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Filosofia Karl Marx

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Por:   •  13/10/2014  •  Seminário  •  354 Palavras (2 Páginas)  •  489 Visualizações

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Marx

O alemão Karl Marx (1818-1883) é, provavelmente, um dos

pensadores que maior influência exerceu sobre a filosofia contemporânea.

Sua importância foi destacada pelo pensador francês Raymond Aron que

afirmou: “se a grandeza de um filósofo devesse ser medida pelos debates que

ele suscitou, ninguém nos últimos séculos pode ser comparado a Karl Marx”.

De família judaica, rica e culta, nos tempos da universidade Marx

revelou entusiasmo pelo estudo do direito, da filosofia e da história. Formado

em filosofia no círculo do idealismo alemão, possuía vasta cultura e se

destacou desde muito jovem pela profundidade de suas reflexões. A princípio,

Marx tentou seguir a carreira universitária como professor, mas não

conseguiu seu intento devido a questões políticas, que redundaram em

perseguições contra os pensadores da chamada esquerda hegeliana.

Marx passou a trabalhar, então, em diversos jornais e se afastou num

prazo de poucos anos da filosofia idealista. Em uma série de textos, escritos entre 1843 e 1848, realizou uma crítica

contundente à filosofia idealista de Hegel, bem como aos chamados jovens hegelianos, e elaborou as bases

teóricas de seu próprio pensamento.

Tomando conhecimento dos escritos socialistas de sua época, envolveu-se com essa causa. Desenvolveu

então uma atividade teórica de análise da realidade social, que culminou na fundamentação teórica do socialismo

marxista, e uma atividade prática de participação da organização de movimentos de trabalhadores. Em virtude

dessas atividades, Marx viveu, juntamente com sua família, longos períodos de exílio e grandes dificuldades

financeiras.

Crítica de Marx ao idealismo hegeliano

Marx fez uma crítica radical ao idealismo hegeliano, na qual afirma que Hegel inverte a relação entre o que

é determinante – a realidade material – e o que é determinado – as representações e conceitos acerca dessa

realidade. A filosofia idealista seria, assim, uma grande mistificação que pretende entender o mundo real,

concreto, como manifestação de uma Razão absoluta. Contrapondo sua filosofia ao idealismo hegeliano, Marx

afirma na introdução do livro Ideologia alemã:

Os pressupostos com os quais começamos não são arbitrários, nem dogmas, são pressupostos reais dos

quais só é possível abstrair na imaginação. Os nossos pressupostos

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