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Comparação de concepções filosóficas ao filme "O menino de pijama listrado"

Por:   •  11/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  978 Palavras (4 Páginas)  •  2.527 Visualizações

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FILOSOFIA

ALUNO: ANDERSON AMORIM

PROFESSOR: ROBSON FELIX

CONCEPÇÕES FILOSOFICAS

Análise do filme “O menino de pijama listrado” e suas relações com as concepções filosóficas.

Recreio

2016

Breve apresentação das concepções abordadas.

Serão abordadas três concepções de filósofos diferentes, sendo estes Thomas Hobbes, Jean-Paul Sartre e Jean-Jacques Rousseau.

Thomas Hobbes.

Para Thomas Hobbes os seres humanos são maus por natureza e não sociais, como proposto por Aristóteles. Por isso, o indivíduo vivia isolado e defendendo seus interesses pessoais, já que, naquela época, vigorava a lei do mais forte. Solução para isso seria a vida em sociedade, isto é, a sociedade que traria paz aos indivíduos.

De acordo com Hobbes, uma sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum.

Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado.

Jean-Paul Sartre.

No início somente há o nada, que confere ao ser humano liberdade e a grande responsabilidade de construir a si mesmo dentro das condições encontradas desde o nascimento.

Segundo Satre as pessoas devem enfrentar as condições anteriores de sua existência, ou seja, sua situação histórica.

Para Satre não é a natureza humana, mas sim a condição humana que impõem limites à liberdade das pessoas.

Jean-Jacques Rousseau.

Rousseau propõe que o ser humano, em um estado de natureza, era guiado por bons sentimentos. E, para ele, isso muda com o surgimento da propriedade privada, trazendo características supracitadas ao indivíduo.
Para Rousseau, contrariando Hobbes, a sociedade é quem corrompe o ser humano, pois a mesma faz com que desapareça a bondade natural, própria dos selvagens.

Sinopse do filme “O Menino do Pijama Listrado”.

Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.

Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-135215/

Analise do filme pelas diferentes concepções.

O filme apresenta aspectos que comprovam e/ou desmentem partes das concepções abordadas. Vejamos cada um desses aspectos mostrados.

“O ser humano é mau por natureza” - (Concepção de Thomas Hobbes)

Analisando o filme, pode-se pressupor que o mesmo pode não ser verdade. Isto porque temos como exemplo o menino Bruno que, pelo que parece, não sofreu tantas influências por parte dos nazistas, já que o mesmo não apresenta o sentimento de ódio típico de nazista para com os judeus. Se tal afirmação fosse fatídica, o mesmo já teria que ter um instinto a odiar judeus.

“A sociedade traria paz aos indivíduos” - (Concepção de Thomas Hobbes)

Fazendo a análise da cena em que a mãe de Bruno agradece a um judeu podemos dizer que tal afirmação pode ser verdade, visto que, ao viver em sociedade, poderíamos enxergar as qualidades de cada e, com isso, nos abster de más influências já impostas.

“Os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado” - (Concepção de Thomas Hobbes)

Nos estendendo um pouco ao filme e, partindo da análise supracitada de que o fato do homem já nascer mal está provavelmente errada, o que faz os nazistas serem tão impiedosos com judeus?

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