto por ser globalizante, examinando os problemas em geral e seus diferentes aspectos. Então é inevitável que entre esses aspectos estejam os que se referem à educação, para finalizar, referenciamos com o pensamento do filósofo Fernando Savater: “Filosofamos partindo do que sabemos para o que não sabemos, para o que parece que nunca poderemos saber totalmente, em muitas ocasiões filosofamos contra o que sabemos, ou melhor, repensando e questionando o que acreditávamos já saber. Então nunca podemos tirar nada a limpo? Sim, quando pelo menos conseguimos orientar melhor o alcance de nossas dúvidas ou de nossas convicções. Quanto ao mais, quem não for capaz de viver. Na incerteza fará bem em nunca se pôr a pensar.” (PLT, 2000. p.17)

O contexto da educação no século XXI e as desigualdades sociais

Em nosso país, tradicionalmente a escola preocupa-se com o ensino baseado no método sistemático, com regras, teorias, fazendo o aluno seguir um currículo escolar sem muita diversidade na forma de aprender. Percebe-se que existem vários tipos de instituições e conseqüentemente várias formas de ensino, desde o professor, lugar, instrumentos utilizados, atividades a serem propostas, entre outros. Mas ainda existe um grande abismo a ser levado em consideração. A estrutura de distribuição do capital cultural não está contribuindo para a desigualdade da sociedade, e os governantes não se interessam pela qualidade da educação do seu povo, não se interessam se os alunos têm boas salas de aula, escola em condições, bons professores, está longe de se dizer que no Brasil, existe uma educação e locais de qualidade para a população escolar. São poucas as escolas que oferecem espaços em que o aluno possa realmente participar da ESCOLA DO FUTURO, que tanto se fala, onde haja salas com bibliotecas, laboratório, computadores com internet, onde o aluno sinta realmente prazer em aprender, professores que tragam visões novas, criatividade ao expor os conteúdos, novos métodos de ensino, gerando atenção de todos os alunos para a tarefa proposta, estimulando a curiosidade o pensamento critico, a expressão corporal e oral, a interação grupal. É obvio que neste caso a escola tem de estar preparada para toda esta estrutura.

Mas na realidade, a maioria das escolas tem de conviver com a precariedade, onde muitas vezes não possuem mesas, nem cadeiras em condições, também quando a escola não funciona em uma casa improvisada.

A lógica e a responsabilidade

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