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A FUNÇÃO DA ÉTICA ENQUANTO OBJETO DE ESTUDO

Por:   •  8/9/2018  •  Ensaio  •  392 Palavras (2 Páginas)  •  169 Visualizações

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A FUNÇÃO DA ÉTICA ENQUANTO OBJETO DE ESTUDO

No que consiste o objeto da Ética, devemos nos atentar em diferenciar os problemas morais e problemas éticos. Pois de um lado temos os atos e formas de comportamentos dos homens em face de determinados problemas, de outro encontram-se os juízos que aprovam ou não, moralmente esses mesmos atos.

Segundo Sánchez Vázquez (2002), no cotidiano para resolver questões práticas, os indivíduos recorrem as normas, cumprem determinados atos, formulam juízos e oportunamente se servem de determinados argumentos ou razões com o intuito de justificar as decisões tomadas, o que nos remete ao significado da palavra moral como sendo “costumes” e ética, do grego “modo de ser”.

KANT E A ÉTICA FILOSÓFICA, UM CONTRAPONTO A SPINOZA

Spinoza entende que a ética é baseada em uma autonomia do indivíduo, pois o Homem encontra a retidão dentre de si e as perfeições não seriam algo encontrado de maneira transcendental. Sendo assim a liberdade está no consciente diante da necessidade, não ignorar que temos necessidades, mas sim tomar consciência delas é o que nos torna livres.

Diferente de Spinoza, Kant em sua concepção racionalista do mundo entende que a questão da moral é algo que pode ser universalizado, pois todos os homens são dotados de uma mesma razão, uma vez que os cérebros dos homens possuem as mesmas funcionalidades e detém basicamente as mesmas estruturas. Utilizando a consciência através da razão, o homem é capaz de distinguir o certo e errado, escolher o caminho da retidão, ou seja, ele entende que há uma autonomia nas escolhas das pessoas. A razão humana é legisladora capaz de elaborar normas universais, denominado como “imperativo categórico”. Este princípio estaria dentro de nós, pelo orientamos nossas ações. O que nos leva a crer (FREITAG, p. 88, 2005) que existe uma máxima a qual nos diz que devemos agir de uma maneira que não reprovássemos esta mesma atitude no momento em que a mesma partir-se de outra pessoa, ou seja, devemos agir como se tivéssemos, de maneira abstrata, transformada tal ação em lei geral.

É importante destacar que Kant desconsidera as questões culturais, os valores recebidos na sociedade, as situações concretas, realidades e o período histórico os quais o indivíduo está inserido.

Referências

FREITAG, Barbara. Ética na administração. Brasília-2005, v. 56, n. 1, p. 85-94, 2005.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Tradução de João Dell'Anna. 22. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002

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