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A VIDA DE KARL MARX

Por:   •  4/5/2018  •  Dissertação  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  246 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO

UNIDADE CAMPO DE MARTE

        

ANA LUCIA G. DE SANTANA

RA 262781166559

KARL MARX

SÃO PAULO

2018

ANA LUCIA G. DE SANTANA

RA 262781166559

KARL MARX

Biografia de Karl Marx, apresentado ao Centro Universitário Anhanguera de São Paulo, na disciplina de Ciências Políticas, como exigência do curso de Serviço Social, sob orientação da Prof. Patrícia.

SÃO PAULO

2018


  1. A VIDA DE KARL MARX

Entre os filósofos apresentados, escolhi Karl Marx pela sua importância para o estudo em Serviço Social. Suas contribuições de conceitos como a mais-valia, os conceitos de classe dominante e trabalhadora, além da revolução em que acreditava nos fazem ver a sociedade de forma mais crítica, nos motivando a lutarmos pelo direito de nossa classe.

Karl Marx, nascido na Prússia em 5 de maio de 1818 em Londres se tornou conhecido como filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário socialista. Nascido em uma família de classe média constituída por nove filhos, passou grande parte da sua vida no Reino Unido, em Londres onde estudou direito nas universidades de Bonn e Berlim. Em Berlim, participou do Clube dos Doutores, onde perdeu o interesse pelo Direito, voltando seus estudos para a Filosofia, curso que obteve o doutorado em 1841 com uma tese sobre as Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro. Tornou-se redator-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), um jornal da província de Colônia em 1842 (GABRIEL, 2013).

Casou-se em 19 de junho de 1843, se mudando logo em seguida para Paris, onde começou a trabalhar como escritor para diversos jornais radicais, e na mesma época, conheceu Friedrich Engels, grande colaborador de suas ideias e que viria a se tornar seu amigo pessoal. Exilado em 1849, voltou para Londres com a família, nesta época já com a esposa e filhos, onde continuou seu trabalho como escritor e sua linha de pensamento a respeito das atividades econômica e social.

Marx teve com sua esposa Jenny von Westphalen, sete filhos. Mas destes, somente três chegaram a idade adulta, devido às más condições de vida da família na época. Dos três filhos sobreviventes, dois cometeram suicídio, sendo Eleanor, após a morte de Marx, por descobrir que seu marido a havia traído e Laura, juntamente com seu marido aos 66 anos de idade por não querer viver na velhice.

Em Paris, se envolveu com uma contestação do regime político alemão da época em 1845, através de um pequeno jornal, o que o fez ser expulso de Paris e se viu obrigado a ir morar na Bélgica, onde redigiu junto a Elgels o Manifesto Comunista, motivo de ser expulso também de Bruxelas. Junto ao seu companheiro Engels e à família, mudou-se para Colonia, a quarta cidade mais povoada da Alemanha, onde viveu por aproximadamente um ano, até ser expulso em 1849. A partir deste ano, Marx e a família passaram sérias dificuldades financeiras, o que os levou à Londres, onde Marx iniciou seu trabalho no New York Tribune, declarando apoio político a Abraham Lincoln.

Karl Marx morreu em 14 de março de 1883 em Londres. A depressão que sofreu após a morte de sua esposa, ocorrida em dezembro de 1881, fez com que desenvolvesse diversos problemas de saúde, incluindo, bronquite e pleurisia, causas de sua morte.

  1. IDEAIS

Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada (marxismo), seus ideais defendem que a sociedade progride através da luta das classes controladora e trabalhadora, onde o Estado foi criado para proteger os interesses da classe dominante. Karl Marx previu que o capitalismo teria seu fim e seria substituído pelo socialismo. Argumentava que a classe trabalhadora deveria realizar uma ação revolucionária organizada que derrubasse o capitalismo, provocando mudanças socioeconômicas.

Expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu radicalismo, levantou a bandeira do comunismo, atacando o sistema capitalista. Publicou em 1867 o livro Capital, mostrando ao leitor que o excedente produzido pela classe trabalhadora sempre teria como destino as mãos dos capitalistas. Com a contribuição de Engels, Marx escreveu também o Manifesto Comunista, criticando ainda mais o capitalismo.

Marx considerou-se um hegeliano de esquerda durante certo tempo, mas rompeu com o grupo, realizando uma grande revisão sobre os conceitos adquiridos de Hegel após tomar contato com as concepções de Feuerbach, filósofo materialista que afirmou que a religião consiste numa projeção dos desejos humanos e numa forma de alienação.

Marx empreendeu um minucioso estudo da teoria econômica ocidental, encontrando na obra de David Ricardo os conceitos que adotou em definitivo, tais como os de valor, divisão social do trabalho, acumulação primitiva e mais-valia. Além destes conceitos, Engels exerceu significativa influência sobre as reflexões intelectuais de Marx, já que foi o responsável por dirigir a atenção de Marx para a Economia Política e a história econômica da Europa.

Enquanto vivo, as obras de Marx receberam pouca atenção dos estudiosos, com exceção à Adolph Wagner, alemão estudioso da Economia Política, que em 1879 comentou o trabalho de Marx em uma de suas obras. No entanto, após a morte de Marx, sua teoria obteve crescente influência intelectual e política sobre os movimentos operários. Marx foi considerado grande representante da filosofia alemã, ao lado de Kant, Nietzsche e Hegel, sendo considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos.

Para Marx, a filosofia precisa incidir sobre a realidade, vincular o pensamento à prática revolucionária, utilizando a união entre teoria e prática. Sua teoria é uma crítica radical das sociedades capitalistas, sem se limitar à teoria em si, se posicionando contra qualquer separação drástica entre teoria e prática, entre pensamento e realidade.

Seu ideal, o Marxismo, constitui-se como a concepção materialista da História, longe de qualquer tipo de determinismo, mas compreendendo a predominância da materialidade sobre a ideia, sendo esta possível somente com o desenvolvimento daquela, e a compreensão das coisas em seu movimento, em sua inter-determinação, que é a dialética. Portanto, não é possível entender os conceitos marxianos como forças produtivas, capital, entre outros, sem levar em conta o processo histórico, pois não são conceitos abstratos e sim uma abstração do real, tendo como pressuposto que o real é movimento (IANNI, 1982).

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