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O Liberalismo e o Estado do Bem-Estar Social

Por:   •  1/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  306 Visualizações

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AS CONTRADIÇÕES DO SÉCULO XIX

Se compararmos os séculos anteriores ao XIX, os pensadores desse século foram de grande importância, pois representaram um avanço para as ideias de liberdade e igualdade. Apesar disto, algumas contradições surgiram quando ainda existiam dúvidas sobre a solução de determinados problemas. Nem sempre as aspirações liberais conseguiam conciliar os interesses econômicos aos éticos e intelectuais, onde diversas questões permanecerem sem solução, o que acabou infligindo grandes massas. (Apresentação: O capitalismo estava cada vez mais estabelecido, fazendo com que as ideias imperialistas fossem estimuladas e por isso muitas nações as utilizavam como desculpa para a colonização e por isso os países europeus não abriram mão das suas colônias. O próprio John Stuart Mill argumentava que essas ideias de governos democráticos so se aplicavam a brancos.)

O LIBERALISMO CONTEMPORÂNEO

        As ideias de liberdade foram muito desprezadas durante o século XX em meio a duas grandes guerras, aos campos de concentração nazista e stalinistas, as explosões das bombas atômicas no Japão e os diversos ataques terroristas. E foi a partir disso que a teoria liberal assumiu posições diferentes, se inclinando para a defesa da liberdade ou para a igualdade de oportunidade.

LIBERALISMO SOCIAL

O liberalismo social pode ser definido como uma ideologia política, que como no liberalismo clássico crê na liberdade individual, mas difere quando acredita que o Estado deve interferir para que a igualdade de oportunidades seja imposta para todos.

        Essa ideologia tem como ponto central e garantidor das liberdades individuais o bem-estar da comunidade. Acredita que o governo tem como papel fornecer aos mais pobres cuidados, como lhes dando saúde pública e principalmente a educação básica dos cidadãos.

Uma das principais ideias que marcaram o liberalismo clássico, é a do livre mercado, onde o Estado não intervém nesse setor. Esse ideal foi um importante fator que contribuiu para as extremas desigualdades sociais, que existem até os dias de hoje. Os pensadores liberais clássicos começaram a admitir que a autossuficiência que eles defendiam, onde o indivíduo tinha responsabilidade pela sua própria vida, não era suficiente se as condições sociais de vida não o favorecessem.

   E foi por isso que durante o século XX, tendências que chegavam a ser contraditórias por dar ênfase ao livre mercado e ao controle estatal da economia foram crescendo cada vez mais. E ainda, alguns acontecimentos históricos foram cruciais para o desenvolvimento dessa ideologia. Quando a Bolsa de Nova York quebrou em 1929, a década de 1930 foi marcada pela depressão econômica, que trouxe um massivo desemprego e a inflação no mundo todo. A partir disso, países como Alemanha e Itália foram controlados por regimes totalitários.

O liberalismo social acabou sendo utilizado como a alternativa liberal para driblar o crescente socialismo, ao nazismo e ao fascismo em países como Estados Unidos e Inglaterra. Foram tomadas medidas que encaminharam o liberalismo para o então conhecido liberalismo social, onde o papel do Estado sobre a economia foi revisto.

ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL DE KEYNES

Ainda no início do século XX, os ingleses começaram a implantar medidas assistenciais dadas pelo governo, como seguro nacional de saúde sistema fiscal progressivo. Mas foi nas décadas de 1920 e 1930 que essas ideais se firmaram, tanto na Inglaterra, como nos Estados Unidos e em outros lugares do mundo, devido a grande depressão na economia mundial.

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