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Ensino, Cultura E Sociedade

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Por:   •  17/10/2014  •  1.757 Palavras (8 Páginas)  •  600 Visualizações

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Sigmund Freud (1856-1939) contribui com a ciência no século XIX, com a Psicanálise, ou seja, área de conhecimento que abrangia o estudo do inconsciente humano; afim de entender as doenças mentais e futuramente até o próprio homem.

Os estudos de Freud foi fundamental importância para o campo cientifico, haja visto que agora a mente humana se tornou alvo de estudo e principalmente, graças as conclusões freudianas, o entendimento biológico dos seres humanos ficou mais completo, devido a não separação entre corpo e mente.

Freud buscou deste a fundamentação de sua teoria, relacionar o pensamento filosófico ao pensamento neurológico, ampliando as sua fontes. Na própria educação e moralidade a teoria psicanalista buscou formular interpretações, problematizando assim o excesso de poder e de repressão que o processo educacional atual no indivíduo, levantando a hipótese de que várias histerias que acontecem em nossa civilização estão ligados aos tempos em que a criança esta desenvolvendo um processo de aprendizagem e de interação social.

Freud não escreveu muito sobre a influência da psicanálise na educação, chegou a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido o inconsciente que existem em cada sujeito.

Foi dentro do quadro da sexualidade infantil, que a teoria freudiana se focou para entender a sexualidade em si, os problemas que a repressão a pequenas ações que representa a sexualidade infantil, podem causar na vida adulta.

Freud procurou relacionar a sexualidade com a educação com, intuito de focalizar a psicanálise como uma ferramenta estimuladora de práticas artísticas e intelectuais, tendo em vista também a supressão dos processos de repressão moral das pulsões sexuais no ambiente escolar e social.

A teoria de freudiana esta totalmente sustenta na estrutura da mente que concebemos por inconsciente, uma vez que, ele atribuía que as causas de certos sintomas ou de nossas ações estão dentro do inconsciente humano pois nesse local que está o conflito entre o Supereco e Id.

Ele descobriu as fases sexualidade humana que diferenciam pelos órgãos que sentira prazer. Essas fases se desenvolvera entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos, ligados ao desenvolvimento do Id.

Sendo as fases: oral, anal, fálica de latência e genital.

Portanto a psicanálise e a educação para Freud nessa pesperctiva , os professores devem abordar o seu conhecimento, sem resumir-se a métodos pedagógicos, pois tais métodos trilham objetivos, resultados e metodologias, e não respeitam as estruturas inconsciente do subjetivismo. O professor deve lidar co uma sala de aula, negando todo o seu papel repressar imposto culturalmente e aceitar que cada aluno irá digerir o conhecimento proporcionado por ele de maneira singular, ou seja, só irá aprender o lhe fazer realmente sentido tendo em vista as suas necessidades psicológicas. Enfim o profissional da educação deve ser menos repressor e aceitar que ao atuar em sala de aula, ele vais estar diante diferentes subjetividades, logo, os seus resultados esperados, não será de maneira alguma uniformizado. Desta maneira , um professor orientado psicanaliticamente é orientar seus alunos a se preocuparem em atividades intelectuais, estimulando assim, o próprio processo de sublimação.

HENRI Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França graduou-se em medicina e psicologia. Atuou como médico na primeira Guerra Mundial (1914-1918) ajudando a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos , ali pode observar com mais detalhe soldados mutilados com tiros vindo do campo de batalha. Na Segunda Guerra foi militante da esquerda e participou das forças de resistência contra Adolf Hitler, foi perseguido pelos nazistas. Após a Segunda Guerra em 1947 propôs grandes mudança no ensino francês, coordenou o projeto Reforma do Ensino – Langevin – Wallon. Em 1948 lançou a Revista Enfance, que tornou um\ bíblia para, pesquisadores e professores. Wallon Foi o primeiro a levar não só o corpo da criança mas também suas emoções para dentro da sala de aula.

Aspectos Motores – entendemos como movimento em si, segundo Wallon as crianças que movimenta mais, as emoções dependem fundamentalmente da organização dos espaços para se manifestarem, isso não quer dizer ter um espaço amplo para os alunos se movimentarem mas sim buscar no âmbito a disponibilidade de material lúdico ou pedagógico.

Aspectos Cognitivos – entendemos como conhecimento apropriado e seu modo de pensar, de compreender fenômenos no mundo. A criança passa a entender o mundo ao redor, a suas concepções e a formação do seu intelectual através de sua cultura.

Aspecto Afetivo – busca pela interpretação dos comportamentos das pessoas, comparando e analisando como as pessoas sentem e traduzem seu comportamento em emoção, a criança vai construindo a sua diferenciação, ou seja, ela passa a entender que o sentimento dela é diferente do outro, que o movimento dela é diferente do outro, que o pensamento e conhecimento que ela possui, também se torna diferente dos outros e esse processo contínuo, é organizado por essas três leis, vão fazer ela se tornar única e um ser específico caracterizado, diferenciado de qualquer outro sujeito da espécie humana.

