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Antropologia Teológica

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Por:   •  24/9/2013  •  3.408 Palavras (14 Páginas)  •  956 Visualizações

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MARIA REGINA GONÇAVES - RA 1078311

PORTFÓLIO DE ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA

PROFESSORA: ELZA SILVA CARDOSO

RESUMO

Unidade1

O ser humano procurando entender o significado de sua existência e sobre a existência do mundo e das coisas ao seu redor. Preocupou-se em entender os meandros da sociedade e o significado de tudo. Percebeu que era uma parte do todo. O homem é um ser aberto ao mundo e ao ser, podendo perceber a verdade e o valor que há nessa atitude humana. O homem percebe sua essência. Por isso, ele se pergunta sobre sua própria essência, sobre o que faz no mundo, por que está neste mundo e qual a razão de sua existência.

Não é possível separar o ser humano da realidade em que está inserido. É importância analisar como o sistema da sociedade de hoje atua no ser humano e provoca nele reações que não são perceptíveis. Analisar a questão da ideologia é perceber como o ser humano pode tomar consciência ou não da situação social e como a ideologia consegue camuflar a realidade e nos mostrar um modo de pensar, de sentir e de agir em que o ser humano é apresentado de maneira equivocada.

O homem é uma totalidade e não pode ser visto separadamente, fragmentado, como acontece na sociedade atual. O homem está dentro do mundo onde vive. Ele não está confinado à sua subjetividade, dentro de si mesmo.

Heidegger (1989) propõe compreender e interpretar o ser dentro da realidade do tempo. A pessoa é vista como parte das transformações e modificações. Isso implica situá-la em determinado contexto. É preciso olhar a pessoa dentro do contexto histórico para entender o processo da constituição do ser.

No contexto histórico o homem quer saber sobre o fundamento e o sentido do mundo em que vive. Por meio do pensamento filosófico é possível interrogar-se sobre o princípio de todas as coisas para entender o fundamento de tudo. Ao querer entender a si mesmo no seu mundo, na sua história e no conjunto da realidade, ele faz um exercício filosófico. Na verdade, essa é uma preocupação presente na vida dos povos em geral. Em todas as épocas da história pode-se perceber a preocupação que o ser humano tem quanto à sua origem e sobre a origem do mundo.

As preocupações que envolveram as sociedades nos diversos momentos históricos sem entende; no pensamento grego o homem é entendido como o eixo unificador da ordem universal , que caracteriza e constitui o homem é sua própria essência e sua alma. Aristóteles trata da alma, mas não do homem como um todo. Na verdade, trata de uma psicologia, não de uma antropologia.

Platão apresenta o dualismo espírito e matéria, alma espiritual e corpo material do homem.

Aristóteles, mesmo sem superar a visão platônica do homem, demonstra que a alma espiritual é o princípio interno que conforma o corpo.

Desde a Antiguidade, o homem é apresentado tentando descobrir sua origem. Essa apresentação de que o homem se reconhece ligado à sua história demonstra como é importante para ele conhecer sua origem. No pensamento grego, tudo está ligado ao destino e é aí que ele sente a si mesmo e percebe os acontecimentos do mundo.

O homem no pensamento cristão é a revelação. Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento a mensagem é de salvação e está direcionada para o homem concreto na história. Essa história é uma história de salvação em um acontecimento que se desenvolve entre Deus e o homem. O homem no pensamento da idade moderna, depois de um longo período em que o Teocentrismo era referência de tudo, a preocupação voltou-se para a pessoa. O Antropocentrismo olha o homem situado neste mundo.

A modernidade mostra o homem sem um lugar assegurado no mundo, fazendo que ele se retraia cada vez mais sobre si mesmo. Isso o faz questionar-se sobre o ser do homem e o sentido de sua vida. O homem passa a ocupar o centro: é o que se chama Antropocentrismo. O problema é que esse homem é um simples sujeito, não é o centro de uma ordem objetiva do ser, mas o centro de um mundo de conhecimentos subjetivos.

Descartes (1596-1650) aponta uma mudança de rumo quando apresenta o dualismo entre corpo e alma; dualismo que, de duas realidades distintas como se nada tivessem entre si, elimina qualquer possibilidade de uma ação mútua entre corpo e alma. Para Descartes, o valor supremo do homem, aquilo por meio de que ele realizará da melhor maneira possível sua humanidade, é a plena disposição de um livre-arbítrio cujo bom uso consiste em privilegiar a clareza do entendimento e em tomar o partido da razão. É em Descartes que o Racionalismo se estabelece. O homem é reduzido a um sujeito pensante. Em contrapartida, o Empirismo inglês impõe-se sob a impressão das ciências da natureza como única realidade objetiva cientificamente demonstrável, como aparece em John Lock (1632-1704), considerado pai do Empirismo, e David Hume (1711-1766), considerado o maior filósofo empirista inglês, que se apoiam exclusivamente na experiência sensível.

Na revolução Francesa, com o lema "liberdade, igualdade, fraternidade", expressa ideal que devem ser considerados pelas pessoas e pela sociedade. É um novo momento que se inicia. Uma nova concepção de pessoa, de mundo e de sociedade tem início. Contudo, a história mostra que o Materialismo científico não acredita, na liberdade. E a Biologia não acredita na igualdade ou na fraternidade.

Materialismo e Evolucionismo; enquanto na Idade Média o direcionamento da sociedade era teocêntrico, da modernidade em diante, o direcionamento passa a ser antropocêntrico. O homem passa a ser o centro das preocupações, até que, no século 19, essa preocupação se direciona para a sua autoexperiência concreta. Historicamente, a tradição considerou o espírito no homem como aquilo que constituía propriamente sua essência e a caracterizava acima de qualquer outra qualidade. No século 19, o Materialismo opôs-se terminantemente a isso, afirmando que o homem é uma realidade material como outro ser qualquer.

No Evolucionismo de Darwin (1809-0882), dá-se uma nova revolução na imagem do homem. A evolução é fruto da seleção natural. Na mesma linha de pensamento, Friedrich Nietzsche (1844-1900) vê no homem um produto da evolução que o levará ao "super-homem".

Contrário a Darwin, sua afirmação segue o raciocínio

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