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A Organização do Parênquima Hepático

Por:   •  20/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  447 Visualizações

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                                                Fígado

O fígado é a maior glândula composta do corpo, o fígado, é seu principal órgão metabólico e um importante centro de detoxificação para a degradação do álcool e de drogas.

As suas principais funções são: (1) Armazenamento de carboidratos, (2) Secretar Glicose, Proteínas plasmáticas e Lipoproteínas para corente sanguínea, (3) Secretar Bilirrubina (um produto indesejado intermediário da hemoglobina). Sua localização é no quadrante superior direito do abdômen logo abaixo do diafragma.

O fígado ele é envolvido por uma delgada Cápsula de Tecido Conjuntivo Denso e recoberto principalmente por uma camada visceral de mesotélio peritoneal, o fígado é constituído de lobos direito e esquerdo. O sangue chega ao fígado proveniente de duas origens: 1- Aproximadamente 75% do sangue chegam da veia porta é sangue venoso repleto de nutrientes absorvidos pelo trato digestivo. 2- 25% são representados por sangue arterial que chega através da artéria hepática.

                        Organização do Parênquima Hepático

É a complexa morfologia interna do fígado que foi interpretada de pelo menos três formas diferentes, e que cada uma baseada em diferentes características estruturais ou funcionais do órgão, essas três formas são: Lóbulo Hepático Clássico, Ácino Hepático e Sinusóides Hepáticos.

  • Lóbulo Hepático Clássico: Exceto por seus grandes vasos sanguíneos, o fígado humano possui uma aparência bastante uniforme quando observado sob pequeno aumento. Esses lóbulos hepáticos são distintamente definidos por septos interlobulares fibrosos, os septos encerram áreas aproximadamente hexagonais, em cujos ângulos estão os Espaços Porta, aproximadamente triangulares, contendo, cada um, um ramo da Veia Porta e da Artéria Hepática, um Ducto Biliar e um Linfático. No centro da cada área hexagonal há um vaso de paredes fina comumente conhecida como Veia Central, os lóbulos do fígado humano variam em orientação, mas possuem contorno aproximadamente hexagonal em corte transversal.

Os Espaços Porta do fígado pertencem a uma árvore ramificada de tecido conjuntivo que se estende do hilo do fígado e distribui os vasos sanguíneos do órgão, os ductos biliares e os linfáticos. O fígado normalmente possui apenas um conteúdo mínimo de tecido conjuntivo, restrito quase totalmente aos espaços porta. Em cada um, um ramo comparativamente largo e de paredes finas da via porta e um ramo mais estreito, de parede mais espessa, da artéria hepática conduzem sangue para os sinusóides entre os hepatócitos.

No interior do lóbulo, podem ser observadas fileiras anastomosadas irregulares de hepatócitos poliédricos convergindo para veia central, e entre as fileiras estão os sinusóides. O sangue chega ao lóbulo através dos espaços porta localizado em sua periferia. O sangue portal entra nos sinusóides a partir de pequenos ramos da veia porta, e o sangue arterial provém de ramos correspondentes da artéria hepática, portanto, o fluxo sanguíneo no interior do lóbulo se faz dos espaços porta na periferia para veia central. Entretanto, a bile nos canalículos biliares flui na direção inversa, em direção aos ductos biliares situados nos espaços porta, portanto, no lóbulo clássico, o sangue e a bile fluem em direção opostas.

  • Ácino Hepático: Quando o termo ácino é usado no contexto do fígado, possui o significado de uma unidade especial de parênquima hepático definido em relação ao seu suprimento sanguíneo. Correspondendo a uma massa aproximadamente ovoide de parênquima hepático, propaga-se sobre regiões contíguas de dois lóbulos clássicos adjacentes. O sangue que entra nos sinusóides hepáticos é fornecido por pequenos ramos terminais dos pequenos vasos arteriais e venosos portais distribuídos pelos espaços porta, estes ramos terminais são alimentados por ramos laterais que emergem dos vasos nos espaços porta. Cada ramo lateral da artéria hepática é acompanhado por um ramo lateral da veia porta, e os dois vasos constituem a sustentação vascular e o eixo morfológico de um ácino hepático.

  • Sinusóides Hepáticos: As superfícies do hepátocito que fazem limite com os sinusóides hepáticos são recobertas por microvilosidades que expande, a área superficial sobre a qual substâncias como a glicose podem ser absorvidas a partir da corrente sanguínea, estas microvilosidades projetam-se para um espaço Peri-sinusoidal (Disse) que se situa entre o hepatócito e o revestimento endotelial de um sinusóide.
  • Células de Kupffer: Várias destas células ativamente fagocíticas são incorporadas ao revestimento dos sinusóides hepáticos e são capazes de estender através de sua luz, estes macrófagos estrelados, derivados dos monócitos, removem quaisquer bactérias que possam chegar ao sangue.
  • Cirrose Hepática:  cirrose é o desfecho de lesões no fígado que se cicatrizam, fazendo com que o órgão vá perdendo sua função e caminhe para a falência completa. É resultado de inflamações e agressões crônicas como o ataque de vírus (hepatites A,B,C…) ou abuso de bebidas alcoólicas. O tecido do fígado fica, com o tempo, todo fibroso e deixa de realizar tarefas primordiais para o organismo, como o processamento de nutrientes e medicamentos, a fabricação de proteínas e a produção da bile, que atua na digestão.

Sinais e sintomas:

Pele amarelada
– Inchaço no abdômen
– Emagrecimento
– Fraqueza
– Perda de apetite
– Mau hálito intenso
– Nódulos amarelados pelo corpo (sobretudo próximos da pálpebra)
– Tosse e vômito com presença de sangue
– Perda de cabelo

              Fatores de risco (Causas):

              – Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
             – Excesso de peso e obesidade
             – Hepatites (sobretudo as do tipo B e C)
             – Predisposição genética
             – Idade acima de 40 anos
             – Uso (ou abuso) de medicamentos
             – Diabete

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