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Benedictus de Spinoza Resumo

Por:   •  20/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  193 Visualizações

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Benedictus de Spinoza

Introdução.

Benedictus de Spinoza, nascido em Amsterdã, na Holanda. Pensador e filósofo com conhecimentos na área da teologia, física e também no Latim. Por ser de família judia, é muito criticado por seus estudos e suas concepções sobre alguns princípios religiosos, sendo excomungado duas vezes, e perdoado, mas uma terceira excomunhão veio depois em definitivo.

Após isso, é abandonado por sua família, tendo se tornado uma pessoa solitária, o fazendo viajar por vários lugares, até que em 21 de fevereiro de 1977, o grande filósofo e pensador morre na cidade de Haia, devido a uma tuberculose que há anos já vinha o debilitando.

Sua obra mais conhecida é a “Ética demonstrada de maneira geométrica”. Com grande parte de sua linguagem exposta matematicamente, talvez partindo deste fato o motivo de muitos acreditarem que ele era ateu. Ao ficar preso aos métodos matemáticos, por considerar um meio seguro, havendo uma só verdade, ele também limita o seu pensamento.

A Ética.

A Ética de Espinosa é conhecida por ser uma filosofia monista. Para ele, Deus e natureza era uma só coisa, da qual todas as outras partem inicialmente.

Sui generis era a “substância” que estava na origem, ela é causa de si mesma e dois atributos que podemos conhecer da infinidade de atributos existentes nela, são pensamento e extensão.

O pensamento seria o não-material, a ideia, o conhecimento, enquanto a extensão disso seria o corpo ou matéria.

O Dualismo.

Na ideia de Espinosa, o homem não era o centro dessa substância como principal sujeito. Ele era apenas mais um modo de uma substância formada por extensão e pensamento. Vale ressaltar também, que diferente de outros filósofos, para Benedictus, tudo que existe tem pensamento, independente da existência do homem.

Ele é contrário a filosofia dualista, não havendo separação de corpo e alma. Os mundos mentais e físicos coexistem, sendo Deus a única substância infinita, então onde está deus, estão as coisas. Mas Deus apenas como denominação e não como uma figura religiosa ou um ser superior, pois carece de vontade e finalidade, não conhece o mal. Todos os homens estão contidos em Deus, fazem parte dele. E deus se manifesta em toda sua extensão por meio de seus atributos.

“Deus é causa naturante, enquanto as coisas são causa naturada.” (Bittar, Curso de Ética Jurídica, pg. 254)

Descartes considera que não existe nenhuma alma tão fraca, que quando bem dirigida, não possa adquirir um domínio absoluto sobre suas paixões.

Ao contrário disso está Espinosa, que repudia a ideia da expansão, pois acredita na produção de ideias fora da exterioridade por uma interioridade substantiva, crê na entidade rígida, impenetrável. Dizia que “A ordem e a conexão das ideias é o mesmo que a ordem e a conexão das coisas, e, inversamente, a ordem e a conexão das coisas é o mesmo que a ordem e a conexão das ideias [...].”. Então a alma humana é, a própria ideia ou conhecimento do corpo humano, representando-o e conhecendo-o pelas ideias dos males de que

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