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Pensamento marxista

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Por:   •  8/9/2014  •  Tese  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  442 Visualizações

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O pensamento marxista é um dos mais importantes em várias disciplinas; há toda uma formulação acerca da economia, da história, das relações sociais que guarda profundas implicações sobre as relações de poder. Apesar disso, Marx não formulou exatamente uma teoria sobre o Estado e a política, muito embora autores posteriores a ele como Gramsci e Poulantzas o tenham feito. Neste momento vamos tentar recuperar em linhas gerais os principais conceitos marxistas e suas implicações sobre a política e o Estado, relacionando a leitura do Guia de Estudos, Unidade 2 com um texto complementar. Sugiro a leitura do Cap. 2: do livro “Estado e Teoria Política” de Martin Carnoy (1998), intitulado “Marx, Engels, Lênin e o Estado” [no PDF anexado ao AVA este capítulo se encontra entre as páginas p. 55 a 79]. Neste livro (incorporado integralmente ao AVA para que vocês possam “folhear” outras partes, o autor também fala dos pensamentos de Gramsci e de autores neomarxistas que desenvolveram a visão de Marx a respeito da política, e fica como sugestão para quem se interessar.

Partindo então do capítulo 2 do livro de Carnoy e da leitura do Guia, organizem em um Glossário, individualmente, a definição dos seguintes conceitos:

a) Estrutura: refere-se à inserção econômica do homem na sociedade.

b) Superestrutura: refere-se à representação que os homens têm da realidade.

c) Forças produtivas: são constituídas pelos meios de produção – terra, trabalho, capital e conhecimento, pelos métodos e técnicas de utilização e pelos trabalhadores. Em articulação com as relações de produção, constituem o modo de produção, também designado por 'base' ou 'infraestrutura' da formação econômica e social.

d) Relações de produção: são as formas como os seres humanos desenvolvem suas relações de trabalho e distribuição no processo de produção e reprodução da vida material. Nas sociedades de classes, são os componentes básicos do modo de produção, que é a base material da sociedade.

e) Mais valia: parte do valor criado pelo trabalho humano e não apropriada pelos trabalhadores, ou seja, que não lhes foi paga sob a forma de salários, e sim indevidamente apropriada pelos capitalistas. Consiste, portanto, na exploração exercida pelos capitalistas sobre seus assalariados. Marx, assim como Adam Smith e David Ricardo, considerava que o valor de toda a mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-la.

f) Ideologia: A ideologia é um instrumento de reprodução do status e da própria sociedade. Para Marx, trata-se da visão de mundo dominada pelo fetichismo da mercadoria. Ideologia é um conjunto de proposições elaborado com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe.

Classe em si: grupo de pessoas que se encontram sob condições idênticas, mas que não têm consciência dos seus próprios interesses. Uma classe é “em si” pelo simples fato de existir.

Classe para si: é a classe que consegue desenvolver a consciência dos seus próprios interesses. O “para si” representa um avanço em relação ao “em si”. Trata-se

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