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Meditações descartes

Por:   •  9/5/2015  •  Resenha  •  1.023 Palavras (5 Páginas)  •  1.345 Visualizações

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MEDITAÇÕES

Descartes inicia a terceira meditação confirmando que é uma coisa que pensa e concentrando-se em si mesmo, desviando-se dos sentidos e com a certeza de que as maneiras de pensar – sentimentos e imaginações – encontram-se e residem nele, e partindo para uma análise sobre a existência de Deus e se Ele é enganador.

Explica que não há motivos para acreditar em um Deus enganador e chega à conclusão de que tem ideias inatas, que nasceram com ele e que sua capacidade de compreensão das coisas vem de sua própria natureza. Entretanto, pergunta-se se as coisas que existem para ele também existem fora dele, pois o nada não poderia produzir coisa alguma, não se deve duvidar sobre a necessidade de a realidade estar formalmente nas causas de suas ideias. Tomando o senso comum como ponto de partida de um primeiro caminho para o exame do valor objetivo das ideias, Descartes diz que pode se fazer crer que as ideias são estranhas e vêm de fora ou que nasceram consigo ou feitas por ele, sem saber claramente a verdadeira origem.

A ideia de Deus para Descartes é inata, nascera com ele, foi dada, e seria impossível que sua natureza fosse tal como é, tivesse nele uma ideia de Deus, se Ele não existisse verdadeiramente. Conclui, então, que Deus existe e não pode ser enganador, já que é perfeito.

Em sua quarta meditação, tenta inocentar Deus do erro, dizendo que como em toda enganação e fraude encontra-se imperfeição, Ele jamais poderia enganá-lo, e sem dúvida, sua capacidade de julgar foi dada por Deus. Então, se deve a Deus tudo que possui e não foi dado nenhum poder para falhar, parece, assim, que nunca deve enganar-se.

No entanto, nota que o seu pensamento não se apresenta unicamente uma ideia real e positiva de Deus, um ser absolutamente perfeito, mas também uma ideia negativa do nada, daquilo que está distante de toda perfeição, e que ele é como um meio entre Deus e o nada. Ao passo que ele não é Deus, se encontra exposto a uma infinidade de falhas, não devendo se espantar se se engana. Assim, reconhece que o erro não depende de Deus, é uma carência, e, portanto na há a necessidade de algum poder dado por Deus para falhar. O fato de Deus dar o poder de diferenciar o verdadeiro do falso faz com que ocorra o engano.

Descartes analisa explicações para o mecanismo do erro e descobre que dependem do conhecimento de existir o poder de escolher nele, ou seja, o livre arbítrio – entendimento conjuntamente da vontade. Diz, também que se soubesse sempre o que é verdadeiro e bom, não existiria dificuldade em fazer juízo ou uma escolha, senso assim, o “mais baixo grau da liberdade”.

Por fim, conclui que deve evitar para não falhar e que aprendeu o que deve fazer para chegar ao conhecimento da verdade.

Na quinta meditação, o filósofo inicia examinando as ideias das essências e diz que não é possível conhecer nada de certo em relação às coisas materiais, mas antes de examinar se há essas coisas que existem fora de mim, deve-se considerar as ideias presentes em seu pensamento e ver quais são distintas e confusas.

Quanto à Matemática, suas naturezas verdadeiras e imutáveis não são inventadas nem extraídas da experiência, retornando ao plano da meditação primeira. Certos do valor objetivo das ideias claras e distintas, há uma certeza da existência de Deus do mesmo tipo

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