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A Realidade da Educação Inclusiva Sobre a Lei

Por:   •  21/4/2018  •  Relatório de pesquisa  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  491 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

DANILO MONTEIRO DA SILVA, 1577242

PORTFÓLIO

 UTA FILOSOFIA E CONHECIMENTO

MÓDULO A – FASE I

PRESIDENTE PRUDENTE

2018

A REALIDADE DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA SOBRE A LEI

A partir da década de 70 algumas escolas regulares acolhiam alunos com deficiência que deveriam se adaptar aos métodos impostos, mas essa adaptação pouco aconteceu.

Foi somente na década de 90 que surge o tema “inclusão social”, sendo motivo de muitas discussões através de varias leis sobre a educação para crianças com deficiência.

Dentre as mais importantes sito a Declaração de Salamanca (Espanha, 1994) que é uma definição das Nações Unidas que trata dos princípios, política e prática em educação especial.

Foi a partir da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e da Declaração de Salamanca que tive um suporte para minhas observações sobre inclusão, refletindo de forma critica se, a instituição escolar cumpre com seu dever sobre essas leis.

A escola observada fez parte de um trabalho que realizei como cuidador de alunos com algum tipo de deficiência sendo que o aluno com que cuidei era cadeirante com certo grau de autismo.

A escola conta com varias áreas de acesso para cadeirantes e um banheiro exclusivo para deficientes com materiais de higiene para troca de fraldas se necessários.

Meu trabalho era basicamente locomover o aluno do carro dos pais para a cadeira de rodas e de lá para a sala de aula eu o levava para o intervalo onde eu o auxiliava com a merenda escolar.

Observei algumas vezes como o aluno se comportava dentro da sala e como o professor dava o suporte que ele necessitava, mas não vi um diferencial no método utilizado para o aluno em questão. Segundo Santos (2002 apud VOIVODIC, 2008, p.30):

  [...] a inclusão se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar igualdade de oportunidades. O princípio da escola inclusiva é que todas as crianças aprendam juntas, independente das diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer as diversas necessidades dos alunos e dar uma resposta a cada uma delas, assegurando educação de qualidade a todos, através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias. Para isso, as crianças com necessidades especiais devem receber os apoios extras que necessitam para que tenham uma educação efetiva.

 Mas o que vi realmente foram professores sem suporte para modificarem o currículo e aplicarem métodos diferenciados, não havia um comprometimento com conteúdos específicos para o aluno, era dada ao aluno atividades primarias como desenho e pintura, deixando-o de lado não interferindo no andamento da aula.

Questionei sobre essa postura dos professores com a diretora e ela alega que a inclusão do aluno na escola estadual era recente sendo que a escola estava passando por uma adaptação e realmente ainda não havia uma capacitação para os profissionais sobre essa nova realidade.

Já dizia Lima que “apesar dos avanços dos ideários e de projetos político-pedagógicos, muitas instituições de ensino ainda não implementaram ações que favoreçam a formação de seus professores para trabalharem com a inclusão” (LIMA, 2002, p.122).

Os cursos de formação de professores do magistério à licenciatura devem dar a devida capacitação aos futuros profissionais para que estejam preparados a acolherem esses alunos com necessidades especiais ou com alguma deficiência, mas muitos que trabalham em uma escola sabem dessa necessidade de capacitação dos professores.

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