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Controvérsia Moral e Religiosa na Política

Por:   •  28/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  845 Palavras (4 Páginas)  •  291 Visualizações

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Quando falamos sobre Aborto, não temos como escolher um lado sem ser muito influenciado por Conceito Moral Pessoal ou Religioso. Enquanto alguns, com conceito religioso mais firmado diz que aborto é uma prática condenável pois tira a vida de ser um humano inocente. Outros discordam, alegando que a lei não dever tomar partido nesta controvérsia moral e que as mulheres deveriam ter o direito de decidir por si mesmo, se devem ou não fazer um aborto.

O Pensamento liberal pode entrar em conflito, se determinarmos que Feto em desenvolvimento é realmente uma criança. Caso, o governo aprove esse pensamento, seria aprovar que conceito que os pais poderiam matar seus filhos.

Entretanto, o problema é o conceito moral do feto - "O Feto é um indivíduo/criança? caso não, quando ele será?" Reconhecer esse fato não é dar uma solução para a ideia liberalista mas retirar a controvérsia no quesito moral e religiosa.

Essa mesma discussão pode ser levado para o quesito das células troncos. Enquanto, alguns acusam trabalho com células troncos ou qualquer procedimento que envolve a destruição de embriões humanos não pode ser aceito moralmente aceito pois destruir um embrião, ainda estágio inicial, equivale moralmente a matar uma criança/ser humano. Os Defensores citam os benefícios da pesquisa, incluindo a possibilidade de cura de doenças como mal de Parkinson e lesões da coluna.

Tal como aborto, a questão da permissão para pesquisas, vem sobre a questão moral: "O embrião em estágio inicial deve considerado um indivíduo?". Pois caso isso seja verdadeiro, muitos não concordariam a destruição ou retirada de um órgão de um ser humano com pouca idade, para dar continuidade de vida para outro ser.

Tanto no aborto como no caso da células troncos, o que deve ser definido para acabar com a controvérsia é a definição do que é ser humano.

Outro tema, bastante controverso é sobre Casamento entre Pessoas do mesmo sexo. Seria possível o estado reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo sem abordar as consequências morais e religiosas sobre o propósito do casamento e o status moral da homossexualidade? Os que defendem, apresentam argumentos liberais e eximindo-se de julgamentos: "Os indivíduos devem ser livres para escolher os parceiros conjugais, permitir que casais heterossexuais se casem e não dar o mesmo direito aos homossexuais é uma discriminação."

O Argumento é suficiente para reconhecimento legal do casamento sem que se recorra a concepções controversas do propósito do casamento. Mas justamente o télos do casamento (seu propósito e objetivo) é o que gera a discussão, pois discutir o propósito de uma instituição social é discutir sobre as virtudes que ele respeita e recompensa, isto é, um debate sobre valores - eles merecem o mesmo respeito e o mesmo reconhecimento que nossa sociedade outorga ao casamento sancionado pelo estado?

Um possível solução é adotar uma posição da diretriz do casamento, na qual o estado aprova mas não utiliza (estado utiliza outras diretrizes). O político Michael Kinsley apóia esta diretriz: "Não reconhecer nenhum tipo de casamento e deixar esse papel para as associações privadas", basicamente uma "desestatização" no quesito do casamento. Isso gera um ponto de neutralidade liberal, pois não gera

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