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O Paradigma da Modernidade

Por:   •  30/6/2022  •  Abstract  •  578 Palavras (3 Páginas)  •  101 Visualizações

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Desde a nascença, o homem interage com a natureza e objetos à sua volta, interpreta isso dependendo da sua cultura, local de nascimento. Obtém conhecimento através de outros seres humanos, e de várias formas, popular, científico, entre outros. Nossa vida gira em torno do senso comum, é adquirido na necessidade de resolver um problema rápido, varia de acordo com o momento histórico, exemplo, quando consideraram o geocentrismo e não o heliocentrismo. Conhecimento científico pode ser provado, resultado da evolução do senso comum, para ser produzido se segue um método, com testes de comprovação. Mas é temporário, pode ser atualizado,e pode ser refutado. A ciência é produzida através de raciocínio lógico com partes práticas, o método científico envolve técnicas e regras para a criação de conceitos, realizar experimentos. Seu objetivo é facilitar a interação com o mundo, para conseguir ter previsões confiáveis e ter a possibilidade de controlá-las. Paradigma da modernidade é a que domina atualmente, é formado com base nas ciências naturais. Considera o homem e universo como máquinas, particiona o todo, e separa o mundo empírico dos não verificáveis. Crise do paradigma dominante: referenciada nas ideias de Einstein. Momento é de revisão sobre o rigor científico, é pautado no rigor matemático, que constrói novos paradigmas: em vez de eternidade, a história, em vez da ordem, a desordem. Paradigma emergente tem como base que o conhecimento pode ser usado fora do contexto de origem, conhecimento é autoconhecimento, dialoga com outras formas de conhecimento. O século XX é dominado pelo paradigma cartesiano, elogia a razão e crítica a emoção, escola criada por Descartes (1596-1650). O mundo ficou dualista, sendo razão/emoção. Surgem trabalhos dando importância à emoção humana, mas continuamos filhos de Descartes e dividindo o conhecimento. As Ciências da Educação se reivindicam como Ciências, o modelo do conhecimento é o das Ciências da Natureza. A pesquisa se aproxima várias vezes da realidade, possibilitando seu entendimento. Seu resultado segue normas e procedimentos científicos, seu objetivo é resolver problemas. A pesquisa qualitativa se preocupa com coisas que não se pode conceder um valor, com objetivo de explicar a dinâmica das relações sociais. Na pesquisa quantitativa pode ser concedido um valor, se concentra na objetividade, a realidade é compreendida com análise de dados brutos, ela recorre à linguagem matemática. Como por exemplo, o enfoque na interpretação do objeto é maior na pesquisa qualitativa do que na quantitativa. O surgimento da Ciência e disciplinas científicas fundou-se nos Séculos XVI e XVII, quando o homem começou a desconfiar do tal conhecimento. Durante esses quase cinco séculos, demos uma importância muito grande para a Ciência. A Ciência tem o caráter da previsibilidade. O método experimental era ruim para as ciências humanas e sociais. Esse modelo foi considerado o único e verdadeiro, o único autorizado para se fazer Ciência. Os fenômenos humanos e sociais eram subjetivos, pois não podiam ser testados em laboratórios. Expressões como: historicidade, revolução. Que eram “exclusivas” da Ciências Humanas, também integraram o vocabulário das Ciências Físico-Naturais. Na arquitetura multiplicou-se os trabalhos, abordagens, e procedimentos da pesquisa qualitativa (pesquisa-ação, resgate de memória, entre outros).

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