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Populismo

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Por:   •  15/9/2014  •  Resenha  •  336 Palavras (2 Páginas)  •  449 Visualizações

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Para entendermos o porque dessa imagem, precisamos voltar no tempo, na época onde os governantes eram considerados "representantes divinos na terra" e que era vontade de algum deus este governar os demais. Na idade média, a filosofa Marilena Chauí explica que o poder teológico-político "(...) é teocrático, pertence a Deus e Dele vem aos homens por Ele escolhidos para representá-lo. O fundamento dessa ideia encontra-se (...) numa passagem do Antigo Testamento (...) em que se lê que 'Todo poder vem do Alto/por mim reinam os reis e governam os príncipes" (...)." (CHAUÍ, Marilena, Iniciação à filosofia, cap. 32, pág. 333, ed. 2010) [grifado]. E, na mesma obra, a filosofa conta que ainda na Idade Média, "o rei, porque escolhido por Deus, Dele recebe a lei, ou, como dizem os teólogos juristas, o rei traz a lei em seu peito e o que apraz o rei tem força de lei." (CHAUÍ, Marilena, Iniciação à filosofia, cap. 32, pág. 333, ed. 2010).

Logo, percebemos que essa ideia de governo advindo de forças místicas não é algo atual, visto que já na Idade Média, essa ideia já era estudada, formulada, organizada e praticada.

Já o populismo faz parte de um conjunto de determinações sociais, juntamente com o clientelismo e o vanguardismo, considerado também um sub-sistema político.

Darei uma breve explanação sobre clientelismo e vanguardismo, logo depois, me deterei mais no populismo.

Tem-se por clientelismo: “Um sistema de controle de fluxo de recursos materiais e de intermediação de interesses, no qual não há número fixo ou organizado de unidades constitutivas. As unidades constitutivas do clientelismo são agrupamentos, pirâmides ou redes baseados em relações pessoais que 3 repousam em troca generalizada. As unidades clientelistas disputam frequentemente o controle do fluxo de recursos dentro de um determinado território. A participação em redes clientelistas não está codificada em nenhum tipo de regulamento formal; os arranjos hierárquicos no interior das redes estão baseados em consentimento individual e não gozam de respaldo jurídico.” (NUNES, Edson. Gramática Política do Brasil: clientelismo e insulamento burocrático.)

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