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Filosofia O que é conhecimento?

Relatório de pesquisa: Filosofia O que é conhecimento?. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  350 Visualizações

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Introdução

A arte de conhecer move o homem desde épocas ainda remotas, partindo de um ponto de interrogação, melhor dizendo, partindo de uma dúvida. O homem está sempre buscando as respostas para as suas dúvidas, está sempre buscando conhecer e desvendar os mistérios da vida, buscam descobertas que vão movimentar a humanidade trazendo mais conforto como podemos citar a tecnologia.

No trabalho a seguir iremos citar as formas de conhecer e a visão de filósofos que tem uma grande importância para nossa época

O homem desde sempre busca desvendar mistérios e criar novas expectativas na busca pelo novo, na busca de conquistar mais e mais.

Há sempre exemplos e ícones seguidos e admirados no trabalho a seguir veremos a visão de alguns filósofos como Descartes e Kant que deram grande contribuição para a história do conhecimento.

O que é o conhecimento

Podemos citar o conhecimento como uma busca, a busca pela verdade. Todo conhecimento coloca o problema da verdade.

Podemos dizer que tudo começa quando nos interrogamos algo, ou podemos dizer que o conhecimento surge da duvida.

O conhecimento é um esforço psicológico pelo qual procuramos nos apropriar da essência dos objetos.

Existem também as formas de conhecer no qual podemos citar a intuição e o conhecimento discursivo.

• Intuição:

Na filosofia a intuição tem um papel de destaque isto por que ela é peça fundamental para entender o processo de produção do conhecimento humanoUm conceito básico de intuição vista desta maneira (filosófica) pode ser encontrado no Dicionário básico de Filosofia: “Intuição: (lat. Intuitio: ato de contemplar) Forma de contato direto ou imediato da mente com o real, capaz de captar sua essência de modo evidente, mas não necessitando de demonstração[3]”. De certo modo, este conceito se aproxima em parte do significado básico de Aurélio, mas é visto que ele se mostra bem mais específico ao conhecimento e não qualquer conhecimento, mas o conhecimento racional da realidade na sua essência, mesmo que de forma imediata.

. A intuição pode ser de vários tipos:

• Intuição sensível:é o conhecimento imediato pelos órgãos do sentido como ouvir, ver sentir.

• Intuição inventiva: podemos descrever a intuição inventiva como aquela do artista, do cientista.

• Intuição intelectual: é aquela que se esforça diretamente, tem o objetivo de saber a essência do objeto.

Descartes e a intuição

“Por intuição entendo não a confiança flutuante que dão os sentidos ou o juízo enganador de uma imaginação de más construções, mas o conceito que a inteligência pura e atenta forma com tanta facilidade e distinção que não resta absolutamente nenhuma dúvida sobre aquilo que compreendemos; [...] Deste modo, cada qual pode ver por intelectual que existe, que pensa, que um triangulo é limitado só por três linhas, um corpo esférico por uma única superfície [...]”. (In Regras para a direção do Espírito)

Descartes sempre buscou uma maneira racional para sabermos das coisas despindo-se totalmente da dúvida. No “Discurso do método”, nas “Meditações” ele vai buscar estas formas racionais de conhecer e chaga a conclusos de que algumas formas são falhas e por isso pode nos levar ao erro como é o caso dos sentidos que podem nos enganar. Descartes diz que este não é seguro por que devido as circunstancias estes podem nos levar ao engano ou a ilusão.

Estabelecendo que Deus é bom em sua totalidade e que assim não pode nos enganar quanto à realidade (pois não seria bom se assim procedesse), temos a segurança de que podemos conhecer as coisas sem que um possível “gênio mau” nos engane, nos iluda. Entre estes e outros argumentos ele fundamenta a segurança para podermos conhecer o que nos rodeia.

Para ele, a intuição seria uma forma de conhecer as coisas de forma segura. Através desta podemos captar de maneira segura e direta através da nossa inteligência (razão) os conhecimentos simples, que por assim serem não nos resta qualquer resquício de dúvida quanto a sua validade. Isto por que a intuição é caracterizada por nos fornecer idéias claras e distintas e uma apreensão da totalidade do objeto, sem precisarmos de uma devida demonstração, pois tudo isso é dado de forma imediata. Em outras palavras, conhecemos determinado objeto completamente sem precisarmos de um aprofundamento para se chegar a sua essência, pois a totalidade da idéia ou do objeto é nos fornecido no momento em que se dá o contato direto.

É importante saber que Descartes diferencia a intuição da dedução. Em primeiro lugar, a dedução também é uma forma segura de se conhecer. Por conseguinte, ela é no tempo posterior à intuição, pois ela

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