A FORMAÇÃO DE HIPÓTESES E TEORIAS

Formação de hipóteses e teorias Hipóteses são as pecas que senhores nos pregam quando não sabem a verdadeira explicação de uma coisa e querem esconder a ignorância, esta ouvindo, seu cara de coruja? (Monteiro lobato). A razão esta para a imaginação como o instrumento para o agente, o corpo para o espírito, a sombra para a substancia. (Shelley)

TEORIAS

O conhecimento se produz em dois sentidos, síntese e analise; neste contexto ligamos o problema do conhecimento à noção de teoria.

Teorias são pensamentos, conceitos, que propões representar a realidade de forma ordenada, sistemática, com a propriedade de poderem mudar, de serem suscetíveis à transformação histórica. Um exemplo de transformação histórica é o conceito em física do que é uma forma, que tem mudado desde que os antigos lhe deram conotações animísticas e espirituais. Outro exemplo é o termo “força” que é usado também na metafisica atualmente.

Teorias tentam explicar de forma generalizante porque ocorrem os fenômenos. Para generalizar temos que agrupar com algum traço em comum, em conjunto, este agrupamento foi a base de classificação, uma das primeiras formas de conhecimento.

Da classificação decorrem conceitos, mas de conceitos também decorrem clacificações- comportamento de experimentalista. A medida que formos classificando surge uma relação de causa e feito, do presente colocada no passado que é a capacidade de predição.

O passo concomitante com a teorização foi o homem ter acreditado que a coisas que podem ser explicadas sem recorrer ao sobrenatural.

Teorias são expressas por meio de uma estrutura lógica, tratando ao máximo todo fenômeno que seja seu objeto. As teorias devem ser simples, generalizáveis, confirmáveis e ter um alto poder de predição. Mas, de uma teoria surgem diversas praticas conflitantes.

MODELOS

Modelos são teorias que descrevem a realidade de forma idealizada. Como o modelo de circuito elétrico ou o modelo construído pelo sociólogo Émile Durkheim para explicar o suicídio.

As teorias são representações, idealizações, daí se justifica o uso de modelos. Mas isso não conclui que a atividade cientifica seja uma representação. Dizemos que a ciência, em suas teorias, usa representações, pois intervém de forma pratica. O uso da matemática é um exemplo: equações não são a realidade mas a representam.

Como modelos são representações, vemos um ponto de contato entre ciências naturais, humanas e artes, pois em todas se usam modelos de metáforas. As metáforas são visões humanas dos fenômenos .

HIPÓTESES

Teorias contem pensamentos denominados hipóteses. Qualquer trabalho pode conter hipóteses, envolvendo algum tipo de planejamento. Ate um plano tosco e não verbalizado contem hipóteses de como se desenvolvera o trabalho.

As hipóteses constitui a etapa crucial da investigação no processo do conhecimento.

A hipóteses podem vir do senso comum ou de observações, podem ser intuitivas ou ser sugeridas por teorias preexistentes, mas estão sempre ligadas à busca de explicações. Por esse motivo possuem um racionalidade que as justifica.

Pode haver hipótese que contradigam o senso comum ou o conhecimento aceito e explicado.

Como na epigrafe deste capitulo esta a boneca Emília dizendo que hipóteses são mentiras pregadas pelos cientistas quando não conseguem explicar um fenômeno. De fato, alguns pensadores afirmam que as hipóteses não correspondem a realidade. Os mais céticos dizem que teorias não são verdades nem falsas, apenas instrumentos de pesquisa.

Esta conclusão nos leva a uma posição relativista. Mas ao contrario, julgamos que hipóteses e teorias nos levam a processos reais, demostrados por instrumentos e reflexão.

Em geral hipóteses são calculáveis, devendo ser testadas pela sua consequência.

Mesmo que uma hipótese não seja verdadeira, sua formulação ajuda a encaminhar a resolução do problema, o que já permite o avanço do conhecimento.

Uma hipótese é boa quando permite que sejam geradas mais hipótese, quando tem alguma confirmação experimental, que leva a mais pesquisas experimentais.

Há muitas classificações das hipóteses, mas que não altera o processo hipotetizar. O mesmo pode ser dito das características. A simplicidade foi referida no critério de “navalha de Ockham” que implica que deve-se preferir a mais simples das hipóteses.

o problema dessa descrição é que estiveram ausentes em muitos casos, vemos também que em muitos casos se trocam as características das teorias e das hipóteses. Mas uma hipótese por mais inconsistente que pareça pode se revelar frutífera.

LEIS

É por meio de regularidades ou tendência que se percebe poder fazer generalizações, buscando suas causas pela sua relação com outros fenômenos. Essas relações que permitem generalizações possibilitam as previsões pela recorrência de padrões e condições. Observando isso o homem pôde acreditar que há uma regularidade, uma ordem da realidade, embora regularidade não implica em igualdade e repetição literal.

As hipóteses que não são contestadas ou desmentidas acabam sendo chamadas de leis d validade considerada universal.

Temos leis em todas as ciências.

Leis deveriam poder ser explicadas por teorias, mas o processo não deve parar nisso pois a busca de causas é essencial ao processo do conhecimento.

Há uma tendência de acreditar que existem leis universais e eternamente validas nas ciências naturais, mas mesmo assim há duvidas. Tomemos como exemplo as chamadas “constantes universais”. Não sabemos se essa constante é a esma em toda a parte, se ela vale nas singularidades, como nos buracos negros, e há indícios de que mesmo fora das singularidades ela esta se alterando com o tempo. O que não impede que sejam consideradas universais. Mas pode ter sua validade apenas num momento histórico e acentua a qualidade do processo do processo do conhecimento permanente.

A busca de leis é parte da condição humana, por isso concordamos que o homem é um ser que estabelece leis.

CAUSALIDADE E DETERMINISMO

Há uma doutrina de quatro tipos de causa, de Aristóteles, para que uma explicação

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