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O MONOTEÍSMO COMO FUNDAMENTO INDISPENSÁVEL DA FÉ CRISTÃ

Por:   •  10/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.695 Palavras (7 Páginas)  •  175 Visualizações

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SETEFI

CRISTIANO O. COLOMBO SILVA

SEMINÁRIO TEOLÓGICO FILADÉLFIA

MONOTEÍSMO COMO FUNDAMENTO INDISPENSÁVEL DA FÉ CRISTÃ

CAMPINAS 2020

CRISTIANO O. COLOMBO SILVA

CULTURA RELIGIOSA

Orientação PROF. MAURICIO CAPELLARI

Campinas 2020

SUMÁRIO

  1. Introdução        3
  2. Monoteísmo        4
  3. Experiência Religiosa        ...5
  4. Monoteísmo Cristão.        7
  5. Conclusão.        7
  6. Referência Bibliográfica.        8
  1. INTRODUÇÃO

        O monoteísmo é dimanante da experimentação religiosa no ambiente da fenomenologia das religiões mais antigas. O objetivo do texto é denotar uma proximidade teológica ao conceito de monoteísmo numa perspectiva cristã. (PRATES, 2008).

        Ao nos ocuparmos do assunto em referência jamais podemos perder de vista a dificuldade do seu significado aglomerado ao longo do meditar teológico na história do cristianismo e, mesmo no ambiente da fenomenologia e da história das religiões.

Por ser um assunto vasto faz-se fundamental objetivar o nosso foco, o qual estará restringido no propósito de uma leitura, entendimento e significação do monoteísmo no horizonte do raciocínio teológico, na dimensão desta nossa reflexão quero conceder, na primeira temática, uma visão histórica do assunto que comporta o termo monoteísmo, acumulado ao longo da história. (PRATES, 2008).


  1. MONOTEÍSMO

        O monoteísmo não é o único termo para possa ter uma aproximação à manifestação da religião como fenômeno. Simultaneamente com o concepção de monoteísmo podemos também abordar o termo de henoteísmo, politeísmo, panteísmo e, mais recentemente, de panenteísmo[1] para referirmos a outras categorias, sem a pretensão de relatar todas. (PRATES, 2008).

        A teologia ocidental é fruto da experiência religiosa do judaísmo baseada na tradição escrita do Primeiro Testamento, estendida no Novo Testamento. Portanto, é de imprescindível relevância que ao falarmos de monoteísmo cristão, esta herança deixada pela cultura religiosa semita seja levada em conta como subjacente ao monoteísmo cristão no seu posterior desdobramento tri-unitário. No fundo, isto significa asseverar que não se pode falar do monoteísmo cristão como tipologia da experiência de Deus desvinculada da tradição judaica. Pensamos que o monoteísmo cristão é uma extensão diferenciada do monoteísmo judaico o que não é. No extenso e difícil panorama histórico-religioso do Primeiro Testamento o monoteísmo surgente se localiza no ambiente da experiência religiosa do politeísta. Possivelmente é permissível falar de um politeísmo mais antigo que antecede à experiência monoteísta da Divindade, a qual vai se realizando numa direção monoteísta. O politeísmo se define pela diversidade de deuses ou divindades, onde não se fala de Deus, mas, de deuses. (PRATES, 2008).        Para esclarecermos alguns, aqui nos interessa distinguir que na tradição do judaísmo histórico a concepção monoteísta de Deus nasce num contexto politeísta da experiência de deuses. O teísmo bíblico do Primeiro Testamento tem como padrão um primeira tipo de henoteísmo[2] primário verificável na intervenção da linguagem religiosa e da teologia elaborada pelas tradições dos Patriarcas e do Êxodo. (PRATES, 2008).

        O termo henoteísmo (grego: hén=um / theós=Deus) revela um evento religioso situado no âmbito do politeísmo onde a adoração de um Deus central lhe atribuindo todos os atributos dos outros deuses, o transforma no Deus único e pessoal no momento da adoração. A pessoa que ora, em outro contexto, pode dirigir-se com palavras semelhantes a outra divindade. Nisto podemos encontrar a diferença na vinculação ao conceito de “monolatria” e ao de “monoteísmo”. (PRATES, 2008).

  1. EXPERIÊNCIA RELIGIOSA

        A experiência religiosa do Primeiro Testamento vai acontecendo ao longo de um difícil modelo evolutivo no qual vai se depurando ou se decantando o monoteísmo. Especialmente o arquétipo do êxodo e da aliança na intercessão da linguagem e da expressão teológica “comunica uma ideia e um conteúdo informativo, já que neste antigo henoteísmo está entrelaçado o futuro monoteísmo da religião profética e da teologia sapiencial. O henoteísmo mosaico, contudo, manifesta fundamentalmente a utilidade ética da relação religiosa, que torna o ato da afirmação de Deus um encontro fascinante e assustador com a divina verdade revelada e misteriosa, próxima e longínquo, quando se manifesta simultaneamente como Deus de confiança e como Deus de temor (Ex, 20,18ss)”. (PRATES, 2008).

        Sobre o monoteísmo no Primeiro Testamento podemos indicar os seguintes pontos:

        

        1º.) É presumível que encontrem-se deuses ou poderes que regulam, simbolizam ou estruturam os fenômenos da realidade criada. No entretanto não são mais que deuses cósmicos, os quais não se confundem com o Deus pessoal, histórico, transcendente;

        2º.) Esta percepção monoteísta de Deus implica uma compreensão apocalíptico-escatológica da história calcada num modo de esperança reconciliadora e plenificadora da história;

        3º.) Deus é liberdade e transcedentalidade em plenitude existindo desde si mesmo como a causa que não tem causa, e fim de toda a realidade existente. A criação é efeito de total graciosidade de Deus na sua total liberdade. Mencionado de forma lúdica: a criação é um jogo amoroso cujo sujeito absoluto é Deus;

        4º.) Deus é sui generis do tempo e do universo que entusiasmam o movimento histórico. A propósito tempo e espaço como personificação da totalidade do real são criaturas de Deus;

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