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Moral é ética

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Por:   •  29/10/2014  •  874 Palavras (4 Páginas)  •  360 Visualizações

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Filosofia

1°Bimestre

O que é Ética ?

Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.

O eu Racional

Somos seres racionais e como tal, somos seres pensantes, capazes de compreender a nossa existência e mais ainda, agir conforme as nossas escolhas éticas.

Nesse sentido, a filosofia cartesiana do “eu penso” nos ajudará na construção do sujeito ético, pois a compreensão de nossas ações, bem como a construção de relações sociais de acordo com referências democráticas, por exemplo, exigem reflexões que se fundamentam em nossa capacidade de cogitar, isto é, de questionar o que vivemos e o que desejamos viver. Daí a importância do uso do pensamento.

Como pensamos?

Há várias maneiras de dividir as atividades do intelecto. A tradição filosófica aponta a seguinte: juízo, percepção e razão.

Juízo = Atividade intelectual de escolha, avaliação e decisão. Questões éticas: Qual o critério ou a regra dos nossos juízos? Porque escolhemos isto ou não aquilo? Porque achamos mais importante isto e não aquilo? Etc...

Percepção = É o exame das sensações. Por meio da percepção, nós não apenas ouvimos o som em uma festa, mas podemos compreender o ritmo, verificar se as pessoas estão felizes e enxergar seus movimentos de dança etc. Assim, as questões de caráter ético que podemos fazer agora são: como melhorar a percepção do mundo? Como sentir melhor e distinguir o que nos cerca? Por que um entendimento errado ou um mau juízo podem produzir tanto mal?

Razão = Por meio da razão, que é lógica, nós temos a regra para os cálculos em nosso pensamento. O que julgamos, percebemos, lembramos até imaginamos, em geral, podem obedecer às regras da lógica. Assim, a pergunta ética que podemos propor é: como aprofundar a racionalidade, visando a fazer o bem?

Autonomia e Liberdade

Liberdade e Autonomia não são sinônimos, ainda que, do ponto de vista ético racionalista, o exercício da autonomia tenha como uma de suas precondições a liberdade. O conceito de liberdade é mais amplo em termos existenciais, sendo uma condição humana, conforme o pensamento de Sartre. Segundo este, não há para nós, seres humanos, como “escapar”, fugir ou recusar a liberdade: ela é nossa “condenação”. Mas, em que sentido essa afirmação pode ser compreendida?

No contexto do pensamento Sartre ano, nós estamos absolutamente a sós (ausência de Deus), não existindo nada que nos determine. Aquilo que somos ou seremos é sempre resultado de todas as nossas experiências de vida: “o homem não é mais que o que ele faz” (SARTRE). Isso não significa, como já afirmado anteriormente, na existência de alguma forma de “determinismo” agindo sobre os indivíduos, mas no como nós respondemos às circunstâncias da vida cotidiana: “O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós” (SARTRE).

Uma séria conseqüência dessa constatação é que o indivíduo, sendo livre, se torna o único responsável por todas as suas decisões e escolhas, bem com pelas suas ações. Mas, reconhecer-se como absolutamente responsável pelas suas decisões, pode jogar o homem numa angústia que talvez ele não suporte.

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