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Estudo Estudo Geral

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Por:   •  20/5/2014  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  251 Visualizações

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1.1 Com a revolução industrial o capitalismo obteve seu apogeu. As relações de produção, isto é, o capitalista e o proletariado, estabelecidas foram de exploração. A busca desenfreada pela produtividade e pela maximização dos lucros das firmas ocasionou jornadas de trabalho excessivas e baixíssimos salários.

As desigualdades sociais acentuaram-se. Muitos trabalhadores viviam em cortiços onde as condições básicas de higienização eram precárias. O Estado pouco oferecia em questões como educação e saúde e as horas de trabalho eram exaustivas. Dentro deste contexto os socialistas utópicos elaboram suas críticas ao capitalismo e propuseram propostas idealizadoras de sociedade.

Ao criticarem o individualismo como sendo maléfica a sociedade, dispõe a um associativismo como meio de realizar a produção e repartição dos bens. Com isso também rompe o status da propriedade privada e a divisão do trabalho manual e intelectual. Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen deslumbram uma sociedade futura com justiça social, com felicidade geral da população, direitos e garantias individuais comum a todos os cidadãos.

1.2 Thomas Hodgskin faz reinterpretação das obras dos economistas clássicos. A critica é bem clara. A questão fundamental é o valor do trabalho no concede ao direito natural do trabalho sobre o fruto da produção. A defesa é a favor da classe trabalhadora, que injustamente é explorada pelos capitalistas. A antítese salário vs lucro, variação inversamente proporcional, sendo o objetivo de uma firma a maximização do lucro, sua utilidade social não é efetivada, devido as contradições.

O capital, como definição ganha uma nova roupagem, sendo definido como trabalho. Capital é trabalho, pois capital é trabalho acumulado dividindo-se em: capital fixo ou trabalho prévio e capital circulante ou trabalho coexistente. O capital fixo é produto de trabalhos anteriores, ex: maquinarias, e capital circulante é o que está sendo produzido simultaneamente, ex: salário.

William Thompson em suas análises implementa a doutrina utilitarista, do qual o homem busca a plena felicidade e afasta de sofrimentos. Critica a propriedade privada, pois essa é a base da exploração dos homens pelos homens. Destacando que a alienação do trabalho é uma troca injusta, devido o fato da questão da sobrevivência humana.

Refere-se a transformação dos bens naturais em mercadorias. Tudo que há na natureza só adquire status de riqueza quando o trabalho humano é executado.

1.3 Engels acreditava que o processo histórico fatalmente, devido as contradições do sistema capitalista, transformaria o meios de produção em sistema socialista. Com isso, Engels descreve os pontos socioeconômicos que levariam a ruína o capitalismo: Burguesia vs Proletariado, anarquia do mercado vs produção social e excesso de produção vs demanda limita.

Na decorrência da acumulação de capital privado intensificado e da evolução nos meios de produção surgiu a primeira contradição. A produção de bens torna-se, cada vez mais, coletiva com imensas fábricas com exército de trabalhadores, mas a repartição da riqueza produzida é privativa dos capitalistas. O enfrentamento desta situação é inevitável para Engels.

O mercado não é regulado, tendo um caráter anárquico, sendo movido por interesses individuais, ou seja, o lucro. Com isso, a finalidade da produção social é posta em ultimo plano, causando efeitos danosos à sociedade. A conseqüência é a intensificação do capital fixo na produção para reduzir custos ocasionando exército de reserva e baixíssimos salários e a competição inevitavelmente monopoliza o mercado causando conspirações como cartel, truste, holding etc. A única forma a combater essas imperfeições é o Estado implementado uma economia planificada e uma socialização dos meios de produção.

O capitalismo é um meio ciclo, alternando crescimento com crises. Isso é ocasionado por não haver uma planificação da economia regulamentando a produção. Em períodos favoráveis ao crescimento econômico os agentes são estimulados a produzir. Ocorrer o excesso produtivo devido a demanda ser limitada e os recursos serem escassos. A outra fase é a crise maléfica a sociedade causando transtornos.

1.4 A sociedade é fundamenta essencialmente em suas relações econômicas, uma visão materialista. A infra-estrutura, ou seja, a base econômica, é que dita como será estruturado a superestrutura, que são as funções jurídicas, ideológicas e políticas.

O determinismo marxista fundamenta que as transformações sociais e econômicas são inevitáveis devido aos fatores contraditórios que a sociedade enfrenta e a evolução histórica. A exploração do proletariado, a luta de classes, a conscientização da necessidade revolucionária, as condições subjetivas e objetivas para revolução, a ditadura

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