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Atividades do capitulo 19 e 21 - Livro filosofando

Por:   •  26/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.527 Palavras (11 Páginas)  •  10.081 Visualizações

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Capítulo 19- Podemos ser livres?

Questão 3  - Porque segundo Espinosa, determinismo e liberdade não são conceitos que se excluem?

֍ Quando Espinosa diz que “Cada coisa se esforça, enquanto está em si, por perseverar no seu ser”,  ele traz uma nova concepção da relação corpo-alma, não negando o determinismo e ao mesmo tempo propondo a liberdade como auto-determinação. Traz um individuo livre para viver sua causalidade interna, outrossim, apresentando-o como um ser capaz de se mobilizar, assumir, buscar -  em favor dos seus desejos.  É o esforço em perseverar predito por Espinosa que faz a diferença.

֍ O determinismo está na situação de coação e subjugação do ser diante da influencia externa, sendo-lhe também possível não outorgar seus desejos, assumindo sua liberdade a partir do esforço em perseverar no seu ser. Espinosa demonstra que esses conceitos não são excludentes quando nos faz perceber que a linha tênue entre o determinismo e a liberdade se situa na capacidade de se mobilizar em prol das paixões adequadas à natureza humana e dos seus desejos; e também na possibilidade de servidão a que o ser sucumbe ao se mobilizar por paixões exteriores.

Questão 4: Explique o que significa facticidade e transcendência e porque segundo a fenomenologia , são polos indissociáveis.

֍ A facticidade é o conjunto das determinações do ser humano, as dimensões “de coisa”, é a situação ‘pura’ da existência humana; a Transcedencia é o movimento de ir além dessas determinações, não para negá-las mas para lhes atribuir sentido. Sendo uma  a dimensão da liberdade e a outra, a da limitação/conformismo, trata-se de polos indissociáveis porque uma é condição necessária para a existência da outra (o sim e o não da liberdade situada na linguagem da fenomenologia).

֍ A facticidade é a dimensão de “coisa”, é o ser humano lançado entre as coisas e as situações dadas, prontas; a transcendência trata do ato de ultrapassar essas ‘coisas dadas’ de uma maneira que lhes possa dar significado. Dessa maneira compreende-se que uma faz alusão à limitação e a outra à condução da liberdade, outrossim, compreende-se também que são polos que não se dissociam, como a luz e as trevas da liberdade situada segundo a fenomenologia.

Questão 5 – mto grande copiar direto

  1. Em parte por que não é possivel controlar todos os eventos da existência, nossa capacidade de escolher e inovar pode nos levar a enganos e há sempre situações que não são escolhidas por nós, mas que de alguma maneira nos faz desviar do que nos propomos.  
  2. É a dimensão que nos faz acertar ou pelo menos propor ações convenientes com o padrão sócio-cultural onde nos inserimos.  A ética – saber-viver – de Savater, é a capacidade de planejamento e aprendizagem moral e intelectual, condição de definir caminhos e corrigi-los, situações de idealização e projetos a que os animais não estão sujeitos.
  3.  A escolha livre permite fazer o que se deseja e o que se julga conveniente ou não, mas como se vive em sociedade,  escolhas interferem direta ou indiretamente  em que está em derredor. A responsabilidade ética está em saber escolher situações que respeitem e estejam de acordo não somente com os  interesses próprios mas também como os alheios

Questão 06 – copiar direto

֍ Espinoza traz o conceito de Conatus – esforço físico ou moral; inclinação;empenho – para demonstrar a capacidade de elevação humana a partir de sua mobilização/motivação.  A felicidade não é segundo Espinosa o produto da contenção das paixões, mas o próprio ato de contê-las, pois é nisto que se encerra a capacidade de escolher, de ir além do que foi dado pronto. A felicidade é não se deixar subjugar pelas forças externas.  

֍ A felicidade está na capacidade de não se tornar passivo diante das paixões, entra nesse ponto o conceito de Conatus como empenho para se erguer a partir da mobilização das forças internas. O mérito não é o resultado que se obtem de refrear as paixões, mas trata-se da força suficiente, da intensidade do Conatus que demonstra o ato de contê-las, de escolher transcender e permitir o desenvolvimento humano.

Questão 07

֍ O homem define-se pela sua capacidade de transcender buscando desenvolvimento intelectual e moral, para Sartre é a consciência que define o homem. O ser é livre quando projeta se lançar adiante e construir seu caminho, do contrário ele é somente uma ‘coisa’.  Dessa forma não há o que dizer de determinismo, pois ao levantar o conceito de ser-para-si nota-se o homem aberto a variadas possibilidades, variados caminhos.

֍ Segundo Sartre, define-se o homem pelo caminho que ele perfaz em sua existência na busca do desenvolvimento moral e intelectual. O ser é livre quando projeta se lançar adiante e construir seu caminho, do contrário ele é somente uma ‘coisa’.  Dessa forma não há o que dizer de determinismo, pois ao levantar o conceito de ser-para-si nota-se o homem aberto a variadas possibilidades, variados caminhos.

8. a) O paternalismo submerge a mulher num mar de inutilidade ceifando sua capacidade e habilidade de transcender, mantendo-a à margem do mundo e abafando o seu conatus.  Em circunstâncias de passividade e conformismo a mulher se deixa corromper em relação à sua força interna e se submete à destruição matando sua possibilidade de transcendência.

b)   A vida moral adulta supõe autonomia, liberdade de construir e projetar mudanças. Ninguem tem condições de amadurecer moral e intelectualmente se permanecer na facticidade ou se recusar a valorizar mais sua força interna em detrimento das forças exteriores. Ser, como diz Sartre, é um projeto, do contrário não há possibilidade de sair da infantilidade.

c)  É preciso que ela se ponha “ ‘fora’ de si” não se conformando com o que lhe dado, outrossim, é necessário que se empenhe em crescer intelectual e moralmente não se permitindo ser subjugada e não se detendo diante das influencias externas.  A mulher precisa não se conformar com as determinações que lhe foram impostas, tanto pela facticidade quanto pelo machismo ou falta de conhecimento.

d)  Em partes. Não se trata apenas de trabalhar fora de casa, de adentrar a política e outras atividades típicas masculinas. Por mais que se tenha caminhado em direção à emancipação, ainda se tem um longo percurso a percorrer. Temos religiões que orientam a submissão da mulher, temos o preconceito e o machismo, e ainda temos mulheres que perpetuam a servidão porque abafaram em si a condição de transcender e de enxergar o mundo de luz fora da Caverna Platônica.  

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