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Desigualdade Do Sistema Educacional

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Por:   •  12/5/2014  •  689 Palavras (3 Páginas)  •  373 Visualizações

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TEORIAS DE PIERRE BOURDIEU E A

DESIGUALDADE DO SISTEMA EDUCACIONAL

Pierre Bourdieu, filósofo de formação de origem campesina, chegou à docente no Collègio de France, foi consagrado um dos maiores intelectuais de seu tempo.

É o autor de mais de trezentos trabalhos abordando a questão da dominação, reprodução do sistema capitalista.

Na década de 1920, ouve-se a necessidade de preparar o país para o desenvolvimento dividido a crescente industrialização e a urbanização. Isso fez com que um grupo de intelectuais brasileiros se interessasse pela a educação.

Os teóricos deste movimento, denominado à Escola Nova, viam num sistema público de ensino livre e aberto o único meio efetivo de combater as desigualdades sociais.

Em meados do século XX, predomina principalmente nas Ciências Sociais, uma esperança, extremamente otimista, de inspiração funcionalista, que atribuía a escolarização o papel principal no duplo processo de superação, do atraso econômico, da prepotência e dos privilégios associados às sociedades tradicionais e de construção de uma nova sociedade justa, moderna e democrática.

Acreditava-se que por meio da escola pública e gratuita, todos teriam igualdades de oportunidades. Não se pode negar que esta visão da educação, ainda hoje, permanece na grande população brasileira. Segundo Bourdieu, esta organização das hierarquias sociais permitiria a legitimação das diferenças e da própria burguesia. Razão pelo qual, estender-se-ia como merecedor desta posição e não como resultado de uma dominação existente por si mesmo.

Em uma entrevista para o documentário “Sociologia como esporte de Combate” o sociólogo Pierre Bourdieu, responde: o que é sociologia? Estudo Científico dos fenômenos sociais. E o que é ser Sociólogo? O Sociólogo, como todos os cientistas tentam estabelecer leis, identificar regularidades, maneiras regulares e definir os princípios destes.

“Porque não fazem algo ao léu. Porque filhos de professores vão melhor na escola que os filhos de operários”?

A partir dos estudos deste sociólogo, podemos destacar que os conceitos de Capital Cultural e Violência Simbólica, estão relacionados aos outros aspectos culturais, econômicos e sociais. Por meio dos quais, é possível compreender diversos aspectos da educação.

Da mesma maneira que o poder econômico deriva da posse do capital econômico, o poder simbólico deriva da posse do capital cultural.

Dentro deste contexto, inseri-se o Capital Cultural, a competência cultural e lingüística herdada, sobretudo, da família facilitadora do bom desempenho escolar.

Ao invés da escola democratizar, seria função reproduzir hábitos de classe, como a maneira de se comportar e pensar de um grupo social, representado pelo Capital Cultural. Até que ponto se aplica a teoria à nossa realidade?

A recepção dos estudos de Pierre Bourdieu no campo educacional brasileiro teve diferentes aceitações. Nos anos de 1970 até meados de 1990, apontavam-se críticas à obra do sociólogo.

Segundo alguns críticos, era uma função reprodutiva na escola e desta forma como bem destaca Afrânio Catani, do ponto de vista dos estudos de Bourdieu, não atendiam

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