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Platão na fundamentação do primado do problema do conhecimento e do papel crítico da filosofia

Artigo: Platão na fundamentação do primado do problema do conhecimento e do papel crítico da filosofia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/5/2014  •  Artigo  •  865 Palavras (4 Páginas)  •  434 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA RAÍZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO

PLATÃO

turma A, manhã

Curitiba

2014

Na leitura de Platão, pode-se perceber uma justificativa para a primazia ao problema da temática do conhecimento e o papel crítico da filosofia. O papel mais importante da filosofia seria estabelecer como podemos avaliar determinadas presunções ao conhecimento, fazendo com que a filosofia se estabeleça como uma espécie de arbitro, de legislador de uma cultura e sociedade colocando nisso sua função crítica.

O conhecimento pode ser caracterizado como a “posse” de uma representação correta do real. Isso é como colocar a epistemologia (reflexão acerca da natureza, das fases e dos mecanismos do conhecimento, nomeadamente nas correlações entre o sujeito e o objeto; análise das premissas teóricas e práticas relacionadas ao conhecimento científico, de acordo com seu avanço histórico, no desdobramento de uma sociedade; teoria da ciência) como um ponto de partida do projeto filosófico, da reflexão.

Platão analisa, avalia, julga as manifestações culturais gregas e os processos de decisões em Atenas e suas consequências, tentando sempre descobrir seu significado e importância, bem como a quais motivações a reflexão é feita, que é o diálogo.

A obra de Platão se evidencia como a junção com a preocupação com a ciência, com a moral e com a política. Sua conclusão é que o conhecimento em seu sentido mais ressaltado identifica-se com a visão do bem.

A filosofia corresponderia a um método para se chegar ao ideal em todas as áreas através da superação do senso comum, mostrando o que deve ser aceito por todos, independente de origens, classes ou funções. Ou seja, sem preconceitos.

Os diálogos de Platão representam um momento de luta política, se opondo aos sofistas, os quais teriam “degradado” a pratica do diálogo. O discurso filosófico preocupa-se acima de tudo, com sua própria legitimação e justificação, por isso é considerado critico e reflexivo. A filosofia não deve apenas dizer e afirmar, e sim chegar à verdade, à certeza e à clareza, todas através da razão. O diálogo, segundo Platão, é a forma como um consenso pode ser estabelecido. Este método dialético preocupa-se em expor e denunciar a fragilidade de um saber sem base, a ausência do fundamento, o caráter de aparência de opiniões e preconceitos em senso comum; portanto, visa superar todos esses obstáculos e deixar que o interlocutor tenha consciência disso.

A filosofia é um projeto político, objetivando promover a transformação da realidade. É o oposto da democracia, que admite as paixões, opiniões e interesses, e não o conhecimento. É necessário ir contra a opinião que não se vê como opinião, e sim como uma certeza, que se baseia em fatos, na realidade particular e concreta como fundamento da certeza, aquilo que é parcial e mutável, sendo assim, passageiro.

A dialética é um processo de abstração, inicialmente, que permite que se chegue à definição de conceitos. Deve-se admitir temporariamente contradições para que elas possam ser superadas depois. Não há respostas prontas;

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