Nem Exatas nem Humanas

Nem exatas nem humanas

Cássia Dês de criança sempre foi muito criativa, gostava de desenhas pintar e cortar, mais também na escola gostava muito de matemática. Quando chegou no ensino médio já sabia que queria ser engenheira, sempre foi a conhecida como a falante da sala, a que tirava 8 em matemática e 1 em português. No ensino médio já estava claro que ela deveria fazer engenharia civil, e ficar bem longe dos textos e do português.

Após fazer a faculdade de engenharia, percebeu que ali não era seu mundo não se encontro  muito bem na sua  profissão, mais com sua criatividade aflorada teve a ideias de montar um ateliê que criava convites e lembranças empresariais ,  os anos foram se passando e ela foi mergulhando no mundo do marketing das vendas e da administração das redes sociais, montando assim a Fstop uma agencia de produções e marketing .

Certo dia ela percebeu que precisava sair do mundo das exatas e se aventurar no mundo de humanas, fazer outra faculdade para aprimorar seu negócio e desenvolve novos conhecimentos.

Decidiu assim no início de 2019 se matricular na faculdade de publicidade e propaganda. Logo no primeiro semestre percebeu que teria que aprender o português e estudar mais a fundo o que ela tanto tinha medo na escola, logo no começo da faculdade pensou em desistir por achava que não daria conta de escrever, e estudar conteúdos que envolvia o domínios do seu grande vilão, a língua portuguesa.

Certo dia foi desabafar com seu esposo, ele a encorajou disse que seria difícil pois agora ela não era mais uma jovenzinha e sim uma esposa, teria que dar conta de suas duas empresas cuidar de seu marido e guerrilhar contra o seu  grande vilão do mundo de humanas.

Então ela aceita e decidi encarar de frente seus medos e seus preconceitos contra as leituras e criações de textos.

Ela decide se aplicar e não ter medo, procura se concentrar na faculdade, ler mais. Não brigar com o vilão e sim se aliar-se  a ele e começar a compreende-lo como uma peça chave que agora faria parte de sua vida e de seu caminho .

Certa vês sua professora pede para ela escrever um texto com base nos 12 passos da Jornada do herói.  Foi sua primeira estória que tentava escrever, comete erros, rele o texto várias vezes, pede ajuda, assiste vídeos, lê sobre o tema. Então decide sentar a bunda na frente do computador e contar sua própria história de vida. Pois a final de contas ela está tentado ser uma heroína desafiando o mundo de humanas e tentando deixar para traz a ideia de que sempre dois mais dois é igual a quatro.

Ela consegue escrever o texto contando um pouco de sua história de como está aos poucos entendendo o mundo de textos e narrativas.

Ela olha para dentro e percebe que já em um ano conseguiu dar um grande passo, de fazer uma nova faculdade de um mundo completamente desconhecido, e que cada dia ela está vencendo um novo desafio nesse novo contexto.

Sua empresa está melhor, e ela está crescendo a cada dia e aprendendo a administrar tudo isso. Também descobriu que a separação entre exatas e humanas é meio  tóxica, pois coloca em caixas o que não pode (nem deve) ser colocado. Análise de dados e análise de contexto precisam trabalhar juntos, pois é o que oferece uma solução embasada e que funciona. É o que vejo que o mercado de trabalho mais tem procurado: jovens que solucionam problemas.