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A Influência da educação para a formação do cidadão civilizado

Por:   •  6/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  127 Visualizações

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Universidade Estadual do Ceará - UECE

Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da região dos Inhamuns – CECITEC

Disciplina : Filosofia

Professor : Marcos Alan

A influência da educação para a formação do cidadão civilizado

                               Layany Gonçalves Melo

Tauá – 2018

Maio

Já dizia Rousseau que o homem nasce naturalmente bom em seu estado de natureza

"selvagem". Porém ,a medida em que o  o homem sobe da escala animal em um processo de domesticação para um processo de educação, ou seja, ele sai de seus instintos  e estimativas para um ser intelectivo, cuja a razão e a liberdade lhe outorga a capacidade de reflexão, imaginação, inferência moral e ética.

Torna-se uma individualidade autônoma, alcançando o que Kant denonima de "maioridade intelectual", sendo capaz de  pensar por si próprio sem a necessidade de terceirizar -se ou sujeitar-se a depender de outros, como os animais assim são o são, pois o animal finito sempre dependerá de outrem, sendo incapaz de deixar-se por si só.

já dizia Sartre que o homem está condenado a ser livre, pois a sua existecialidade precede a existencia, existencia essa que depende das escolhas que essa liberdade lhe outorga, de forma inalienavel. jamais o homem poderá abdicar-se de sua racionalidade, entregando-se a ignorancia, posto que, como dito acima, está "acorrentado" em sua liberdade e  o homem nao é livre para não ser livre.

nao obstante, todos necessitamos de outros enquanto infantos, pois os nossos insntintos nao nos bastam. Não somos como um gato, uma tartaruga que já nascem "prontos" como que se tivessem um "Software" com todos os codigos pré -programados.

Nascemos vazios, apenas como um ser e o seu nada, e a medida que vamos vivendo vamos nos "construindo". A vida vivida nessa complexa existencialidade será a nossa escola, que constantemente por meio dela vamos construindo nosso aprendizado. Quando nos referimos a viver a vida na existencialidade, obviamente que se trata de viver em sociedade, pois o homem é um ser naturalmente social. Nasce em sociedade e vive em sociedade, e só por anomalia grave  em seu desenvolvimento , abandona a sociedade  em que vive.  A vida social é um a interdependência.

A sociedade tem , pois, os seus direito s e os seus deveres próprios na educação do homem , isto é, dos cidadãos e quando nos referimos a um termo como CIDADÃO, inevitavelmente nos remeteremos ao Estado. O Estado , como representante da sociedade civil , tem por  conseguinte  um direito natural à educação dos cidadãos.  Não pode dela descurar-se , deve tomar a iniciativa de pro mover a educação, inclusive fundando Escola s e exercendo , e m nome d o Be m Comum , a fiscalização sobre o modo porque  os particulares, indivíduos, famílias e associações, desempenha m as sua s funções e m matéria educacional .

Compete ao Estado , acima  de tudo , a educação cívica. Ao Estado compete preparar cidadãos. É certo que não se pode separar o cidadão do homem , e por isso mesmo é que as três autoridade s — família. Estado , Igreja — deve m sempre caminhar  em conjunto , para que a educação dos indivíduos preencha a sua finalidade.

A educação cívica é, portanto , um campo especialmente reservado a o Estado , embora sem privilégio e dentro das regras objetivas do direito e da moral , e em coordenação com as demais autoridade s educativas.

Claro que o homem, como individuo com sua cognoscibilidade, transcenderá em muito as condições dessa educação cívica promovida pela tutela do estado, pois o homem é um ser cultural, moral e ético.  Platão via a educação como a necessária formação do espírito, a educação visava uma boa conduta de vida, a virtude.  Como lembra no Banquete, “... a transcendência soberana do espírito” (Platão, 1979, 205-212).

Não é por outra razão que o modelo de sociedade proposto por Santo Agostinho, em A cidade de Deus, como lugar da verdadeira felicidade, é aquele que é constituído por homens virtuosos. Virtuoso é o homem que escolhe o caminho do bem para viver, como esclarece o próprio Santo Agostinho, em seu outro texto, Do livre arbítrio.  É essa maneira de entender a natureza do homem como ser ético que explica a força do conceito de alma na filosofia de lastro socrático, bem como da importância que nela assumirá a categoria de substância essencial. A alma, como a substância humana, é o sujeito da ética e o seu cuidado é o que há de mais divino no homem, cuidado a ser exercido mediante o conhecimento dos valores da bondade e da verdade. A educação identifica-se então com o próprio método do conhecimento, com o exercício da vivência da consciência, uma vez que educar-se é apreender-se cada vez mais como sujeito, buscando agir com vistas a realizar-se cada vez mais como tal.

O compromisso da educação é com a civilidade como um processo de emancipação , no qual ocorra uma luta sistemática pela autonomia. . O único meio é o discernimento  que se constrói no decorrer do inconsciente para o consciente, do não ciente para o ciente, do pseudociente para o ciente. O esclarecimento ilumina e elimina.

o papel da educação é o de assegurar a sobrevivência da formação cultural numa sociedade que a privou de suas bases. É que a industrialização cultural comprometeu essa formação. Cabe aos meios educacionais dedicarem-se em transformar a instrumentalização intelectual em uma intelecção autônoma e independente, pois  educação pode transforma-se em um exercício da autorreflexão crítica, pois o intuito é alcançar inteleções reais e autenticas.  Uma desalienação para uma formação imanente do sujeito da história real, pois nesta  sociedade industrializada do capitalismo, a educação crítica do indivíduo, base de sua formação emancipatória, encontra-se travada, realizando-se apenas como adaptação, ou seja, como semiformação (Adorno,1995.)

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