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POLICIAL, UMA PATOLOGIA SOCIAL

Por:   •  5/3/2019  •  Resenha  •  6.849 Palavras (28 Páginas)  •  176 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

Escola de Engenharia e Direito

Geraldo José dos Reis Souza Filho

Paulo Vieira Oliveira

Tauan Cirqueira de Oliveira Sampaio

Disciplina: Filosofia, Ética e Cidadania  

Docente: Georgeocohama D. A. Archanjo

2016/1

Salvador
2016

Geraldo José dos Reis Souza Filho

Paulo Vieira Oliveira

Tauan Cirqueira de Oliveira Sampaio

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

POLICIAL, UMA PATOLOGIA SOCIAL

Trabalho apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil e Direito da Universidade Católica do Salvador, como requisito para aprovação da disciplina Filosofia , Ética e Cidadania, ministrada pelo Prof. Georgeocohama D. A. Arcanjo

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Salvador

2016

Sumário

INTRODUÇÃO:        4

1        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:        4

1.1        GERAL        4

1.2        REFERENTE AO OBJETO DO ESTUDO:        20

2        DESCRIÇÃO EMPIRICA        22

3        3-CONCLUSÃO        24

4        Referência Bibliográfica:        25

        

Introdução:

O trabalho atual foi inspirado nos Direitos de cidadania que deveriam atender a todos os indivíduos de uma sociedade e que, porém, exerce um paradoxo para alguns indivíduos que estão representando os dois papéis, de Estado e Cidadão, como é o caso do Policial que ao mesmo tempo em que defende os deveres do Estado os fere quando reivindica os seus direitos individuais, como no caso de greve.

Segundo a Constituição Federal de 1988, todo cidadão trabalhador tem o seu direito de greve assegurado, porém  segundo a Lei 7.783 de 1989 que regula o exercício do direito de greve para as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade e dá outras providências como também nega a greve para os Policiais Militares e dos Corpos de Bombeiros, forças auxiliares e reservas do Exército (C. F., art. 144, § 6º). É que, conjuntamente com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal e as Polícias Civis se responsabilizam, diretamente, pela preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, cada uma dessas instituições agindo no campo próprio de atuação. 

Face o exposto surge o conflito desses servidores públicos que permeiam ambas as normas gerando um caos social quando reivindicam as mesmas, haja vista que não podem atuar simultaneamente nestas. Pautados nesta dicotomia desenvolvemos uma analise deste caso permeando os conceitos e definições de modernidade, pós-modernidade, liberalismo e neoliberalismo bem como democracia, trabalhados em sala de aula. Estes estudos foram embasados nos textos fornecidos no conteúdo da matéria de Filosofia, Ética e Cidadania, o livro A massa da tropa, bem como acessos a conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores conforme listado nas referencias.

  1. Fundamentação teórica:

  1. Geral

Modernidade

Em se tratando de Modernidade, a princípio podemos dizer que trata-se de um período histórico, compreendido pelo espaço de tempo entre o fim do século XV e o fim do século XIX. Entretanto, mais do que isso, a Modernidade pode ser compreendida como a denominação de um conjunto de importantes fenômenos sociais que foram o resultado de uma série de eventos marcantes na Europa Ocidental.

Dentre os eventos que deixaram sua marca na Modernidade estão a Expansão Marítima Europeia, que surgiu no fim do século XV, acompanhada do Colonialismo que a sucedeu. A Europa Ocidental, que existia praticamente isolada política e economicamente de outras culturas e que possuía uma relativa homogeneidade religiosa e intelectual passou a ter, por meio do comércio e de intercâmbios populacionais, contato com diferentes povos e culturas, e com a riqueza e diversidade de produtos de novos territórios.

Esse cenário foi responsável por um impacto social e econômico inédito, não apenas na Europa, como também nas próprias colônias. Nesse sentido, não se pode olvidar da grande quantidade de pessoas que se mudaram ou foram levadas para terras distantes das onde nasceram, como escravos africanos e colonos europeus para a América e colonos para a Ásia e África. O resultado é que junto com estas pessoas foi também transportada parte de sua cultura nativa.

Dadas tais trocas e as influencias causadas pelo impacto da existência de outras culturas, começam a surgir, na Europa, movimentos intelectuais e religiosos diametralmente opostos à hegemonia de pensamento existente. Estes movimentos, a princípio, foram o Humanismo e a Reforma Protestante, ambos ocorridos no século XVI, que juntos destituíram o monopólio das “verdades” que estavam sob tutela da Igreja Católica questionando as verdades constituídas e deixando, assim, aberto o caminho para o surgimento do Iluminismo séculos depois.

A construção ideológica que se convencionou chamar de Iluminismo teve como principal consequência a Revolução Francesa. O paradigma iluminista, bem como os precursores do método empirista, que acreditavam que o conhecimento verdadeiro estava na experiência a partir dos sentidos, estabeleceram a razão e a ciência como a forma verdadeira de se conhecer o mundo.

Diante da Revolução, a monarquia francesa e seu poder assegurado pela provisão divina foram derrubados diante do fortalecimento dos ideais igualitários e do racionalismo. Nesse momento, fortalecia-se o pressuposto de igualdade (em que nenhum homem estaria acima de outro, nem mesmo o Rei). Tais ideais, mais adiante, seriam responsáveis pelo ponto de partida para os primeiros movimentos democráticos nas Américas.

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