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Moradores de rua

Por:   •  7/4/2015  •  Artigo  •  4.396 Palavras (18 Páginas)  •  365 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

Psicologia

4° Período.

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO SOCIAL NO CONSULTÓRIO DE RUA DE

                                         ANÁPOLIS- GO

 Alunas:

Ellen Crisna                                         RA: 6622375021.

Luciana Gomes                                RA: 6276280190.

Josanilda Gomes                                 RA: 6276286015.

Ramilla Xavier                                RA: 6452310455.

Sthéfane Alves                                RA: 6238208795.

Suzane Rosa                                        RA: 6659377629

ANÁPOLIS-GO

2014

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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

Disciplina: Psicologia Social

2º Etapa

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO SOCIAL NO CONSULTÓRIO DE RUA DE ANÁPOLIS- GO

Trabalho desenvolvido na disciplina Psicologia Social apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação do trabalho sob orientação do professora-tutora Heren Nepomuceno Costa Paixão.

Anhanguera Educacional

2014

INTRODUÇÃO

No decorre deste trabalho iremos apresenta uma entrevista realizada na Secretária Municipal de Saúde Mental de Anápolis-GO sobre Consultório na Rua e como o psicólogo social atua nessa ação.

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO SOCIAL NO CONSULTÓRIO DE RUA DE ANÁPOLIS- GO

No dia 15 de Setembro de 2014 realizamos uma visita na Secretária Municipal de Saúde Mental de Anápolis-GO com intuito de saber a prática do psicólogo social responsável pelo Consultório de Rua da cidade. As psicólogas Poliana Moreira Gomes e Rúbia Vaz Borges Freitas se disponibilizaram a relata a ação do consultório de rua. Elaboramos algumas questões específicas para facilitar a entrevista: Como é a chegada do consultório de rua, e sua intervenção? O Consultório de Rua é composto por uma equipe de profissionais tais como dentistas, enfermeiros, psicólogos etc. Quando abordamos essas pessoas em situação de rua alguns agem com agressividade, insegurança, medo se sentem ameaçados devido se sentirem exclusos da sociedade mais após uma breve apresentação da equipe e uma fala de que estamos nessa localização para promover ajuda conseguimos fazer com que eles relatem suas necessidades.

Alguns se recusam a querer ser ajudado dizem que estão bem naquela situação e que amam a rua e não querem mais vínculos familiares por não ter boas lembranças, devido ter sofridos abusos, violências etc. A maioria tem uma fala de que a droga foi o único caminho para preencher esse vazio, o trabalho do consultório na rua tem surtido efeitos positivos, como, por exemplo, encaminhamentos para internação por vontade própria, pessoas reinseridas no núcleo familiar e no mercado de trabalho, diminuição de consumo de substâncias químicas e uma amplitude de sua percepção quanto pessoa, higienização frequente.

E como é construído um vinculo entre moradores e a equipe? A função do psicólogo na rua é que eles possam trazer o bem estar para eles moradores de rua no ambiente que eles se encontram. Esse vínculo e construído após a transmissão de que eles podem confiar na equipe, que eles têm a oportunidade de fala, que eles têm direito e deveres em quanto cidadão que a rua também é um meio de socialização. Eles se sentem acolhidos outros não querem ter vínculos com a equipe por medo de serem abandonados nessa parte a psicóloga Poliana Moreira Gomes relembrou de uma fala de um dos moradores que visitam elas com frequência na Secretária de que “Vocês se cansaram de mim?, eu posso vim aqui mesmo?, se eu voltar a fazer um  consumo maior de drogas de novo mesmo assim vocês continuaram cuidando

de mim ?”. Ela ressalta o quanto esse morado de rua tinha medo da equipe abandonar ele assim como seus familiares fizeram e entre outras situações que ele passou de sensação de abandono e preconceito na sociedade.  O mesmo conseguiu diminuir o consumo de drogas e bebida alcoólica não faz o uso com frequência, já possui documentos pessoais, saiu dá rua tem um quarto pra morar, se alimenta bem, tem higienização frequente, trabalha.

Então essa inclusão do psicólogo social na realidade desses moradores em situação de rua e fundamental para acontecer essa relação de vínculo. Porque a sociedade tem a mania de generalizar que porque eles estão em situação de rua eles o tem direito de aceita qualquer coisa sem nenhuma oportunidade de fala a psicóloga Rúbia Vaz Borges Freitas ressaltou um fala de uma ex-moradora de rua em uma palestra ‘’ As pessoas acham que não temos dentes, pois nos oferecem só sopa e acham que somos obrigados a comer  ’’ então essa inclusão e essencial  para temos resultados positivos no Consultório na Rua da cidade.

 Como é feita a redução de danos como é o resgate do ser humano?  A redução de danos age com uma proposta diferente da maioria das abordagens do uso e abuso de drogas que costumam manter o uso de drogas  no lugar de marginalização.

O psicólogo do Consultório de Rua propõe antes a escutar o morador de rua e o uso que ele faz das drogas e, partindo disso, agir reduzindo tanto quanto possível os eventuais prejuízos que vem sendo acarretados a esse indivíduo pelo uso indevido das drogas, bem como orientá-lo no sentido de fazer um uso menos prejudicial.

Desse modo, a não colocar os moradores de rua em nenhum outro lugar senão no de cidadãos com direito à vida e à saúde, e estimular nessas pessoas práticas de cuidado de si para que possam efetivamente tomar seus lugares no tecido social independentemente de uma adequação à moral hegemônica abstinente. Dito de outro modo,  age no sentido de transformar a realidade do morador de rua de que as drogas de uma situação de margem, marcada por estigmas sociais que o prendem a um lugar de aberrância, de desviante, sujo, doente e criminoso para um lugar de cidadão com direitos, considerando-o em sua singularidade e valorizando suas escolhas. O psicólogo, como profissional da saúde deve planejar a sua intervenção em concordância com os princípios e diretrizes do SUS (BRASIL, 1990) que regulamenta a atenção à saúde no Brasil.

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