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O Dicionário Do Pensamento Marxista - Práxis

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Por:   •  1/9/2014  •  626 Palavras (3 Páginas)  •  407 Visualizações

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Texto: “BOTTOMORE, Tom (ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro, 1988.”

No texto Dicionário do Pensamento Marxista fazendo uma abordagem do que seria o verdadeiro significado de Práxis, apresenta diversos conceitos de diferentes filósofos, que se propunham a definir um sentido para a práxis, levando em consideração a atividade humana, as divisões do conhecimento como a teoria e prática.

Inicialmente traz uma vertente do que seria a práxis no sentido de ação a uma atividade, logo apresenta o sentido atribuído por Marx como “à atividade livre, universal, criativa e auto-criativa, por meio da qual o homem cria (faz, produz), e transforma (conforma) seu mundo humano e histórico e a si mesmo; atividade especifica do homem, que o torna basicamente diferente de todos os outros seres.” (p.292).

Na origem grega práxis refere-se a quase todos os tipos de atividade que o homem livre tem possibilidade de realizar como empreendimentos e de atividades políticas. Um destaque relevante se dá quando Aristóteles se propôs a dar um significado mais preciso, para ele, o termo deveria ser aplicado somente aos seres humanos, devido às atividades humanas, mas também como umas das três atividades básicas do homem, ou seja, dividindo o conhecimento em: Teórico, prático e poiesis (o produtivo), os quais se diferenciariam pela sua finalidade ou objetivo. Para o conhecimento teórico, o objetivo é a verdade, para o poiesis a produção de alguma coisa e para o conhecimento prático, a própria ação. É nas Escolas Aristotélicas que surgem outros significados importantes como de Hugues de Saint-Victor “práxis como aplicação de uma teoria.”, Francis Bacon “[...] o verdadeiro conhecimento é o que dá frutos na práxis.” e com base no pensamento aristotélico de que o conhecimento prático é um conhecimento independente dos princípios da atividade humana, Locke dividiu o conhecimento e a ciência em fyisikè, praktikè e semeiotikè, definindo o praktikè como “a capacidade de aplicar corretamente nossos próprios poderes e ações para a realização de coisas boas e úteis.” (p.292)

Na visão de Kant a práxis é aplicação aos casos encontrados na experiência e como comportamento eticamente relevante ao homem. Dentro do pensamento de Kant ainda se tem a diferenciação de conhecimento teórico que é aquele que leva a conhecer e o conhecimento prático é pelo qual se imagina; Outros filósofos Schelling, tentou encontrar um terceiro momento mais elevado, não seria teórico e nem prático e sim os dois ao mesmo tempo. Hegel não dividiu a filosofia em teórica e prática e sim em três: Lógica, filosofia da natureza e filosofia do espírito, chegando a concluir que “a práxis tem por verdadeira teoria a Liberdade, que não pode ser realizada no plano individual, mas somente ao nível da vida social e das instituições sociais, na esfera do espírito objetivo.” (p.293).

Já em Marx o conceito de práxis torna-se fundamento de uma nova filosofia, considerada uma filosofia prática. Nesse segmento a práxis se torna a meta da filosofia verdadeira e a revolução como a verdadeira práxis. Numa perspectiva de homem como ser histórico, criativo e livre, Marx opõe trabalho a práxis descrevendo o trabalho como ato de alienação da atividade humana prática. Os pensadores que seguem um viés marxista formularam

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