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FILOSOFIA JURÍDICA - Sócrates e sofisma

Seminário: FILOSOFIA JURÍDICA - Sócrates e sofisma. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2014  •  Seminário  •  310 Palavras (2 Páginas)  •  263 Visualizações

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FILOSOFIA JURÍDICA – Sócrates e a sofística

Parmênides exerceu uma enorme influência sobre este novo personagem que estudaremos. Sócrates foi,

provavelmente, a figura mais enigmática de toda a história da filosofia. Há, inclusive quem o considere apenas um

personagem literário dos diálogos de Platão. Seja como for, o que sabemos é que ele nunca escreveu uma só palavra,

e apesar disso foi um dos filósofos que mais influenciaram o pensamento ocidental – para não mencionar a natureza

dramática de sua morte.

1. Vida

Sabemos que Sócrates (469 – 399 a.C.) nasceu em uma família ateniense filho de uma mãe parteira e de um pai

escultor. Por um certo período, serviu no Exército, mas passou a maior parte da vida nas praças da cidade e nos

mercados, conversando com as pessoas que lá encontrava. Quando estava na casa dos 50 anos de idade, casou-se

com Xantipa, com quem teve três filhos. As descrições que se fazem dele o pintam como alguém extremamente

feio: barrigudo, com olhos esbugalhados e nariz arrebitado. Mas consta que era “agradabilíssimo”. Apesar disso, foi

condenado à morte por suas atividades filosóficas.

No ano de 399 a.C., Sócrates foi acusado de “introduzir novos deuses” (as “vozes interiores divinas” que ele

afirmava ouvir na cabeça) e corromper os jovens, além de não acreditar nos deuses venerados. O governo de Atenas

foi uma das primeiras democracias do mundo. Sócrates, por outro lado, não escondia que acreditava que seria

melhor para o Estado ser governado por uma só pessoa, que ele qualificava como “aquele que sabe”. Alguns

consideravam os pontos de vista de Sócrates uma ameaça à estrutura da vida em Atenas. Preocupado com a

influência antidemocrática de Sócrates sobre os jovens aristocratas (entre eles Platão) envolvidos no pensamento

socrático, um júri de 501 membros o declarou culpado, por pequena maioria.

Ele poderia ter pedido clemência. Poderia ter salvado a vida concordando em sair de A

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