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O Fichamento "Manifesto Comunista"

Por:   •  6/6/2016  •  Dissertação  •  2.735 Palavras (11 Páginas)  •  791 Visualizações

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Manifesto Comunista - MARX, Karl ENGELS, Friedrich

Escrito:1848;

Publicado:1848;

Origem da Presente Transcrição: "Manifesto do Partido Comunista", Editorial "Avante!", Lisboa, Portugal, 1997.

Tradução de: José Barata Moura;

HTML por: José Braz para Arquivo Marxista na Internet.

Copyright: © Direitos de tradução em língua portuguesa reservados por Editorial "Avante!", Lisboa, 1997.

I. Burgueses e Proletários

A maioria das forças dominantes da Europa declaram caça ao comunismo, pois este já é considerado como poder.

"A história de toda a sociedade até aqui(4*) é a história de lutas de classes."

Em todas as épocas existiram as oposições de classes.

Da criação das cidades, "desenvolveram-se os primeiros elementos da burguesia [Bourgeoisie]."

O descobrimento e a exploração do novo mundo se deu como um ''rápido desenvolvimento ao elemento revolucionário na sociedade feudal em desmoronamento.''

A manufatura e as divisões do trabalho foram implantadas pela burguesia para atender o mercado em suma expansão, estabelecendo aí o mercado mundial, os modos de produção e o intercâmbio.

"Cada um destes estádios de desenvolvimento da burguesia foi acompanhado de um correspondente progresso político(7*)."

A burguesia acabou com quase tudo construído no feudalismo, incluindo relações, cultura, etc.

Marx revela que, os burgueses viram a capacidade de mais lucro em montar suas fabricas longe de seu país de origens, sendo os produtos delas resultados, consumidos por todo mundo. Este ato desemboca numa tendencia à uniformização cultural.

Ser burguês = ser civilizado.

A burguesia desvalorizou, "idiotizou" o campo e deu protagonismo às cidades. Nestas, eles tentam aglomerar, concentrar população, indústria etc. para terem domínio mais facilitado sobre elas e desembocando na centralização política.

A burguesia, mais do que nenhuma outra classe subjugou a natureza em favor dos seus interesses e sem limites, principalmente através da tecnologia.

"Vimos assim (14*)que: os meios de produção e de intercâmbio sobre cuja base se formou a burguesia foram gerados na sociedade feudal. Num certo estádio do desenvolvimento destes meios de produção e de intercâmbio, as relações em que a sociedade feudal produzia e trocava, a organização feudal da agricultura e da manufactura — numa palavra, as relações de propriedade feudais — deixaram de corresponder às forças produtivas já desenvolvidas. Tolhiam a produção, em vez de a fomentarem. Transformaram-se em outros tantos grilhões. Tinham de ser rompidas e foram rompidas.

Para o seu lugar entrou a livre concorrência, com a constituição social e política a ela adequada, com a dominação económica e política da classe burguesa."

As crises comerciais acabam sendo um processo de revitalização pra burguesia pois essas ameaçam a existência da burguesia. Elas, segundo os autores, aniquilam não só os produtos fabricados, mas também as forças produtivas."E como triunfa a burguesia das crises? Por um lado, pela aniquilação forçada de uma massa de forças produtivas; por outro lado, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais profunda de (18*)antigos mercados. De que modo, então? Preparando crises mais omnilaterais e mais poderosas, e diminuindo os meios de prevenir as crises."

As armas criadas pelos burgueses, AS MÁQUINAS, viram-se contra eles, porque o proletariado, que é maior em potencial, terá acesso a essas e tende a tornar-se cada vez mais forte.

"O trabalho dos proletários perdeu, com a extensão da maquinaria e a divisão do trabalho, todo o carácter autónomo e, portanto, todos os atractivos para os operários (19*). Ele torna-se um mero acessório da máquina[...]''

Quanto mais cresce a repugnância pelo trabalho, mais cai o salário do trabalhador. O que este ganha só é suficiente para sobreviver de modo a não extinguir sua "raça".

Massificando os proletários, os autores relatam uma relação "mesquinha, odiosa" e despótica entre subalternos, que são vigilantes dos burgueses e os próprios burgueses. Estes são intermediários entre a relação dos burgueses com os proletários, já que diretamente, os burguesia não estão presentes dentro das fábricas, e sim por detrás delas.

A partir deste processo de massificação, a diferença entre mulheres, homens e crianças não é válida já que todos, de qualquer forma, são instrumentos de trabalho.

Segundos os autores, a exploração do proletário continua mesmo após o burguês ter pago seu salário: ela está no mercado, no penhorista, etc.

Operários divididos e dispersos em várias localidades não fazem revolução, pois a coalizão da burguesia tem movimentado a história. Somente e efetivamente unidos em todos os sentidos, "[...]os proletários combatem, pois, não os seus inimigos, mas os inimigos dos seus inimigos, os restos da monarquia absoluta, os proprietários fundiários, os burgueses não industriais, os pequenos burgueses. Todo o movimento histórico está, assim, concentrado nas mãos da burguesia; cada vitória assim alcançada é uma vitória da burguesia".

Os sindicatos nascem pelo interesso do reajuste salarial.

"De tempos a tempos os operários vencem, mas só transitoriamente. O resultado propriamente dito das suas lutas não é o êxito imediato, mas a união dos operários que cada vez mais se amplia. Ela é promovida pelos meios crescentes de comunicação, criados pela grande indústria, que põem os operários das diversas localidades em contacto uns com os outros. Basta, porém, este contacto para centralizar as muitas lutas locais, por toda a parte com o mesmo carácter, numa luta nacional, numa luta de classes. Mas toda a luta de classes é uma luta política. E a união, para a qual os burgueses da Idade Média, com os seus caminhos vicinais, precisavam de séculos, conseguem-na os proletários modernos com os caminhos-de-ferro em poucos anos." Essa união pode ser abalada por

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