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Livro Apologia de Socrates

Por:   •  10/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.288 Palavras (6 Páginas)  •  409 Visualizações

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Livro Apologia de Socrates

Sócrates (principal personagem) não deixou escritos, e tudo o que temos sobre ele é resultado de escritos de seus discípulos: Platão e Xenofonte. Em Apologia de Socrates, a tranquilidade e eloquencia da defesa do filosofo me impressionaram. Socrates se defendeu belamente e terminou seu discurso de uma maneira incrivel: "Mas, ja é hora de irmos: eu para a morte e vos para viverdes. Mas, quem vai para melhor sorte, isso é segredo, exceto para Deus.". Ainda que a traduçao de "Deus" seja a meu ver equivocada, essa frase teve um impacto bem grande!

Em Banquete, os discursos a respeito de Eros foram fabulosos, mas a logica de Socrates, realmente, mostra porque ele é um dos filosofos mais respeitados até hoje. O amor é pobre e que deve ser alcançado por meio da busca pelo bem e a perfeiçao moral os principais acusadores de Sócrates eram: Meleto pelos poetas, Anitopelos artífices e Lícon pelos oradores. Sócrates durante todo o julgamento é responsável por sua própria defesa, que tem passagens brilhantes como no momento em que ele coloca Meleto em contradição ao dizer que Sócrates não acredita nos Deuses, mas como pode ele pode não acreditar nos Deuses e acreditar nos demônios que também são uma espécie de Deuses, por serem filhos bastardos de ninfas e Deuses. Seria como acreditar em coisas humanas mas não nos homens. Ele recusa-se também a fazer o teatro que era feito pelas pessoas julgadas naquela época, que levavam os filhos, mães e familiares em geral para apelar ao lado emocional dos juízes. Por fim Sócrates é considerado culpado e condenado a beber um veneno chamado cicutaDiz também que se por outro lado a morte for o despertar para outra vida, seria igualmente bom, ele poderia encontrar pessoas queridas que já haviam morrido, dentre elas outros condenados injustamente. Sócrates é acusado de corromper a juventude ateniense devido às suas ideias de democracia e afins e de ser considerado ateu. Assim ele é levado a julgamento pelos seus amigos, que ficaram contra ele. Durante o julgamento, Sócrates fala que só dirá a verdade, e é isso que ele faz, preferindo morrer do que mentir diante da justiça ateniense. Algo que hoje poucos fazem diante da Justiça, mesmo fazendo os votos de dizer somente a verdade e nada mais do que a verdade. Enfim, Sócrates fala do que ele acha certo e errado, e no fim ele é condenado a tomar cicuta e morrer. Mas no final do julgamento Sócrates deixa uma dúvida aos seus acusadores: "E agora chegou a hora de nós irmos, eu para morrer, vós para viver; quem de nós fica com a melhor parte ninguém sabe, exceto os deuses."

Livro de Aristóteles - "Metafísica Livro I e II"

Metafísica – Livro I –

“Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”.

E a razão é o que melhor nos faz conhecer.

A memória, a capacidade de recordar a experiência, é o que diferencia o homem das abelhas e dos animais, do mais inteligente do menos.Pois,Aristóteles discrimina três graus no conhecimento sensível dos irracionais, que com Fonseca se podem designar de: ínfimo, médio e superior. O ínfimo é próprio dos animais que somente vivem a experiência presente; o médio, dos que podem conservar a experiência passada mas não ouvem, e o superior, dos que ouvem, possuem memória e podem ser adestrados.

Mas a espécie humana tem também a arte e o raciocínio.

“A arte aparece quando, de um complexo de noções experimentadas, se exprime um único juízo universal dos [casos] semelhantes”. Sendo aqui, a memória necessária para tal feito apenas humano.

Mas na prática a experiência então nada parece diferir da arte. “E isto é porque a experiência é conhecimento dos singulares, e a arte, dos universais”; e, por outro lado, porque o geral sempre diz respeito ao singular.

Exemplo: Não é o Homem a quem o médico cura, mas a Sócrates que por acaso é homem. Ou seja, cura-se o singular e não o geral, mas através do conhecimento do geral.

“Portanto, quem possua a noção sem a experiência, e conheça o universal ignorando o particular nele contido, enganar-se-á muitas vezes no tratamento, porque o objeto da cura é, de preferência, o singular”.

Os empíricos sabem o “quê”, os outros, os artistas – no sentido de techné -, o “porquê”. E, por isso, que a arte é vista como mais sábia, pois, como numa obra de uma casa, vê a causa do que faz, já os empíricos, não.Logo, a teoria é o que os diferencia e torna o mestre-de-obras superior. E, uma vez que sabe a teoria, a pode ensinar.Não julgamos ser a sensação que constitua uma ciência, embora constitua um conhecimento seguro dos singulares.

O motivo que nos leva a discorrer é este: que  a chamada filosofia é por todos concebida como tendo por objeto as causas primeiras e os princípios; de maneira que, como acima se notou, o empírico parece ser mais sábio que o ente que unicamente possui uma sensação qualquer, o homem de arte mais do que os empíricos, o mestre-de-obras mais do que o operário, e as ciências teoréticas mais que as práticas. Que a filosofia seja a ciência de certas causas e de certos princípios é evidente.

Este capítulo tem por fim mostrar que o desejo de sabe é natural; que há graus diversos de conhecimento – sensação, memória, experiência, arte, ciência – e que a  verdadeira ciência é a que resulta do conhecimento teorético, especulativo, não-prático, cujo objeto é o saber das causas ou razão de ser. A ciência deste saber constitui a sabedoria ou filosofia.

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