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Max Weber

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Por:   •  13/10/2013  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  348 Visualizações

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TRABALHO

INDIVIDUAL

TEMA: AULA TEMA 3

ENFOQUE TEÓRICOS DA SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA DE MAX WEBER

CURSO: PEDAGOGIA 4º SEMESTRE

ALUNA: EDINETE SILVA SANTOS RA: 3730731123

TUTORA: ELAINE MIRANDA

MATÉRIA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

ENFOQUE TEÓRICOS DA SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA DE MAX WEBER

A Sociologia e a obra de Weber representam um importante contraste em relação ao pensamento e aos trabalhos de Comte e Durkheim. Entre outras coisas, ele criticava o que chamava de profecias científicas ou filosóficas que apontavam um progressivo melhoramento da humanidade, de modo que também se mostrava contra a estipulação de leis, ao ressaltar que a Sociologia não deveria impor normas e nem ideais à ação prática. Weber se voltou à análise sociológica da chamada Sociedade Moderna, contudo suas discussões revelam que ele não compartilhava a ideia de que o mundo havia ficado melhor com o que se chamava de progresso, passando inclusive a relativizar os benefícios da razão e da ciência. Weber chegou à conclusão de que os indivíduos se tornaram especialistas sem espírito e hedonistas sem coração, isto é, o homem moderno foi preso às instituições burocráticas e, consequentemente, sua personalidade deixou de se desenvolver. Um indivíduo com vocação, na sociedade moderna racionalizada, conseguiria ter uma vida com sentido e força moral, uma vida autêntica, resultado de suas próprias escolhas. Além da vocação, Weber destacava que o indivíduo precisava também do carisma, de uma sensibilidade que fosse além da razão. no que diz respeito à educação, a reflexão weberiana sugeriu que, na Sociedade Moderna, ela se desenvolveu de forma racional e burocrática. A escola passou a ser afetada por modelos de homogeneização que, por exemplo, valorizavam a transmissão do conhecimento, mas não estimulavam a reflexão, de modo que se constituiu uma escola que massificava e, por isso, limitava os alunos, na qual o professor se tornou um disciplinador-burocrático que deveria treinar os alunos para estes darem as respostas consideradas "certas". Isso consolidou o que Weber considerou como uma Pedagogia racional e burocrática, centrada na perspectiva da educação especializada do treinamento.

Weber defendia o oferecimento de uma educação carismática, cujo objetivo não era o de transmitir conteúdo, mas sim o de formar por meio de determinados conteúdos, dando liberdade, autonomia e estimulando nos alunos a reflexão por meio do conhecimento. O professor deveria cultivar a neutralidade e compreender o seu papel como o de estimular e dar ferramentas para que os alunos se tornassem capazes de construir suas opiniões próprias. Ao professor se defendia como necessária uma postura que equilibrasse a burocracia e o carisma, pois, assim, conseguiria formar alunos com carisma e disciplina ou, em outras palavras, especialistas com espírito e homens que cultivam o prazer com o coração. Para ele, o melhor professor é aquele

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