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Filosofia - UNISUL

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Por:   •  16/9/2013  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  446 Visualizações

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Questão 1)

Estudar filosofia é viver filosofia?

Muito diferente do saber que chamamos de científico, que preza pela novidade no seu afã de dar resposta a tudo, o saber filosófico talvez nos pegue pelo espanto e, não fornecendo-nos a resposta, duvida. E duvida ao ponto de problematizar inclusive o mais trivial do nosso cotidiano – coisa que talvez indique que a filosofia não diz respeito a poucos, mas a todos nós, principalmente por estes dias que impõem um ritmo frenético às nossas vidas, excluindo toda a possibilidade de reflexão, de se pensar por si mesmo.

Vejamos toda a atualidade de um pensamento que a muitos soa antiquado, velho:

“É tão cômodo ser menor. Se possuo um livro que possui entendimento por mim, um diretor espiritual que possui consciência em meu lugar, um médico que decida acerca de meu regime, etc., não preciso eu mesmo esforçar-me. Não sou obrigado a refletir, se é suficiente pagar; outros se encarregarão por mim da aborrecida tarefa.” (KANT, 1783 [2012]).

“Não sou obrigado a refletir, se é suficiente pagar; outros se encarregarão por mim da aborrecida tarefa”, dizia Kant já em 1783! Aquilo que parece velho, talvez ainda tenha contorno da mais pura atualidade. Nosso tempo comprova isto!

E na contramão desta “minoridade intelectual”, desta tutela que insistimos manter em nossas vidas, Kant nos indica o contraponto:

“Esclarecimento (Aufklärung) significa a saída do homem de sua minoridade, pela qual ele próprio é responsável. A minoridade é a incapacidade de se servir de seu próprio entendimento sem a tutela de um outro. É a si próprio que se deve atribuir essa minoridade, uma vez que ela não resulta da falta de entendimento, mas da falta de resolução e de coragem necessárias para utilizar seu entendimento sem a tutela de outro. Sapere aude! [Ousa saber!]Tenha a coragem de te servir de teu próprio entendimento, tal é portanto a divisa do Esclarecimento.” (KANT, 1783 [2012], grifo do autor).

Bem, parece que Kant não trata de outra coisa a não ser da noção de autonomia, uma atitude crítica que cada sujeito deveria sustentar, dando a si mesmo a sua lei, pensando por si mesmo quais caminhos tomar.

Será que poderíamos entender as noções de esclarecimento, maioridade intelectual, autonomia como atitude crítica que marca o conhecimento filosófico? Caso tais noções nos remetem a uma atitude, a um modo de ser no mundo e que marca o pensamento dito filosófico, a filosofia, ao contrário do que muitos pensam, não diz respeito somente à contemplação inócua, mas se relaciona efetivamente com a nossa vida cotidiana... Será que estudar a filosofia, aquém ou além da pura teorização, é viver a filosofia?

Responda a questão em no máximo 15 linhas, a partir da leitura da primeira unidade de nosso livro didático. (3,0 pontos)

Referência das citações:

KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento? Tradução de Luis Paulo Rouanet. Disponível em: <http://ensinarfilosofia.com.br/__pdfs/e_livors/47.pdf>. Acesso em: 31 out. 2012.

R: O termo Filosofia tem um significado muito interresante e tocante, amar o saber. O Ser humano é dotado diferentemente dos outros animais, de uma capacidade estraordinária de raciocínio lógico e refleção, isto lhe dar a capacidade de ter dominio sobre as coisas e conciência de sua existencia.

Estudar a filosofia na verdade é amar a viver, pois a vida é um eterno aprendizado, a vida é a filosofia, isto é, sobrevivência, e a busca do ser humano em melhorar sua qualidade de vida, seus conhecimentos sobre a existência, as leis que regem a natureza, suas capacidades e limitações, tudo isso é filosofia, pois é a busca do saber, do novo, da mudança de paradigma, nos preenche de inspiração e nos capacita a proseguir adiante e alcançar o inédito.

Concluindo, a vida é uma eterna escola, onde aprendemos a estudar na prática a filosofia, mesmo inconcientemente praticamos e vivemos a filosofia.

 

Questão 2)

Códigos de ética: ética e/ou deontologia?

            Na unidade seis de nosso livro didático, iniciamos o estudo sobre Ética e Moral. Quando fazemos menção a tais palavras, não há quem, atualmente, não pense que estamos diante de palavras de ordem – e por que não ousarmos perguntar: nova moda?

            Diante de toda a publicidade atual sobre erros médicos, escândalos no Congresso Nacional etc., não raro é nos depararmos com tais afirmações: tal parlamentar é amoral, antiético; aquele profissional não segue seu código de ética! Suponho que não causo tanta estranheza ao me referir a estas falas,

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