As transformações fisiológicas em uma criança revelam traços importantes de caráter e personalidade. A emoção é altamente orgânica, altera a respiração, os batimentos cardíacos e até o tônus muscular, tem momentos de tensão e distensão que ajuda o ser humano a ser conhecer.

E com isso Wallon concluiu que os conflitos, mesmo os que resultem em retorno a estágios anteriores, são fenômenos interentemente dinamogênicos, geradores de evolução.

Estágios impulsivo – emocional ( 0 a 1 ano )

É um estágio afetivo, onde as emoções são o principal instrumento de interação com o meio. A relação com o ambiente desenvolve, na criança, sentimentos intraceptivos e afetivos. Os movimentos no campo funcional ainda não esta desenvolvido, a criança possui perícia motora. Seus movimentos são desorientados, e com esse movimentos a criança passe da desordem gestual às emoções diferenciadas.

Impulsivo ( 0 a 3 meses ), sua reação com pessoas intermediam com mundo físico.

Emocional ( 3 a 12 meses ), sua manifestações é feita por gestos emocional como medo, alegria e raiva.

Estágio sensório-motor e projetivo ( até 3 anos ), é quando a inteligência predomina e mundo externo prevalece nos fenômenos cognitivos. A inteligência divide em duas fases: inteligência prática, obtida pela interação dos objetos, e inteligência discursiva, que é adquirida pela imitação e apropriação da linguagem.

Estágio do Personalismo – ( 3 aos 6 ), é um período crucial para formação da personalidade do indivíduo e da auto - consciência, é a fase do negativismo onde a criança se opõem ao adulto e também a fase de imitação motora social.

Estágio categorial – ( 7 aos 12 anos ), é a fase que a inteligência sobressai na criança, e a manifestação de interesse na exploração e nas relações com objetos e também com o meio, evidencia a imaginação ( mentiras ).

Estágios categorial da adolescência, por volta de 11 a 12 anos, no o indivíduo passa por uma série de conflitos internos e externos. O grande marco desse estágio são a busca de auto - afirmação e o desenvolvimento da sexualidade. Segundo Wallon os estágios de desenvolvimento não acaba na adolescência, o processo da aprendizagem sempre implica na passagem de um novo estágio. A passagem desse estágio é uma ampliação do anterior, pelo contrário, há uma reformulação que pode envolver a formação de conflitos, crises, interferindo no comportamento, envolvendo personalidade, equilíbrio afetivo, pelas modificações corporais e hormonais, busca compreender sua inquie tações, sua sexualidade, seus desejos e principalmente sua identidade.

Lev Vygotsky, foi um pensador complexo e tocou em muitos pontos nevrálgicos da pedagogia contemporânea, foi um pensador importante em sua área, pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças em função das interações e condições de vida. Com seu estudos buscava explicar das funções psicológicas superiores ( pensamentos, lembranças voluntarias, raciocínios dedutivos ), e com isso criticou a teoria dos processos mentais adultos estão latentes na criança, bastando apenas sua maturação.

Vygotsky foi defensor da psicologia cognitiva experimental com a Neurologia e Fisiologia, ao insistir que as funções psicológicas são produtos da atividade celebrau.

Três aspectos mais importante e relevante da teoria de Vygotsky, estão basicamente bem especificados em zona de desenvolvimento proximal – esse conceito trata da distância entre a pratica que uma criança já domina, ou seja, define um conteúdo que um individuo necessita para avançar seu conhecimento e para continuar a construção do mesmo. E com isso formara sua bagagem, onde saberá definir e adquirir o que deseja ou não, basicamente em relação ao ensino aprendizagem onde o educador vai conhecer cada aluno, para possa utilizar as ferramentas necessárias que cada aluno possa se desenvolver com suas habilidades chegando em sua zona de desenvolvimento proximal é; portanto, tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais, quando lhe é dado o suporte educacional devido.

Segundo aspectos – é a aprendizagem mediada, onde a aquisição do conhecimento é por meio de intermédio, entre o ser humano e o ambiente, e para identificarmos a aprendizagem mediadas há dois tipos de mediadores: os instrumentos, e os signos, são formas da construção da mente humanam e estabelece a relação de mediação entre o homem e a realidade, tendo como sistema simbólica fundamental a linguagem, que considerada como o cursor da evolução da espécie e também da historia social. Ou seja,

aprendemos a especificar o nosso meio cultural e transformando radicalmente os rumos de nosso próprio desenvolvimento.Com a linguagem aprendemos a nos socializar e adquirirmos conhecimentos importantes para o nosso desenvolvimento intelectual.

Terceiro aspectos – o pensamento verbal, onde ser humano vai unir a linguagem ao pensamento para organizar a realidade que trata do pensamento histórico – social, que diferencia o homem dos outro os animais.

O homem como ser que se forma em contato com a sociedade, na ausência do outro, o homem não se constrói, não adquiri conhecimento, e não consegue construir o seu intelectual, ou seja, o homem é um ser social, vive somente em grupos, e com esse grupo ira a se construir.

O aprendizado é necessário no papel, e o papel do professor é ensinar e é determinante para que a escola facilita esse processo que só pode ser conduzido pelo próprio aluno e isso influencia o seu desenvolvimento no ensino aprendizagem.

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