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Os fundamentos filosóficos do pensamento de Humboldt

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Por:   •  13/8/2014  •  Artigo  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  633 Visualizações

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-am-Oder (estudou por alguns meses apenas), logo se transferiu para Contiga, onde estudou ciências naturais,

Desenvolveu grande interesse pela geologia e etnografia.

Nos anos de 1790 e 1791 frequentou a Academia comercial de Hamburgo onde pode ampliar seu conhecimento em economia e estatística, logo se transferiu para a escola de Minas de Friburgo onde estudou geologia. Publicou dois trabalhos que deram a ele certo prestigio cientifico.

Saindo da escola assume um cargo oficial no departamento de minas da Prússia. Após a morte da mãe em 1797 se muda para Paris onde passa a frequentar museu, observatório e a escola Politécnica. Em 1799 parte de La Coruña para uma viagem pela américa espanhola. Em agosto de 1804 retorna a Europa com dados colhidos na viagem, ai então da inicio a sua produção propriamente geográfica. Após sua chegada a europa passa alguns meses na França preparando a publicação de seus relatos e realizando fervorosas conferencias atraindo grande publico. Se torna conselheiro do rei da Prússia com quem consegue autorização para passar um tempo em Paris, essa estadia se estendeu por vinte anos, onde se tornou membro da academia de ciências.

Humboldt e seu parceiro Bonpland tinham certo prestigio da sociedade cientifica e do imperador Napoleão.

A empresa Humboltiana mobilizou a nata naturalista parisiense. Eram os nomes mais expressivos em uma gama de áreas do conhecimento que iam desde a física ate a economia politica.

Além de diversas pesquisas ele desenvolvia paralelamente um trabalho diplomata para o governo da Prússia.

Em 1808 publicou sua primeira síntese geográfica - Quadros da Natureza. De 1806 á 1826 ele publicou uma media de mais de três trabalhos por ano em vários ramos da ciência e edita vários atlas.

Em 1829 realiza uma viagem de um ano para a Ásia, com o objetivo de realizar estudos sobre o magnetismo terrestre, porem faz importantes observação geológicas e climatológicas. Em meados de 1830 e 1831 continua trabalhando na edição dos Cosmos e organiza um congresso de geografia em Berlim. Falece em 1859 aos 89 anos. Estava terminando o quinto volume de síntese Cosmos, esta síntese é composta por 5 volumes.

Os fundamentos filosóficos do pensamento de Humboldt

Sua obra é composta por uma pluralidade de influencias e pensamentos filosóficos. Em uma observação superficial pode se dizer que sua vivencia e o período em que ela ocorreu foram os fatores principais para isto. Período áureo das academias e dos institutos de ciência. Sua pesquisa se desenvolveu com estreita relação a essas reflexões filosóficas. Em seu trabalho não abriu mão nem mesmo do que considera-se ser abstrato em términos empíricos, essa convivência entre o empirismo e as reflexões filosóficas são o elemento nodal de seu trabalho.

Tinha por se influenciar desde filosofias da Grécia antiga ate os filósofos de seu tempo com tendo destaque em sua obra Kant, porem sem uma influencia que se possa considerar positivada destes pensamentos filosóficos em sua obra.

O romantismo de Gother traz traços fortes e incorporados na obra de Humboldt. Humboldt coloca em sua obra a importância de se estudar “o grande todo”. Essa proximidade com o romantismo de Gother traz a ele uma postura progressista que o leva além do pragmatismo e utilitarismo.

Suas maiores influencias filosóficas faziam parte de um mesmo movimento o período pós-Kant. Outro aspecto forte em seu trabalho é a percepção de uma natureza dotada de uma finalidade. Sua obra era uma mescla de pragmatismos científicos e romantismo.

Cosmologia e geografia: a questão dos rótulos

Sua obra é considerada enciclopédica, isso se da pela variedade que incorpora sua obra, a vivencia entre níveis empíricos e teóricos que ocorre de forma desconexa além de na época não se trabalhar dentro de escalas de disciplinas acadêmicas. Por estes fatores se torna difícil a nomenclatura do que seria propriamente dito como “geográfico” em sua obra.

Porem sabe-se que ele distinguiu a geografia física da geografia. A geografia física é uma sistemática de relações, enquanto a geografia se ocupa das relações de mutua dependência dos fenômenos. Suas formulações empíricas foram as que mais influenciaram a geografia posterior. Assim a geografia física em uma ciência de síntese que busca relações analógicas entre processos, que visa identificar conexões e encadeamentos universais. Sua proposta para este estudo é uma perspectiva intermediaria entre os dois níveis denominando este como “empirismo raciocinado”. Ele entendia existência não de uma mas de varias “geografias” que abordava fenômenos mais específicos e isolados.

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