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Dialética Do Rock

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Por:   •  6/3/2014  •  1.204 Palavras (5 Páginas)  •  427 Visualizações

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Introdução

A dialética de Hegel acredita que a vida é um ciclo metamórfico, ou seja, seria a fenomenologia da frutificação vegetal. Tomando como exemplo vamos citar a analogia do movimento dialético que compara os estados de negar, conservar e elevar aos da flor, divididos em três fases: a do botão, a do desabrochamento (quando esse estágio nega o estado de botão, conserva as pétalas e as eleva a condição de flor) e a do fruto (que segue o mesmo processo anterior). Outro exemplo muito citado é a do homem quadrúpede e a do homem bípede. O homem quadrúpede nega a condição das patas dianteiras como patas, conservando os membros superiores e os elevando a condição de mãos. Segundo ele, o dialético é “o princípio de todo movimento, de toda a vida e de toda a atividade na efetividade”. Será visto em seguida como pode-se ligar a dialética de Hegel com a história do Rock.

Desenvolvimento

Na década de 50, os Estados Unidos haviam se tornado uma das maiores potências após a segunda guerra mundial. Isso acabou criando uma cultura do homem empresarial, do homem de negócios. Além disso, estava em vigência a segregação racial contra os negros (por exemplo, os negros não podiam compartilhar os mesmos assentos de ônibus que os brancos, e os teatros também eram divididos por raças) e uma religião moralista muito forte. Essa cultura e esses padrões não agradavam muito os jovens americanos. Negando essa condição, surge o Rock clássico ou rock and roll. Suas músicas tinhas conotações sexuais de duplo sentido (o que batia de frente com a hipocrisia religiosa e moralista dominante) e era uma forma híbrida de ritmos negros e brancos (que fazia oposição a segregação racial) e ajudariam os jovens a criar uma identidade própria. Os principais artistas e bandas dessa época foram Chuck Berry, Little Richard, Bill Haley, Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Buddy Holly.

Porém, o governo considerava o rock imoral, e seus artistas eram taxados de delinquentes juvenis. Simultaneamente a essas reações, surge o pop com bandas vocais com jovens vistosos em sua composição. Já os anos 60 foram muito importantes para o rock. Nos anos 60 ocorreu a revolução roqueira devido a invasão inglesa com os Rolling Stones, The Who e principalmente os Beatles. No início, a estrutura musical dos Beatles mesclava a estrutura clássica do rock com elementos do pop e, posteriormente, uniram outros ritmos e harmônicos de outros gêneros (indianos por exemplo), incluindo instrumentos pouco antes utilizados no rock, como cítaras, harpas, flautas e xilofones. Suas letras traziam à tona questões políticas e comportamentais relacionadas a contracultura dos anos 60, como por exemplo a música Taxman que critica o modo como o governo cobrava seus impostos. Os anos 60 também foram o auge do psicodelismo, e nessa época, o momento dos jovens era de angústia, com a possibilidade de irem para a guerra do Vietnã. Em negação aos valores tradicionais, surgiram alguns movimentos, como o Flower Power, com seu lema de paz e amor, que era o símbolo da não-violência e tinha repúdio a guerra do Vietnã em seus ideais. Nos anos 60 também ocorreu um dos maiores shows até hoje, que tinha como mensagem a união de ideias, a mensagem de paz e a abertura e a expressão cultural, o Woodstock. Nessa época também surgiram outras bandas e artistas de muita expressão, como The Doors, Jefferson Airplane, Janis Joplin e Jimi Hendrix.

Já nos anos 70, muitas comunidades alternativas acabaram fracassando, a contracultura estava institucionalizada, alguns de seus elementos foram absorvidos pelo sistema e havia o descrédito de que o Peace and love poderia mudar o mundo. Nesse contexto surge o hard rock, que é mais agressivo e menos psicodélico, as letras abandonam a política e são voltadas ao ocultismo. Surge também o rock progressivo, com uma estrutura mais complexa e letras mais elaboradas. Nos anos 70, no Reino Unido, estava ocorrendo um alto índice de desemprego, as brigas de gangues se tornavam comuns e os ataques do IRA ocorriam com certa frequência. Nesse contexto, em 1975, surge o punk, onde as letras negam tudo, o sistema, o cenário musical e até mesmo a rainha. Sua principal banda foi o sex pistols, que tinham músicas como God save the Queen, que achincalhava o sistema monárquico, mas devido a pressões a banda durou apenas 2 anos, mas foi

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