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A Proposta De Educação Em Aristóteles

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Por:   •  15/9/2014  •  764 Palavras (4 Páginas)  •  508 Visualizações

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A proposta de educação em Aristóteles

Tanto o conceito de moralidade e politica como o pensamento pedagógico de Aristóteles têm como finalidade precípua a eudaimonía, que na língua falada pelos antigos gregos era utilizada para definir diversos tipos de vivências humanas que se associavam à felicidade. Portanto, para Aristóteles, esse era o rumo que deveria direcionar os estudos que se relacionam a formação moral, segundo o ele só com o exercício da virtude o homem poderia atingir os maiores valores pedagógicos.

Além de atingir a contemplação da virtude em um meio social, o cidadão precisa interagir nesse meio. Portanto, deve se sobressair e ser capaz de uma vida contemplativa plena, e, ao mesmo tempo, de uma vida ativa quanto aos assuntos da pólis. Para o filosofo o homem necessita tanto de bens que agradem o corpo, como daqueles que enaltecem a alma e que intermediado pela habituação conduziria o homem a um progresso direcionado a um estado natural, de raciocínio.

A teoria da educação pensada por Aristóteles se baseia em três aspectos:

Sendo o primeiro uma dimensão poética, na qual o ensino e a arte se comparam, metodologicamente com o funcionamento criativo-produtivo na medida em que vida à construção do cidadão virtuoso.

O segundo aspecto é configura-se sob a forma de um pensamento sobre a educação como resultado de uma série de atos e atividades que a cidade e o indivíduo devem adotar.

O terceiro elemento relaciona-se com o pensamento de que a educação tem um movimento dentro da cidade que a faz passar da potencialidade à realidade. Isto é, transforma a possibilidade da virtude política em realidade.

Aristóteles recomendava que se dirigisse a educação dos jovens prestando atenção ao que lhes dava prazer ao que lhes causava dor. Por isso, o correto era acostumá-los a sentir prazeres e dores de forma conveniente e conduzi-los à virtude por meio do que lhes era convenientemente prazeroso.

Para o filosofo, é da natureza humana a potencialidade de viver na pólis, porém é necessária a educação para atualizar essa predisposição. Pois através da educação o homem pode adquirir ou aperfeiçoar traços facilitadores da eudominía e com isso deixa claro que para ele a educação faz parte da politica. A educação deve apoiar-se na natureza humana visando atender suas necessidades, habilidades e limitações. Ele prega a educação pela razão, ou seja, a habituação de desejos e paixões e a instrução da parte irracional da alma.

Na visão aristotélica, a questão central, no que concerne à educação, é a sua condução à eudaimonía. Daí a grande preocupação com os meios para tornar os homens seres virtuosos. O homem cultivado busca agir contra suas más tendências naturais e contra seus maus hábitos. Deste modo, as ações não diferem entre si, mas quanto ao fim último que procuram e quanto a sua causa. Para tanto a educação deve ser a mescla da parte superior da vida e da alma a seus princípios. Isto nos conduz a entender que o hábito é de extrema importância para a educação aristotélica, não como uma disposição natural, nem adquirida pelo ensino, mas algo adquirido por uma prática continua. Esse tipo de prática tem início com o ensino privado, se estendendo

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