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OS FILOSOFOS E AS QUESTÕES DA BIOLOGIA

Por:   •  27/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.288 Palavras (10 Páginas)  •  657 Visualizações

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OS FILOSOFOS E AS QUESTÕES DA BIOLOGIA

Palavras-chave: Experiências. Vida. Ciência. Conhecimento.

INTRODUÇÃO

        O termo Biologia significa bio=vida logo=estudo, ou seja, estudo da vida. Podemos perceber que a filosofia da biologia tem importância na evolução para as ciências biológicas e como esta funciona como elemento norteador de muitas das discussões metodológicas, epistemológicas, conceituais e metafísicas que permeiam as ciências da vida. A biologia denota a maturidade das ciências biológicas, especialmente da biologia evolutiva como disciplina científica.

        A Biologia é a ciência que estuda as mais diversas formas de vida, o funcionamento dos organismos, classifica-os em classes, espécies, reinos. Com o avanço em seu estudo a cada dia nos deparamos com melhorias para aumentar a nossa qualidade de vida, visto que é a base para outras ciências. Na saúde os avanços em estudos microbiológicos para o desenvolvimento de vacinas, análise de exames e ajudando em campanhas de prevenção e combate de doenças.

        Uma infinidade de situações que nos cercam todos os dias, onde cada vez que paramos para nos perguntar o porquê da vida e das doenças, quando refletimos sobre nossos ideais ou quando duvidamos de alguma coisa estamos nós a colocar em pratica a filosofia, uma arte que nem todos compreendem, mas que por si só está presente em tudo.

        A Biologia como podemos observar é um ramo de conhecimento que cresce em um ritmo acelerado. Foi acumulado nos últimos dois séculos muito conhecimento, onde os pensadores desenvolvem suas ideias de acordo com suas crenças.

        Quando usamos o termo biologia diversas definições rodeiam as nossas ideias, desde as plantas, os animais até o estudo da vida e da medicina. Discussões, protestos e debates giram em torno dos animais, opiniões que batem de frente, que se divergem nesse problema sobre as experiências usando seres vivos. Precisamos de muita leitura, de materiais com opiniões contra e a favor, para após muita reflexão conseguirmos (ou não) lutar por um lado da causa. Temos de um lado amantes e defensores dos animais e de outro lado o progresso e a busca da cura pela medicina.

        A medicina esta sempre em processo, problemas, doenças e vírus aparecem todos os dias, o estudo da biologia está presente para tentar explicar pelo menos alguns dos diversos efeitos que as coisas fazem. Nesse momento somos tomados por dúvidas – que talvez nunca se esclareçam – de todos os lados. A ciência não consegue explicar o que acontece com as doenças e algumas curas milagrosas, ao pensarmos pelo lado filosófico, nos são dadas reflexões profundas sobre o invisível, sobre o que nós sentimos e a nossa força interior. Levamos o nosso pensamento para o ponto de fazer experiências com cachorros, ratos e qualquer ser vivo, até que ponto podemos interferir na força da natureza e usa-la a nosso favor?

        Somos beneficiados com as descobertas da ciência todos os dias, a biologia nos traz questões que muitas vezes interferem na definição da vida, já que os animais assim como nós são seres vivos, temos o mesmo direito de usa-los só por sermos considerados superiores e racionais?

        Pensa-se que Deus deu a vida a todas as coisas e o homem não tem o direito de mata-las, porém vivemos numa realidade diferente, pois a força bruta ganha, em cima dos indefesos. Ao vermos tantos filósofos e pensadores defendendo a vida e trazermos para uma realidade de doenças, não podemos descartar as experiências com animais, já que graças a elas diversas vidas são salvas.

        Objetiva-se que a medicina dentro da biologia faça cada vez mais descobertas e evolua cada vez mais, para que todos tenham direito a vida.

        Para um problema tão amplo dentro das suas questões, não consigo descartar a realidade de tantas cidades, que são os cachorros de rua e os canis lotados e com pouca estrutura, quem defende que não se use animais em experiências deveria ajudar mais os cachorros que precisam e vivem numa loucura de buscar o que comer e não morrer todos os dias. Escolhi esse problema justamente por buscar e ajudar animais onde realmente se precisa, as experiências são feitas e os animais de lá bem tratados, por isso devemos nos manter focados onde podemos ajudar e salvar animais da precária estrutura da maioria dos canis.

        De outro lado o avanço da medicina e a cura para os humanos, onde lutam pelo direito de viver e buscam a salvação. As opiniões e os lados são fortes, todos só querem liberdade para viver e serem felizes. Apesar da polemica o tema nos intriga sobre a força de ambos os lados, onde talvez não consigamos seguir nenhum.

        Com a abordagem desse tema, também introduzido na biologia temos a bioética, que é a ética aplicada a vida e, abrange temas que vão desde uma simples relação interpessoal até fatores que interferem na sobrevivência do próprio planeta. Dentro da medicina veterinária, este termo está intimamente ligado à noção de bem-estar animal.

        A bioética é um conjunto de pesquisas, discursos e práticas, normalmente multidisciplinares, cuja finalidade é esclarecer e resolver questões éticas suscitadas pelos avanços e pela aplicação da medicina e da biologia. A bioética, portanto, tem forte ligação com a filosofia (pois discute as questões éticas) e considera a responsabilidade moral dos cientistas em suas pesquisas e práticas. O emprego de descobertas científicas pode, muitas vezes, afetar positiva ou negativamente a sociedade ou até mesmo o planeta. Deste modo, a análise das vantagens e desvantagens do emprego de uma determinada tecnologia ou da realização de certos experimentos deve ser avaliada por comitês formados por indivíduos de diversas formações.

        Sabemos que a Filosofia e Biologia caminham juntas, até o momento em que entendermos a filosofia como uma ideia fundamental e crítica, como a arte de termos a liberdade de pensamos e refletir sobre o que fazemos na vida cotidiana, onde ela é fundamental porque quem a vive é um ser vivo, ou seja, um ente biológico. Não se trata de reflexões vagas, mas de considerações que se manifestam no modo como um ser vivo vive a linguagem e o diálogo. Somente através do pensar da biologia é que em meados do século 20, foi possível perguntar pela primeira vez em nossa história humana, de que não temos experiência para explicar objetivamente o mundo no qual vivemos e que conhecemos; e que, inversamente, ele resulta do nosso modo de viver e conviver. Portanto, o caminhar conjunto da filosofia e da biologia nada mais é do que uma consequência coerente de se dar conta dessa mudança fundamental de perguntar. Desse ponto de vista podemos ver que, enquanto cada pessoa reflete sobre a vida e a morta ela está praticando a filosofia.

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