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PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O PERÍODO DE GABINETE DA ANTROPOLOGIA (O DIFUCIONISMO E O EVOLUCIONISMO) E O PERÍODO MARCADO PELO INÍCIO DO TRABALHO DE CAMPO QUE TEVE COMO PRINCIPAIS EXPOENTES F. BOAS E B. MALINOWSKI

Por:   •  23/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  365 Palavras (2 Páginas)  •  631 Visualizações

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O período de gabinete trata da Antropologia em que marca a existência de duas escolas: difucionista e evolucionista. Essas duas escolas marcam o início dos estudos sobre a origem do homem. A forma como alguns estudiosos acreditavam como seria a explicação para a origem da humanidade, a busca pelo conhecimento da forma mais simples da formação da organização social.

Na escola evolucionista, destaca-se as obras de Charles Darwim, um período influenciado pela seleção natural. O pensamento de Darwim estava voltado para tentar explicar o surgimentos das mais diversas espécies de seres vivos, não se concentrava apenas na humanidade, através de sua evolução, surgindo também, como contraponto de Darwin, Herbert Spencer, que mesmo diferindo em alguns pontos, ficou conheci como darwinismo social (ERIKSEN; NIELSEN, 2007).

Para o evolucionismo, existia apenas uma raça era legitima, que deveria ser estudada, concentrando na comunidade europeia, considerada como a mais evoluída para o evolucionismo, defendida por Adolf Bastian, que acreditava a pregava que a raça humanada tinha apenas um caminho para a sua evolução (ERIKSEN; NIELSEN, 2007).

O difucionismo surge então como uma resposta para o evolucionismo, mais moderno, contemporâneo, voltado para a crença de uma evolução cultural, evolução essa que se baseava em outras, advindo de outras culturas, que contribuíram para a formação de outras culturas, pautadas em duas correntes principais: alemã e britânica (LAPLANTINE, 2003).

Essas correntes do difucionismo tinham pensamentos diferentes, a alemã creditava que os traços culturais se difundiam em círculos para outras regiões; já a britânica acreditava que existia apenas um centro cultural primordial, dando origens as demais culturas (LAPLANTINE, 2003). Uma cultura central da qual se difundia outras culturas.

Na antropologia moderna, encontra-se o pensamento de B. Malinowski, que pregava que as sociedades deveriam ser estudadas como um todo, possuidor de uma lógica interna, o difuncionismo.

Na escola funcionalista, tem-se F. Boas, que centralizada seus estudos em homem- meio-cultura-sociedade, precursor da antropologia moderna que que apresentou contrapontos as demais escolas, mudando o foco do estudo da antropologia (LAPLANTINE, 2003).

Esses dois momentos da história da antropologia, apresentam pensamentos diferenciados sobre a forma de estudar a origem da humanidade. Uma com técnicas mais modernas e outras com pensamentos votados para o estudo de uma única sociedade, uma única cultura.

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