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HISTORIA DA FILOSOFIA

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Por:   •  19/4/2013  •  2.626 Palavras (11 Páginas)  •  835 Visualizações

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História da Filosofia

A história da filosofia no Brasil é um ramo da filosofia que estuda em caráter de exposição crítica e metódica as várias vertentes e sistemas das várias escolas filosóficas. Ela é uma disciplina filosófica à parte, e ocupa bastante espaço não somente no ensino secundário e universitário no mundo, bem como em todas as cadeias de pensamento, seja ela na área de humanas ou na área de exatas. Enquanto ramo da história, ela se ocupa de documentar e preservar os debates filosóficos e também ser metódica. Enquanto ramo da filosofia, ela se ocupa em discutir filosoficamente os conceitos atuais da filosofia, não deixando em suma, a própria contextualização da própria história filosófica que encadeou os conceitos atuais, tendo em vista o anacronismo e os conceitos filosóficos do passado, poderíamos afirmar que a história da filosofia é tida como pedra fundamental para as outras ciências, pois da história do pensamento se fez a história das próprias ciências. Pois não devemos deixar cair no esquecimento que a filosofia é a mãe das ciências, pois da própria filosofia surgiu as demais ciências, sendo assim, a matter magistrae.

A História da Filosofia é a disciplina que se encarrega de estudar o pensamento filosófico em seu desenvolvimento diacrônico, ou seja, a sucessão temporal das idéias filosóficas e de suas relações.

Como as idéias influenciam os acontecimentos e vice-versa, é comum que a História da Filosofia precise recorrer a conhecimentos da História Geral, para esclarecer seus conteúdos, assim como é costumeiro que esta recorra àquela, para contribuir na explicação dos determinantes de certos fatos. Dentro da História da Filosofia, é possível fazer delimitações materiais e formais. No primeiro caso, assim como a História da Filosofia é subdivisão da História, pode haver a História da Lógica, do Empirismo ou do Aristotelismo. No segundo caso, o das delimitações formais, a divisão que se faz diz respeito ao tempo, caso em que se equipara à organização empreendida pela História Geral.

Assim, costuma-se estudar a História da Filosofia com a seguinte disposição: filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea.

A história da filosofia rastreia as várias teorias que buscaram ou buscam algum tipo de compreensão, conhecimento ou sabedoria sobre questões fundamentais, como por exemplo a realidade, o conhecimento, o significado, o valor, o ser e a verdade. O fazer filosófico, como toda construção do conhecimento, requer acúmulo das contribuições dos pensadores do passado. Sempre que um pensador se debruça seriamente sobre uma questão filosófica, está, mais ou menos conscientemente, rendendo tributo a seus antecessores, seja para contrapor-se a eles, seja para ratificar suas idéias, esclarecê-las e melhorá-las.

Foi apenas dos Filósofos que viveram depois de Sócrates que chegaram até nós obras completas. Esses Filósofos eram denominados por pós-socráticos: pequenos e grandes socráticos. Foram discípulos de Sócrates e fundaram algumas escolas de filosofia segundo as linhas do pensamento socrático, embora Sócrates não tivesse fundado nenhuma. Esta página foca essas escolas de forma resumida.

ESCOLAS FILOSÓFICAS

Pequenos Socráticos Grandes Socráticos

Megáricos Academia de Platão

Cirenaicos Liceu de Aristóteles

Cínicos

Podem-se distinguir dentro dos pós-socráticos os pequenos e grandes socráticos. A principal diferença entre estes resume-se ao facto de que os pequenos socráticos exploravam a interioridade, enquanto que os grandes socráticos empenharam-se em precisar as condições segundo as quais o homem podia ser mestre das coisas e do saber. Os pequenos socráticos falsearam a mensagem de Sócrates querendo acusá-la com traços particulares que destacavam da visão do mundo em que estes tomavam sentido. É de referir que os pequenos e grande socráticos olhavam-se com despeito. Apesar das diferenças entre as escolas socráticas, todas concordavam na importante característica da doutrina socrática: o maior bem do homem era a sabedoria.

Pequenos socráticos:

Euclides de Mégara, fundou uma escola em Mégara,tendo outros representantes da escola como: Eubúlides de Mileto (adversário de Aristóteles), Diodoro Crono (morto em 307 a.C.) e Estílpon, que ensinou em Atenas por volta de 320.

A escola megárica tinha como característica a união do ensino de Sócrates com a doutrina eleática. Euclides considerava que o bem era um só e que a unidade é que era sempre idêntica a si própria apesar de lhe atribuírem muitos nomes: sabedoria, Deus... Negava a realidade de tudo aquilo que era contrário ao bem, e como o conhecimento do bem era a virtude, admitia que apenas havia uma virtude e que as várias virtudes mais não eram que diversos nomes da mesma. Repudiavam completamente a sensibilidade como meio de conhecimento, só a razão sendo merecedora de fé.

Afirmavam que não havia potência senão quando havia acto, e que quando não havia acto não havia potência: assim, aquele que não construiu não tem a potência de construir, mas apenas o que construiu, no momento em que construiu. Ou seja, duma maneira geral,qualquer coisa podia ter a potência de ser, e todavia não ser, ter a potência de não ser, e ser. E assim para todas as categorias: um ser podia ter a potência de andar e não andar, ter a potência de não andar e andar. Uma coisa era possível se a sua passagem ao acto de que se diz ter a potência não implicava nenhuma impossibilidade. Para os megáricos devemos deter-nos na formulação do princípio da identidade se queremos estar seguros de não nos enganarmos. Os megáricos mostravam que utilizamos correntemente termos que somos incapazes de definir. Sair da fórmula "A é A" é identificar uma coisa com aquilo que não é ela. Desenvolveram uma dialéctica destinada a reduzir ao absurdo toda a afirmação que implicasse a realidade do múltiplo, do devir e do movimento. Desenvolveram também, argumentos do género dos hoje chamados paradoxos. Um exemplo de um famoso paradoxo foi:

"Se tu dizes que mentiste, ou dizes a verdade e então mentiste, ou dizes o falso e então dizes a verdade." (in Abbagnano, página 113)

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